Ser margarida em tempos de cólera: uma etnografia feminista na 6ª Marcha das Margaridas
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v33i2pe226312Palavras-chave:
Marcha das Margaridas, Feminismo Rural, Etnografia feminista, TerritórioResumo
Nesta apresentação, intencionamos destacar o protagonismo de mulheres do campo, das águas e das florestas – autodenominadas Margaridas – na luta por direitos no Brasil. Considerada hoje a maior ação de mulheres da América Latina, a Marcha agrega a luta por redistribuição, reconhecimento e representação desde os territórios, desafiando as estruturas do racismo, do patriarcado e do capitalismo, e as interdições historicamente direcionadas a elas, mulheres rurais. Essas mulheres desafiam as fronteiras do(s) próprio(s) feminismo(s), o(s) reelaborando a partir de suas experiências e especificidades. Traremos experiências comuns compartilhadas e etnografadas na 6ª Marcha das Margaridas, cuja culminância se deu em agosto de 2019, na capital federal.
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Referências
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Geertz, Clifford. 2009. Obras e vidas: o antropólogo como autor. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ.
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