The imagetic constitution of an idyllic Belém: trans-historicity and movement of images on Port of Pará’s policies
DOI:
https://doi.org/10.1590/1982-02672021v29e48Keywords:
Policies, Port of Pará, Belém, Modernity, Trans-historic imagesAbstract
Based on its trans-historical aspects and imagetic reverberations of an engraving of the city of Belém that illustrates policies of Port of Pará Company, this work analyzes a collective memory of the city based on its modernity spectra. The policies, historiographical documents, and transactional mercantile tools of that context represent the dynamic scenario on which the city structures functioned on the rubber cycle boom. The engravings not only offer interpretations of the city through a developmentalist and cosmopolitan perspective, but also constitute writings of a memorial urban nostalgia, of visionary melancholic and utopian projection. The engravings are based on the movement of images due to the rearrangement of buildings and urban morphology of Belém, which represents several historical moments of the city. From a Warburguian perspective, this work analyzes this imagetic operation that synthesizes the strong idyllic power of a certain experience of modernity in a peripheric capital.
Downloads
References
FONTES IMPRESSAS
A PROVÍNCIA DO PARÁ. Belém: [s. n.], 28 abr. 1906.
O PAIZ. Rio de Janeiro: [s. n.], 3 nov. 1909. Ed. 9161.
LIVROS, ARTIGOS E TESES
BAENA, Antonio Ladisláo Monteiro. Compêndio das Eras da Provincia do Pará. Belém: Universidade Federal do Pará, 1969.
BENCHIMOL, Jaime Larry. Pereira Passos: um Haussmann tropical. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes, 1992.
BENJAMIN, Walter. Passagens. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006.
BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1986.
BRASIL. Decreto nº 5.978, de 18 de abril de 1906. Concede ao engenheiro Percival Farquhar autorização para executar as obras de melhoramento do porto de Belém, no Estado do Pará. Diário Official, [s. l.], p. 2392, 8 maio 1906a.
BRASIL. Decreto nº 6.283, de 20 de dezembro de 1906. Concede autorização á Companhia “Port of Pará” para funccionar na Republica. Diário Official, [s. l.], p. 7191, 26 dez. 1906b.
CASTRO, Fabio Fonseca. A cidade Sebastiana: era da borracha, memória e melancolia numa capital da periferia da modernidade. Belém: Edição do Autor, 2010.
CHOAY, Françoise. O urbanismo. São Paulo: Perspectiva, 1999.
COMPANHIA DOCAS DO PARÁ. Porto de Belém. Belém: [s. n.], 1977.
CORAZZA, Sandra Mara et al. Escrileituras: um modo de ler-escrever em meio à vida. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 40, n. 4, p. 1029-1043, 2014. Doi: <https://doi.org/10.1590/S1517-97022014121435>.
DUARTE, Cristóvão. Belém do Pará, na virada do século XIX: modernidade no plano urbanístico de expansão da cidade. 1997. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1997.
FURTADO, Luciana Martins. Nas pedras do caes: cidade, cotidiano e trabalho – Belém do Pará (1852-1912). 2015. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal do Pará, Belém, 2015.
GAULD, Charles A. Farquhar, último titã: um empreendedor americano na América Latina. São Paulo: Cultura, 2006.
HALLE, A. Port of Pará. In: UNION OF AMERICAN REPUBLICS. Bulletin of the Pan American Union. Washington, DC: The Union, 1912. v. 35, p. 682-698.
JONES, Owen. The grammar of ornament. London: Day and Son, 1856.
JÚNIOR, Peregrino. Chegada de um peregrino. In: MARANHÃO, Haroldo. Pará, capital: Belém: memórias & pessoas & coisas & loisas da cidade. Belém: Supercores, 2000.
LIMA, José Júlio Ferreira; EIRÓ, Jorge; NUNES, Mateus Carvalho. Perspectivas da cidade e a cidade em perspectiva: A mídia estatal e os planos urbanísticos da Região Metropolitana de Belém. In: CASTRO, Edna Maria Ramos de; ALVES, Suely Rodrigues (orgs.). Anais do II Seminário Internacional América Latina: política e conflitos contemporâneos. Belém: Naea,
p. 3001-3015.
