Towards a transformative journalism
recognition dynamics in Presos que menstruam
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-677X.rum.2019.160574Keywords:
Reportage, recognition, reflexivity, feminism, genderAbstract
This paper aims to problematize how some journalistic experiences, mainly reportages in which non-normative female bodies are represented in a self-reflexive and positioned approach, can dialogue with an anti-predicative recognition theory. From the analyses of Presos que menstruam, written by Nana Queiroz with a strong feminist perspective, the objective is to discuss its political aspects in relation to a transformative and disidentitarian recognition, as well as its importance in denaturalizing the violent normalization of bodies in terms of gender. At the same time, the inevitable limits of these efforts in the journalistic field are displayed.
Downloads
References
BENJAMIN, W. O narrador: considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. In: BENJAMIN, W. Obras escolhidas: magia e técnica, arte e política. 7. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. p. 197-221.
BUTLER, J. Vida precária. Contemporânea, São Carlos, n. 1, p. 13-33, 2011.
BUTLER, J. Relatar a si mesmo: crítica da violência ética. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015a.
BUTLER, J. Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015b.
BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. 11. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016.
BUTLER, J. Corpos em aliança e a política das ruas: notas para uma teoria performativa de assembleia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.
CISNE, M. Feminismo e consciência de classe no Brasil. São Paulo: Cortez, 2015.
COELHO, S. Por um feminismo queer: Beatriz Preciado e a pornografia como pré-textos. Ex Aequo, Lisboa, n. 20, p. 29-40, 2009.
FRASER, N. Mapeando a imaginação feminista: da redistribuição ao reconhecimento e à representação. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 15, n. 2, p. 291-308, 2007.
HARAWAY, D. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, Campinas, v. 5, p. 7-41, 1995.
HARDING, S. A instabilidade das categorias analíticas na teoria feminista. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 1, n. 1, p. 7-31, 1993.
HONNETH, A. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. São Paulo: Editora 34, 2009.
LAURETIS, T. A tecnologia do gênero. Bloomington: Indiana University Press, 1987.
MEIJER, I.; PIRNS, B. Como os corpos se tornam matéria. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 10, n. 1, p. 155-167, 2002.
PIGLIA, R. La forma inicial. Buenos Aires: Eterna Cadencia Editorial, 2015.
PRECIADO, P. B. Multidões Queer: notas para uma política dos “anormais”. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 19, n. 1, p. 11-20, 2011.
PRECIADO, P. B. Manifesto contrassexual. São Paulo: n-1 edições, 2017.
QUEIROZ, N. Presos que menstruam: a brutal vida das mulheres − tratadas como homens − nas prisões brasileiras. Rio de Janeiro: Record, 2015.
SAFATLE, V. Dos problemas de gênero a uma teoria da despossessão necessária: ética, política e reconhecimento em Judith Butler. In: BUTLER, J. Relatar a si mesmo: crítica da violência ética. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015a. p. 173-196.
SAFATLE, V. Por um conceito “antipredicativo” de reconhecimento. Lua Nova, São Paulo, n. 94, p. 79-116, 2015b.
SAFATLE, V. Só mais um esforço. São Paulo: Três Estrelas, 2017.
SARDENBERG, C. Da crítica feminista à ciência a uma ciência feminista? Estudos Feministas, Florianópolis, v. 11, p. 1-35, 2007.
SERELLE, M. A reportagem autorreflexiva: o encontro com o Outro entre textos e paratextos jornalísticos. Revista Famecos, Porto Alegre, v. 25, n. 3, p. 1-15, 2018.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Declaro a total e irrestrita cessão de direitos autorais sobre o texto enviado para publicação na Rumores – Revista Online de Comunicação, Linguagem e Mídias. Entendo que o conteúdo do artigo é de minha inteira responsabilidade, inclusive cabendo a mim a apresentação de permissão para uso de imagens, ilustrações, tabelas, gráficos de terceiros que, porventura, venham a integrá-lo.