Artists From (The End of) The World: Self-Naming, Implication, and Creation

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2021.183668

Keywords:

Contemporary Art, Crossroads, Black Artists, Africana Womanism, Decolonial

Abstract

From the exhibitions “Preto ao Cubo” and “Fragrante Mostra de Arte”, held in the city of Juiz de Fora, and among the artists participating in both exhibitions, the article intends to read, think and write with works by the black women artists: Zaira Tarin, Paula Duarte and Iúna. Through poetry, they provide us reflections on self-naming, implication, and creations of the world. Starting with the exhibitions to immerse ourselves in the poetics of these three women, the goal of this article is to think with these concepts structured in their artistic works.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Carolina Primeira, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Brazil

    Carolina Primeira. Criatura poética. Doutoranda no Programa de Pós- graduação em Artes, Cultura y Linguagens da Universidade Federal de Juiz de Fora. Desenvolve pesquisa sobre identidade, relações raciais y pertencimento. Apresentou seu trabalho com a exposição individual “Dessemelhança Construída”, na Galeria Guaçuí (IAD- UFJF), em 2015, y no Sesc Três Rios (RJ), em 2019. Mestre em Belas Artes pela University of the Witwatersrand, África do Sul, em 2018. Membro do Laroyê! - terreiro de pesquisa com corpos, artes, culturas y linguagens decoloniais.

  • Malandro Vermelho, Universidade Federal de Juiz de Fora

    Vermelho Preto Rosa. Vermelho, y também preto y também rosa, é uma forma de vida-artificial de outrora rafael ribeiro. Criatura poética, arrisca poesias com carnes y palavras y coisas. (contra) mestre na área de teorias y processos poéticos interdisciplinares, é membro fundador do Laroyê! – terreiro de pesquisa com corpos, artes, culturas y linguagens decoloniais.

References

ANGELOU, Maya. Maya Angelou recites “Still I Rise”. 1978. Kindred Spirits: Contemporary African-American Artists (1992), Christine Mcconnell, 30min. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=NzQtGCw49uc. Acesso em: 19 nov. 2020.

ASANTE, Molefi Kete; MAZAMA, Ama (ed.). Encyclopedia of African Religion. Los Angeles: A SAGE Reference Publication, 2009.

ASSOCIAÇÃO Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil (ANTRA); INSTITUTO Brasileiro Trans de Educação (IBTE). Dossiê Assassinatos e violência conta Travestis e Transexuais no Brasil em 2018. 2019. Disponível em: https://antrabrasil.files.wordpress.com/2019/01/dossie-dos-assassinatos- e-violencia-contra-pessoas-trans-em-2018.pdf. Acesso em: 24 nov. 2020.

CARVALHO, Francione Oliveira; SILVA, Karina Pereira da. O preto ao cubo branco: “dos pesos que se carrega”. ESTÚDIO 27, Lisboa, v.10, n. 27, jul.-set. 2019, pp 77-85. Disponível em: https://docplayer.com.br/154110004-Estudio- 27-revista-estudio-artistas-sobre-outras-obras-volume-10-numero-27-julho- setembro-2019-trimestral-issn-e-issn.html. Acesso em: 24 nov. 2020.

GILLIAM, Doris Waddell. “I have to know who I am”: An Africana Womanist Analysis of Afro-Brazilian Identity in the Literature of Miriam Alves, Esmeralda Ribeiro e Conceição Evaristo. 2013. 160f. Tese (Doutorado em Filosofia) – College of Arts and Sciences, The Florida State University, Tallahassee, 2013.

GLISSANT, Édouard. Pela opacidade. Revista Criação & Crítica, São Paulo, n. 1, 2008, pp. 53-55.

GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In SILVA, Luiz Antônio Machado da Silva et al. Movimentos sociais urbanos, minorias e outros estudos. Coleção Ciências Sociais Hoje. Brasília: ANPOCS, 1983, pp. 223-244.

HOOKS, bell. Olhares negros: raça e representação. São Paulo: Elefante, 2019.

HUDSON-WEEMS, Clenora. Africana Womanism: Reclaiming Ourselves. 2ed. Michigan: Bedford Publishers Inc., 1998.