LIMA, José Júlio; NUNES, Mateus Carvalho; EIRÓ, Jorge. Cidade, imagem, embelezamento: desenhos em perspectiva dos planos urbanísticos para Belém. Arquitextos, São Paulo, v. 19, n. 221.02, 2018.
MENDONÇA, Isabel Mayer Godinho. António José Landi (1713-1791): um artista entre dois continentes. Coimbra: Calouste Gulbenkian, 2003.
NUNES, Marcia Cristina Ribeiro Gonçalves. Rumo ao Boulevard da República: entre a cidade imperial e a metrópole republicana. 2017. Tese (Doutorado em História) – Universidade Federal do Pará, Belém, 2017.
NUNES, Marcia Cristina Ribeiro Gonçalves. O Boulevard da República: um boulevard cais na Amazônia. Curitiba: Appris, 2020.
NUNES, Mateus Carvalho. Warburg, Agamben, Deleuze: a imagem e a filosofia da diferença.
MODOS: Revista de História da Arte, Campinas, v. 4, n. 3, p. 210-223, 2020. Doi: <https://doi.org/10.24978/mod.v4i3.4568>.
PARÁ. Relatório do Governo da Província. Relatório apresentado a Assembléa Legislativa da Província do Pará na primeira sessão da XIII legislatura pelo Exmº Presidente da Província Dr. Francisco Carlos de Araújo Brusque em [ilegível] setembro de 1862. Pará: Typ. de Frederico Carlos Ruossard, 1862.
PARÁ. Relatório do Governo da Província. Relatorio apresentado á Assembléa Legislativa Provincial na segunda sessão da 17.a legislatura pelo dr. Abel Graça, presidente da provincia. Pará: Typ. do Diario do Gram-Pará, 1871.
PARÁ. Relatório do Governo Província do. Relatório apresentado à Assembleia Legislativa Provincial na 2ª sessão da 22ª legislatura em 15 de fevereiro de 1881 pelo Exm.º Sr. Dr. José Coelho da Gama e Abreu. Pará: [s. n.], 1881.
PENTEADO, Antonio Rocha. O sistema portuário de Belém. Belém: UFPA, 1973.
PINON, Pierre. L’haussmannisation: réalité et perception en Europe. In: LORTIE, Andre (ed.). Paris s’exporte: architecture modèle ou modèles d’architectures. Paris: Pavillon de l’ArsenalPicard, 1995.
SARGES, Maria de Nazaré. Belém: riquezas produzindo a Belle Époque (1870-1910). Belém: Paka-Tatu, 2010.
SCHWEBEL, João André. Collecçam dos prospectos das aldeas, e lugares mais notaveis que se acham em o mapa que tiraram os engenheiros de expediçam principiando da cidade do Pará the a aldeã de Mariua no Rio-Negro, onde se acha o arrayal, alem dos prospectos de outras tres ultimas aldeas chamadas Camarâ, Bararuâ, Dari; situadas no mesmo rio.
[S. l.: s. n.], 1756.
SOARES, Elizabeth Nelo (org.). Largos, coretos e praças de Belém – PA. Brasília, DF: Iphan, 2009.
SOUZA, Roseane Silveira de. Teatro da paz: histórias invisíveis em Belém do Grão-Pará. Anais do Museu Paulista, São Paulo, v. 18, n. 2, p. 93-121, 2010. Doi: <https://doi.org/10.1590/S0101-47142010000200003>.
SPELTZ, Alexander. Styles of Ornament. Leipzig: Brockhaus, 1910.
SPIX, Johann Baptist von. Viagem pelo Brasil: 1817-1820. Belo Horizonte: Itatiaia, 1981. v. 3.
TRINDADE, Elna Maria Andersen. O desenhador de Belém: Antônio José Landi e o movimento das imagens na Amazônia Colonial (1753-1791). 2017. Tese (Doutorado em História) – Universidade Federal do Pará, Belém, 2017.
WARBURG, Aby. Introdução à mnemosine. In: História de fantasmas para gente grande: escritos, esboços e conferências. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. p. 363-375
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Mateus Carvalho Nunes, Marcia Cristina Ribeiro Gonçalves Nunes, Jorge Eiró
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).