Meeting (in) the dreams
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v32i2pe189178Keywords:
Dreams, Natures-Cultures, Human and Non Human RelationsAbstract
Writing about dreams is challenging. It is to believe in what is not seen, and having the curiosity to face the mysteries provided by dream experiences. There are two main objectives in this article: the first, to reflect on what some theorists have written about dreams, putting authors of indigenous ethnology and studies on afro brazilian religions into dialogue; the second, to think with dreams experiences in which relationships between humans and non-humans were fundamental: on the one hand, a deceased relative and a little dog; on the other hand, spirits of Pretas Velhas. Dreams can be one of the ways to understand relationships and events of losses, as well as the existence of other worlds, intertwining the individual and the collective, the human and the non-human.
Downloads
References
ANDRADE JÚNIOR, Lourival. 2013. “Adorei as Almas: Umbanda, Pretos Velhos e Escravidão”. XXVII Simpósio Nacional de História, Natal, 22-26. Disponível em: http://www.snh2013.anpuh.org/resources/anais/27/1364730161_ARQUIVO_Adoreiasalmas- XXVIISNH-textocompleto.pdf.
BORGES, Antonádia; COSTA, Ana C.; COUTO, Gustavo B.; CIRNE, Michelle; LIMA, Natascha de A. L.; VIANA Talita.; PATERNIANI, Stella Z. 2015. “Pós-Antropologia: As Críticas de Archie Mafeje ao Conceito de Alteridade e sua Proposta de uma Ontologia Combativa”. Revista Sociedade e Estado, Brasília, 30, no. 2: 347-368. https://doi.org/10.1590/S0102-699220150002000005.
CAMPOS, Raquel; DAHER, Andrea. 2013. “A antropologia da natureza de Philippe Descola.” Topoi, Rio de Janeiro, 14, no. 27: 495-517. https://doi.org/10.1590/2237-101X014027013.
CARNEIRO, Rosamaria. 2014. “De perto e de longe do que seria natural, mais natural e/ou humanizado: uma etnografia de grupos de preparo para o parto.” In Etnografias em serviços de saúde organizado por Jaqueline FERREIRA e Soraya FLEISCHER, 243-265. Rio de Janeiro: Garamond.
CSORDAS, Thomas J. 2008. Corpo/Cura/Significado. Porto Alegre: Editora da UFRGS.
ESPÍRITO SANTO, Diana. 2015. “Desagregando o espiritual: a fabricação de pessoas e de complexos espírito-matéria em práticas mediúnicas afro-cubanas.” Religião & Sociedade, 35, no. 1:216-236. https://doi.org/10.1590/0100-85872015v35n1cap10.
EVANS-PRITCHARD, E. E. 1976. Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande. Rio de Janeiro: Editora Zahar.
FERDINAND, Malcom. 2022. Uma ecologia decolonial: pensar a partir do mundo caribenho. SP: Ubu Editora.
FERRARI, F.; DULLEY, I.; PINHEIRO, J.; VALENTINI, L.; SZTUTMAN, R.; MARRAS, S. 2012. “O Apache era o meu reverso: entrevista com Roy Wagner”. Revista de Antropologia, v. 54, no. 2:955-978.
GLOWCZEWSKI, Barbara. 2015. “A cosmopolítica aborígene e a ecosofia de Guattari”. In: Devires totêmicos: cosmopolítica do sonho por Barbara GLOWCZEWSKI, 15-43. São Paulo: n-1 Edições.
GOLDMAN, Márcio. 2006. Como Funciona a Democracia: Uma Teoria Etnográfica da Política. Rio de Janeiro: 7 Letras.
GOLDMAN, Marcio. 2011. “O fim da antropologia”. Novos estudos CEBRAP, no. 89:195-211. https://doi.org/10.1590/S0101-33002011000100012.
GOLTARA, Diogo Bonadiman. 2018. “O Material e o Intangível em Casas de Oração de Linhas Africanas e Esotéricas no Sul do Espírito Santo”. Revista do Arquivo Público do Estado Espírito Santo, Vitória, ano II, no. 3: 129-141.
KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. 2015. A Queda do Céu: Palavras de um xamã yanomami. São Paulo: Companhia das Letras.
KOHN, Eduardo. 2016. Como os cães sonham. Ponto Urbe, 19, 1-35. https://doi.org/10.4000/pontourbe.3326.
LAPLANTINE, François. 2010. Antropologia da Doença. São Paulo: Editora WMF/ Martins Fontes.