IÚNA. Portfólio. S/d, n.p. Disponível em: https://iunamare.wixsite.com/

KILOMBA, Grada. Memórias da Plantação episódios de Racismo Cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

LUZ, Milton. A História dos Símbolos Nacionais: a Bandeira, o brasão, o selo, o hino. Brasília: Senado Federal, 2005.

MBEMBE, Achile. Crítica da Razão Negra. Lisboa: Antígona, 2014.

MBEMBE, Achile. Sair da Grande Noite. Petrópolis: Vozes, 2019.

MILLS, Charles Wade. The Racial Contract. New York: Cornell University Press, 2014.

NASCIMENTO, Tatiana. escrevo o que (y como) eu quero. 3. fev. 2021. Disponível em: https://www.instagram.com/p/CK1ZNiYn47K/. Acesso em: 26 mar. 2021.

NAZARETH, Paulo. Paulo Nazareth. Epistemologias Comunitárias. Laboratório de Culturas e Humanidades, Belo Horizonte, UFMG, 2019. Disponível em: https:// labcult.eci.ufmg.br/epistemologiacomunitaria/index.php/paulo-nazareth/. Acesso em: 26 mar. 2021.

NJERI, Aza; RIBEIRO Katiúscia. Mulherismo Africana: práticas na diáspora brasileira. Currículo sem Fronteiras, vol. 19, n. 2, 2019, pp. 595-608.

PAIXÃO, Marcelo. A Lenda da Modernidade Encantada por uma crítica ao pensamento social brasileiro sobre relações raciais e projeto de Estado-nação. Curitiba: Editora CRV, 2014.

PRIMEIRA, Carolina. CAROLINA CERQUEIRA. S/d, n.p. Disponível em: https:// carolinacerqueira.weebly.com/. Acesso em: 25 mar. 2021.

RAMOS-SILVA, Luciene; NABOR JR (ed.). O Menelick 2 Ato, São Paulo, vol. 21, 2020.

SILVA, Vagner Gonçalves da. Exu O Guardião da Casa do Futuro. Rio de Janeiro: Pallas, 2015.

SILVA, Denise Ferreira da. A dívida impagável. São Paulo: Oficina de Imaginação Política e Living Commons, 2019.

SILVA, Denise Ferreira da. Depois que tudo for dito e feito. 2021. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=8FNwYmJyFiA. Acesso em: 25 mar. 2021.

STEPAN, Nacy Leys. A Hora da Eugenia: raça gênero e nação na América Latina. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2005.

TROUILLOT, Michel-Rolph. Silencing the Past Power and the Production of History. Boston: Beacon Press, 2015.

UNIVERSIDADE Federal de Juiz de Fora. Pensamento Subversivo 100 anos de L.H.O.O.Q.: catálogo. Catálogo de exposição em comemoração dos 100 anos da obra L.H.O.O.Q. de Marcel Duchamp, 16 de agosto de 2019 a 13 de setembro de 2019. Juiz de Fora, 2019. 56 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FANON, Frantz. Black skin, White masks. New York: Grove press, 1967.

HALL, Stuart. Da Diáspora: Identidades e Mediações Culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.

MBEMBE, Achille. Necropolítica biopoder soberania estado de exceção política da morte. Arte & Ensaios, Rio de Janeiro, n. 32, dez 2016. Disponível em: https:// revistas.ufrj.br/index.php/ae/article/view/8993/7169. Acesso em: 18 mar. 2020.

SANTOS, Renata Aparecida Felinto dos. A Construção da Identidade Afrodescendente por meio das Artes Visuais Contemporâneas: estudos de produções e de poéticas. 2016. 331f. Tese (Doutorado em Artes Visuais) – Instituto de Artes, Universidade Estadual Paulista, São Paulo, 2016.

TARIN, Zaira. Portfólio. Disponível em: https://cargocollective.com/ZairaTarin/ Zaira-Tarin. Acesso em: 11 Nov. 2020.

VERMELHO, Malandro. Excarnado: Como andar de viés pelos cosmos. Não publicado, 2020.

Published

2021-11-29

How to Cite

Primeira, C., & Vermelho, M. (2021). Artists From (The End of) The World: Self-Naming, Implication, and Creation. ARS, 19(42), 998-1033. https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2021.183668