Talking bodies and (in)visible faces: body, sexuality and feminism in “Moça, você é machista”

Authors

  • Josefina de Fatima Tranquilin-Silva School of Higher Education in Advertising and Marketing (ESPM) and University of Sorocaba (Uniso), Brazil.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-677X.rum.2016.116329

Keywords:

youth digital activism, body and feminism, identity politics, visibility politics, politicity

Abstract

The article proposes reflections from a look directed at youth subjectivities experiences, with special focus on issues about the feminist activism in digital spaces. Its methodological locus is the page “Moça, você é machista” / “Girl, you are sexist” and its objective is to analyze the digital feminism visibility and the female body as an instrument of the fight for freedom. We conclude that the activism and the visibility consisting of “Moça” lead to identity politics, which engage politicity actions from the youth, commonly through a negotiated resistance to the power structures. Ethnography is the methodology used.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Josefina de Fatima Tranquilin-Silva, School of Higher Education in Advertising and Marketing (ESPM) and University of Sorocaba (Uniso), Brazil.
    Postdoctoral fellow at the School of Higher Education in Advertising and Marketing (ESPM) and professor at the University of Sorocaba (Uniso), Brazil.

References

DE MARÇO sempre é bom lembrar… Moça, você é machista, [s.l.], 2015. Facebook. Disponível em: <https://www.facebook.com/pg/MocaVoceEMachista/photos/?tab=album&album_id=778186238941025>. Acesso em: 26 jan. 2017.

BALBINO, J. ‘Moça, você é machista’: trans criam maior página feminista do país. G1, Varginha, 8 mar. 2015. Disponível em: <http://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2015/03/moca-voce-e-machista-trans-criam-maior-pagina-feminista-do-pais.html>. Acesso em: 26 jan. 2017.

BALIEIRO, F. F.; PRADO, J. Mídias, gênero, sexualidade e intersecções: entrevista com Iara Beleli. Norus, Pelotas, v. 3, n. 3, p. 102-111, jan./jun 2015. Disponível em: <https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/NORUS/article/view/6367/4458>. Acesso em: 26 jan. 2017.

BATISTA, J. C. Das dimensões às capacidades comunicativas: apontamentos sobre o (ciber)ativismo na perspectiva da teoria da ação coletiva. Temática, João Pessoa, v. 8, n. 11, nov. 2012. Não paginado. Disponível em: <http://www.insite.pro.br/2012/Novembro/ciberativismo_teoria_acaocoletiva.pdf>. Acesso em: 19 jan. 2017.

BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.

CAMPANHA dia das mulheres 2016. Moça, você é machista, [s.l.], 2016. Facebook. Disponível em: <https://www.facebook.com/pg/MocaVoceEMachista/photos/?tab=album&album_id=965931590166488>. Acesso em: 26 jan. 2017.

CANEVACCI, M. Fetichismos visuais: corpos erópticos e metrópole comunicacional. São Paulo: Ateliê, 2008.

CERTEAU, M. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 1994.

DAVIS, A. A importância do trabalho ativista… Ssex Bbox, [s.l.], 14 fev. 2016. Facebook. Disponível em: <https://www.facebook.com/SSEXBBOXDoc/photos/a.169869773058875.38195.145951285450724/1034793489899828/?type=3&theater>. Acesso em: 26 jan. 2017.

FEIXA, C.; NILAN, P. Uma juventude global? Identidades híbridas, mundos plurais. Política e Trabalho: Revista de Ciências Sociais, João Pessoa, n. 31, p. 13-28, set. 2009.

FOUCAULT, M. História da sexualidade: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1988. v. 1.

GARCIA, W. Corpo e fotografia e Erwin Olaf: estudos contemporâneos. In: COSTA, H. et al. (Orgs.) Retratos do Brasil homossexual: fronteiras, subjetividades e desejos. São Paulo: Edusp, 2010.

GREINER, C. O corpo: pistas para estudos indisciplinares. São Paulo: Annablume, 2005.

GROSSI, P. K. (Org.) Violências e gênero: coisas que a gente não gostaria de saber. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2012. Disponível em: <https://books.google.com.br/books?id=EgaegHUfNJMC&printsec=frontcover&hl=pt-BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false>. Acesso em: 26 jan. 2017.

HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 1998.

JOVENS fizeram feminismo crescer em quantidade e qualidade, diz pioneira. Rede Brasil Atual, São Paulo, 17 fev. 2016. Cidadania. Disponível em: <http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2016/02/2018jovens-fizeram-o-feminismo-crescer-em-quantidade-e-qualidade2019-afirma-pioneira-2127.html>. Acesso em: 19 jan. 2017.

LOURO, G. L. O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

______. Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria Queer. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.