LEITE, Luiz Felipe de Queiroga Aguiar. 2013. “Algumas Categorias para análise dos sonhos no Candomblé”. Prelúdios, Salvador, 1, no.1: 73-99.
LIGIÉRO, Dandara; LIGIÉRO, Zeca. 1998. Umbanda: Paz, Liberdade e Cura. Rio de Janeiro: Record/ Nova Era.
LIGIÉRO, Zeca. 2018. Iniciação à Umbanda. 1ª ed. Rio de Janeiro: Editora Pallas, 2018.
LOPES, Nei; SIMAS, Luiz Antônio. 2022. Filosofias Africanas: Uma Introdução. 6 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
MAFEJE, Archie. 2019 [2000] “Africanidade: uma ontologia combativa”. AbeÁfrica: Revista da Associação Brasileira de Estudos Africanos, 3, no. 3: 315-326. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/abeafrica/article/view/36475.
MAIZZA, Fabiana. 2017. “As Sete Meninas: reflexões sobre mulheres, experiências e efeitos Jarawara”. Cadernos Pagu, Unicamp, Campinas/São Paulo, no. 49: 01-32.
MARTIN, Nastassja. 2022. “O regressar da noite: reflexões sobre a vida onírica, aqui e ali”. Cadernos Selvagem. Disponível em: https://selvagemciclo.com.br/cadernos/. Dantes Editora Biosfera.
NASCIMENTO, Maria Sampaio. 2017. Giras de Pretos-Velhos em um Terreio de Umbanda: Lugares e Eventos de construção de Memórias-Afrobrasileiras. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Humanas e Naturais,Vitória.
RODRIGUES, Jardel Jesus Santos. 2021. “É possível uma antropologia dos sonhos no Nordeste indígena?” Maloca - Revista de Estudos Indígenas, Campinas,4, no. 00: 01-25. https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/maloca/article/view/15097.
SILVA, Wagner Gonçalves da. 2005. Candomblé e Umbanda: Caminhos da Devoção Brasileira. Rio de Janeiro: Selo Negro.
SILVEIRA, Renato da. 2009. Do Calundu ao Candomblé: Os rituais de fé ganharam o seu primeiro templo no início do século XIX. In Raízes Africanas organizado por FIGUEIREDO, Luciano, 16-25.Coleção Revista de História da Biblioteca Nacional no bolso. Rio de Janeiro: Sabin.
SIQUEIRA, Paula. 2005. “Ser afetado”, de Jeanne Favret-Saada”. In: Cadernos De Campo, 13, no. 13: 155-161, 2005. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v13i13p155-161.
SIMAS, Luiz Antônio. 2022. Umbandas: Uma História do Brasil. 5 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
STENGERS, Isabelle. 2017. Reativar o animismo. Tradução de Jamille Pinheiro Dias. Caderno de Leituras, BH: Chão da Feira, no. 62: 1-15. Disponível em: https://chaodafeira.com/wp-content/uploads/2017/05/caderno-62-reativar-ok.pdf.
STRATHERN, Ann Marilyn. 2014. “Os limites da autoantropologia”. In O efeito etnográfico e outros ensaios por Ann Marilyn STRATHERN, 133-157. São Paulo: Cosac Naify.
TEDLOCK, Barbara. 1991. “The new anthropology of dreaming”. Dreaming, 1, no. 2: n.p.. Disponível em: https://asdreams.org/journal/articles/1-2tedlock1991.htm.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 2002. “Perspectivismo e multinaturalismo na América Indígena”. In A inconstância da alma selvagem por Eduardo VIVEIROS DE CASTRO, 345-399. São Paulo: Cosac Naify.
TURNER, Victor. 2005. Floresta de símbolos: Aspectos do Ritual Ndembu. Niterói: Editora da Universidade Federal Fluminense.
WAGNER, Roy. 2010 [1975]. A invenção da cultura. São Paulo: CosacNaify.
WAGNER, Roy. 2017[1975]. A Invenção da Cultura. São Paulo: Ubu Editora.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Cadernos de Campo (São Paulo, 1991)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
I authorize Cadernos de Campo Journal of Anthropology to publish the work of my authorship/responsibility, as well as I take responsibility for the use of images, if accepted for publication.
I agree with this statement as an absolute expression of truth. On my behalf and on behalf of eventual co-authors I also take full responsibility for the material presented.
I attest to the unpublished nature of the work submitted
