Insurgências e irrupções: sobre corpos vivos e re-existência em “Nós choramos pelo Cão Tinhoso”
DOI:
https://doi.org/10.11606/va.i41.191083Palavras-chave:
re-existências, perspectivas decoloniais, Ondjaki, Luís Bernardo HonwanaResumo
No âmbito da arte literária, o conto do escritor angolano Ondjaki (2007), “Nós choramos pelo
Cão-Tinhoso”, em dialogia à narrativa do moçambicano Honwana (2017), “Nós matamos o Cão Tinhoso!”, materializa-se como lugar privilegiado de afirmação ética, estética e política de outros modos de ser, a partir da criação de brechas capazes de subverter elementos que compõem as lógicas coloniais. A partir de reflexões de Maldonado-Torres (2018) sobre a arte como um dos exercícios centrais para criação de possibilidades de libertação, o presente artigo pretende analisar como formas de re-existência podem ser representadas na literatura produzida em contextos que visam superar a lógica colonial.
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