Origins of online misogyny and digital violence towards women journalists

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-677X.rum.2022.202081

Keywords:

Misoginia on-line, Jornalistas mulheres, Violência digital de gênero

Abstract

This paper investigates the origins of the formulation of online misogyny from the practice of trolling and the phenomenon known as gamergate, in 2014, and the organization of groups openly against women on the internet, as well as the use of their practices in attacks on women journalists, making the network a hostile environment for this category. This analysis is situated in the dimension of patriarchy, referring to the triple effect of digital violence against women journalists. In particular, the case of journalist Patrícia Campos Mello was analyzed during the episode of the Joint Parliamentary Commission of Inquiry (CPMI) of Fake News. It is concluded that digital violence against women journalists has characteristics of gender-based violence, based on gendertrolling.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Daniela Osvald Ramos, Universidade de São Paulo

    Professora do Departamento de Comunicações e Artes da Escola de Comunicações e Artes da USP e no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação (ECA/USP). Pesquisadora no Núcleo de Estudos da Violência (NEV/USP) e nos grupos Comunicação Digital (COM+) e Semiótica da Comunicação (ECA/USP).

References

ALECRIM, E. O que são os chans da deep web e por que eles são associados a massacres. Tecnoblog, [s. l.], 2019. Disponível em: https://bit.ly/3UDSkDC. Acesso em: 7 ago. 2020.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE JORNALISMO INVESTIGATIVO – ABRAJI. Abraji faz levantamento sobre violência a mulheres jornalistas. São Paulo, 2020. Disponível em: https://bit.ly/3UOwihu. Acesso em: 5 ago. 2020.

BYTE. Grupo chamado de “anões” usa o 55chan para atacar mulheres e travestis no Twitch. Grupo Terra, [s. l.], 2017. Disponível em: https://bit.ly/3hHIh1W. Acesso em: 11 set. 2022.

CARRERA, I.; CISCATI, R. Gamergate e a guerra contra mulheres no videogame. Época, Rio de Janeiro, 2014. Disponível em: http://glo.bo/3UTRCln. Acesso em: 7 ago. 2020.

DECLERCQ, M. Nos chans, se celebra o massacre na escola de Suzano. Vice, São Paulo, 2019. Disponível em: https://bit.ly/2UBoyR1. Acesso em: 3 ago. 2020.DECLERCQ, M. PF prende notório troll racista, misógino e homofóbico das redes brasileiras. Vice, São Paulo, 2018. Disponível em: https://bit.ly/3g8eAGY. Acesso em: 8 ago. 2020.

EIRAS, N. MGTOWs: eles desprezam tanto as mulheres que decidiram ficar sozinhos. Universa UOL, [s. l.],, 2019. Disponível em: https://bit.ly/3E45zGR. Acesso em: 20 maio 2020.ESTADÃO. Membros do 55chan atacam Estadão. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 2010. Disponível em: https://bit.ly/3ttUZnv. Acesso em: 11 set. 2022.

GUTSCHE, R. E.; HESS, K. Placeification: the transformation of digital news spaces into “places” of meaning. Digital Journalism, [s. l.], v. 8, n. 5, p. 1-11, 2020. 10.1080/21670811.2020.1737557. Acesso em: 7 jun. 2020.HØIBY, M. The “triple effect” silencing female journalists online: a theoretical exploration. In: LARSEN, A.; FADNES, I.; KRØVEL, R. (ed.). Journalist safety and self-censorship. London: Routledge, 2020. p. 100-113.

JORGE, M. P. O Twitter é máquina de moer gente. Folha de S. Paulo, São Paulo, 2022. Disponível em: https://bit.ly/3E1WAWy. Acesso em: 7 jun. 2020.

KEBIAN, G. B.; SALLES, D. G.; RAMOS, D. O. A violência digital contra jornalistas mulheres como estratégia de desinformação. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DO GRUPO DE PESQUISA SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA – SISSREP: Violências de Gênero e suas Interfaces Contemporâneas, 1., 2022, Salvador. Anais […]. Salvador: UnaCoaching, 2022.

KOIRALA, S. Female journalists experience of online harassment: a case study from Nepal. Open Access Journal, [s. l.], v. 8, n. 1, p. 47-56, 2020. DOI: 10.17645/mac.v8i1.2541.

MANTILLA, K. Gendertrolling: how misogyny went viral. Califórnia: Praeger, 2015.

MANTILLA, K. Understanding the difference between generic harassment and gendertrolling. Women’s Media Center, [s. l.], 2016. Disponível em: https://bit.ly/3GkXGj7. Acesso em: 4 ago. 2020.

MELLO, P. C. A máquina do ódio: notas de uma repórter sobre fake news e violência digital. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.

PASQUALE, F. A esfera pública automatizada. Líbero, São Paulo, ano XX, n. 39, p. 17-35, 2017. Disponível em: https://bit.ly/3X5Zrqm. Acesso em: 11 set. 2022.

POSETTI, J. et al. The chilling: global trends in online violence against women journalists. Paris: Unesco, 2021. (Research discussion paper). Disponível em: https://bit.ly/3E7DGOb. Acesso em: 11 set. 2022.

SÁ, N. New York Times apoia que seus jornalistas ‘se afastem’ do Twitter. Folha de S. Paulo, São Paulo, 2022. Seção Opinião. Disponível em: https://bit.ly/3GfHijx. Acesso em: 11 set. 2022.

SANTANA, J. Mulheres jornalistas recebem mais que o dobro de ofensas que colegas homens no Twitter. AzMina, Seção Reportagens, 2021. Disponível em: https://bit.ly/3ULXEoi. Acesso em: 8 ago. 2020.

WENDLING, M. Alt Right: From 4chan to the White House. Londres: Pluto Press, 2018.

VAN DEURSEN, F. Por trás da rede antissocial: 4chan. Superinteressante, São Paulo, 2011. Seção Tecnologia. Disponível em: https://bit.ly/3UzSagt. Acesso em: 8 ago. 2020.

Published

2022-12-30

Issue

Section

Dossier

How to Cite

Origins of online misogyny and digital violence towards women journalists. RuMoRes, [S. l.], v. 16, n. 32, p. 39–57, 2022. DOI: 10.11606/issn.1982-677X.rum.2022.202081. Disponível em: https://revistas.usp.br/Rumores/article/view/202081.. Acesso em: 19 may. 2024.