MISKOLCI, R. A gramática do armário: notas sobre segredos e mentiras em relações homoeróticas masculinas mediadas digitalmente. In: PELÚCIO, L.; SOUZA, L. A. F.; SABATINE, T. T. (Org.). Olhares plurais para o cotidiano: gênero, sexualidade e mídia. Marília: Cultura Acadêmica, 2012. p. 35-52.

O BRASIL entre muros. Debate com Christian Dunker, Vladimir Safatle, Maria Rita Kehl e Paulo Arantes. São Paulo: TV Boitempo, 2015. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=WkOpY4CiWY4 >. Acesso em: 26 jan. 2017.

PRECIADO, B. Manifesto contrassexual: práticas subversivas de identidade sexual. São Paulo: n-1 Edições, 2014.

RAMÍREZ, L. G.; OLIVEIRA, R. C. A. Movimientos juveniles y usos de las tecnologias digitales em América Latina. In: CUBIDES, H.; BORELLI, R. U.; VÁZQUEZ, M. (Ed.). Juventudes latinoamericanas: prácticas socioculturales, políticas y políticas públicas. Buenos Aires: CLACSO, 2015. p. 183-213.

RINCÓN, O. Narrativas mediáticas: o cómo se cuenta la sociedad del entretenimiento. Barcelona: Gedisa, 2006.

ROCHA, R. L. M. Corpos significantes na metrópole discursiva: ensaio sobre fetichismo visual e ativismo juvenil. Significação, São Paulo, v. 39, n. 37, p. 126-146, 2012.

______. Cultura da visualidade e estratégias de (in)visibilidade. In: ENCONTRO DA COMPÓS – Grupo de Trabalho Comunicação e Cultura, 15., 2006, Bauru. Anais… Belo Horizonte: 2006.

______. Políticas de visibilidade, juventude e culturas do consumo: um caso (de imagem) nacional. In: CONGRESSO DA LUSOCOM, 8., 2009, Lisboa. Anais… Lisboa: Lusocom, 2009. p. 983 997.

STREY, M. N. Violência e gênero: um casamento que tem tudo para dar certo. In: GROSSI, P. K. Violências e gênero: coisas que a gente não gostaria de saber. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2012.

TÉLLEZ, A. S. Imaginários urbanos. São Paulo: Perspectiva, 2001.

TRANQUILIN-SILVA, J. F. Como os jovens lidam com o erotismo? Narratividades eróticas juvenis nos ambientes digitais. In: CONGRESSO INTERNACIONAL EM COMUNICAÇÃO E CONSUMO, 4., 2014, São Paulo. Anais… São Paulo: COMUNICON, 2014. Disponível em: <http://www.espm.br/download/Anais_Comunicon_2014/gts/gt_cinco/GT05_TRANQUILIN.pdf >. Acesso em: 23 jun. 2016.

______. Sou santa, sou puta, sou filha da luta: narratividades juvenis em “Moça, você é machista”. In: CONGRESSO INTERNACIONAL EM COMUNICAÇÃO E CONSUMO, 5., 2015, São Paulo. Anais… São Paulo: ESPM, 2015. Disponível em: <http://bit.ly/2kLm2Zf>. Acesso em: 19 jan. 2017.

TRANQUILIN-SILVA, J. F.; CAMINHA, M. “Moça, você é Machista”: narratividades juvenis sobre sexualidades e gênero: (re)apropriações de matrizes tradicionais da cultura de massas. In: REUNIÓN DE ANTROPOLOGÍA DEL MERCOSUR, 11., 2015, Montevideo. Anais… Montevideo: Universidad de la Republica, 2015. Disponível em: <http://bit.ly/2kkjS2r>. Acesso em 18 fev. 2016.

VASCONCELLOS, V. Entrevista [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <https://www.facebook.com/fina.tranquilin> em 2015.

WILTON, G. Corpo e fotografia em Erwin Olaf: estudos contemporâneos. In: COSTA, H. et al. (Orgs.). Retratos do Brasil homossexual: fronteiras, subjetividades e desejos. São Paulo: Imprensa Oficial: Edusp, 2010. p. 269-279.

WAISELFISZ, J. J. Mapa da violência 2015: homicídio de mulheres no Brasil. Brasília, DF: Unesco Brasil, 2015. Disponível em: <http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2015/MapaViolencia_2015_mulheres.pdf>. Acesso em: 19 jan. 2017.

WOODWARD, K. Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. In: SILVA, T. T. (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. 15. ed. Petrópolis: Vozes, 2009. p. 7-72.

Published

2016-12-17

Issue

Section

Articles

How to Cite

Talking bodies and (in)visible faces: body, sexuality and feminism in “Moça, você é machista”. RuMoRes, [S. l.], v. 10, n. 20, p. 234–255, 2016. DOI: 10.11606/issn.1982-677X.rum.2016.116329. Disponível em: https://revistas.usp.br/Rumores/article/view/116329.. Acesso em: 26 jun. 2024.