Por entre as ruínas do passado e da memória: um olhar sobre a rota atlântica da escravidão
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v32i1pe211691Palavras-chave:
ResenhaResumo
“Com que finalidade alguém evoca o fantasma da escravidão, senão para incitar as esperanças de transformar o presente?” é um dos questionamentos que norteia Saidiya Hartman na pesquisa e na escrita de “Perder a mãe: uma jornada pela rota atlântica da escravidão”, publicado no Brasil pela editora Bazar do Tempo, em 2021. Movida pelo desejo de mapear a jornada que transformou seres humanos em escravos e de enfrentar a violência da linguagem dos arquivos sobre a escravidão (p.9), Hartman se dedica a narrar sua própria trajetória de vida e de pesquisa em busca de entender como vidas negras africanas foram sendo tratadas e registradas ao longo do tempo e da história.
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Referências
HARTMAN, S. 2021. “Perder a mãe: uma jornada pela rota atlântica da escravidão”. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 357p.
FAVRET-SAADA, J. 1977. “Les mots, la mort, les sorts”. Paris: Gallimard.
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Atesto o ineditismo do trabalho enviado.