Motherhood among sexworkers:the livelihood as care practice
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v32i2pe215106Keywords:
Sex work, Motherhood, CarefulAbstract
In this article, I present reflections from data produced in the early weeks of my doctoral fieldwork, dedicated to thinking about family dynamics among sex workers, with a focus on motherhood. Such reflections were systematized, at first, for a presentation in a working group of the 14th Mercosur Anthropology Meeting. What I propose is to think the providing of livelihood of daughters and sons through sex work as an effective care practice that: i) gives meaning to the mothering role of these women; ii) distances itself from other forms of care.
Downloads
References
ABU-LUGHOD, Lila. 2018. “A escrita contra a cultura.” Equatorial, v. 5, n. 8: 193-226. DOI: https://doi.org/10.21680/2446-5674.2018v5n8ID15615.
ABU-LUGHOD, Lila. 2020. A escrita dos mundos de mulheres: histórias beduínas. Rio de Janeiro: Papeis Selvagens Edições.
BACELAR, Jeferson Afonso. 1982. A família da prostituta. São Paulo: Ática.
BADINTER, Elisabeth. 1985. Um amor conquistado: o mito do amor materno. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
BALUTA, Maria Cristina; MOREIRA, Dircéia. 2018. “A injunção social da maternagem e da violência.” Estudos Feministas, v. 27, n. 2: 1-11. DOI: https://doi.org/10.1590/1806-9584-2019v27n248990.
BARRETO, Letícia Cardoso. 2022. “Pesquisa feminista e prostituição: tecendo redes de solidariedade e luta.” Revista Estudos Feministas, v. 30, n. 3: 1-12. DOI: https://doi.org/10.1590/1806-9584-2022v30n377661.
BARRETO, Lourdes. 2023. Puta autobiografia. São Paulo: Claraboia.
BRASIL. Decreto-lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940. “Código penal.” Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 1940. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm>. Acesso em: 21 out. 2022.
CARSTEN, Janet. “A matéria do parentesco.” 2014. R@U – Revista de Antropologia da UFSCAR, vol. 6, n. 2: 103-118. DOI: https://doi.org/10.52426/rau.v6i2.
CLARINDO, Adrielly; ZAMBONI, Jésio; MARTINS, Rafaela Werneck Arenari. 2022. “Andando entre cabarés: conhecendo os saberes da putaria.” Cadernos Pagu, vol. 65: 1-13. DOI: https://doi.org/10.1590/18094449202200650004.
DRUMMOND, Roberto. 1991. Hilda Furacão. São Paulo: Siciliano.
ENGEL, Magali. 2004. Meretrizes e doutores: saber médico e prostituição no Rio de Janeiro (1840-1890). São Paulo: Brasiliense.
FEDERICI, Silvia. 2017. Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. São Paulo: Elefante.
FEDERICI, Silvia. 2019. O ponto zero da revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista. São Paulo: Elefante.
FINAMORI, Sabrina; BATISTA, Maria Alice Magalhães. 2022. “Categorias empíricas e analíticas: mães-solo e monoparentalidade feminina.” Mediações, v. 27, n. 3: 1-19. DOI: https://doi.org/10.5433/2176-6665.2022v27n3e46283.
FONSECA, Cláudia. 1996. “A dupla carreira da mulher prostituta.” Estudos Feministas, vol. 4, n. 1: 7-33. DOI: https://doi.org/10.1590/%25x.
FONSECA, Claudia. 2007. “O anonimato e o texto antropológico: dilemas éticos e políticos da etnografia ‘em casa’.” Teoria e Cultura, v. 2, n. 1: 39-53. https://periodicos.ufjf.br/index.php/TeoriaeCultura/article/view/12109.
FONSECA, Claudia. 2008. “Homoparentalidade: novas luzes sobre o parentesco.” Estudos Feministas, vol.16, n. 3: 769-783. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2008000300003.
FRANÇA, Marina. 2017. “A vida pessoal de trabalhadoras do sexo: dilemas de mulheres de classes populares.” Sexualidad, Salud y Sociedad – Revista Latinoamericana, n. 25: 134-155. DOI: https://doi.org/10.1590/1984-6487.sess.2017.25.07.a.
GOHN, Maria da Glória. 2008. Novas teorias dos movimentos sociais. São Paulo: Loyola.
GONZÁLEZ, Lélia. 2020. “Racismo e sexismo na cultura brasileira”. In Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos, 75-93. Rio de Janeiro: Ed. Zahar.
HILL COLLINS, Patricia. 2005. “Black women and motherhood”. In Motherhood and space: configurations of maternal through politics, home and the body. New York: Palgrave MacMillan.
HOLANDA, Chico Buarque de. “Geni e o Zepelin”. Chico Buarque. [Compositor]. In: Ópera do Malandro. Polygram. São Paulo: Polygram, 1979. 1 LP (ca 55 min).
INGOLD, Tim. 2019. “Sobre levar os outros a sério”. In Antropologia: para que serve? Petrópolis: Editora Vozes.
JULIANO, Dolores. 2005. “El trabajo sexual en la mira: polémicas y estereotipos.” Cadernos Pagu, vol. 25: 79-106. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-83332005000200004.
KITZINGER, Sheila Helena Elizabeth. 1987. Mães: um estudo antropológico sobre a maternidade. Lisboa: Editorial Presença.
LEITE, Gabriela. 1992. Eu, mulher da vida. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos.
LEITE, Gabriela. 2009. Filha, mãe, avó e puta: a história de uma mulher que decidiu ser prostituta. Rio de Janeiro: Objetiva.
LENZ, Flávio. 2014. “Gabriela Leite, prostituta que viveu e promoveu a liberdade.” Em Pauta – Revista da Faculdade de Serviço Social da UERJ, vol. 12, n. 34: 209-215. DOI: https://doi.org/10.12957/rep.2014.15094.
LOBO, Andréa. 2014. Tão longe, tão perto: famílias e “movimentos” na Ilha da Boa Vista de Cabo Verde. Brasília, Aba Publicações.
MADEIRA, Carla. 2014. Tudo é rio. Rio de Janeiro: Record.
MONTEIRO, Anne Alencar. 2018. Homens que engravidam: um estudo etnográfico sobre parentalidades trans e reprodução. Dissertação. (Mestrado em Antropologia) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia.
OLIVAR, José Miguel Nieto. 2013. Devir puta: políticas da prostituição nas experiências de quatro mulheres militantes. Rio de Janeiro: EdUERJ.
ORELLANO, Georgina. 2022. Puta feminista: historias de una tarbajadora sexual. Buenos Aires: Sudamericana.
ORTNER, Sherry. 1995. “Resistance and the problem of ethnographic refusal.” Comparative Studies in Society and History, vol. 37, n. 1: 173-193.
PASINI, Elisiane. 2000. Corpos em evidência, pontos em rua, mundos em pontos: a prostituição na região da Rua Augusta em São Paulo. Dissertação. (Mestrado em Antropologia) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo.
PASINI, Elisiane. 2005. Os homens da vila: um estudo sobre relações de gênero num universo de prostituição feminina. (Doutorado em Antropologia) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo.
PISCITELLI, Adriana Gracia. 2011. “Amor, apego e interesse: trocas sexuais, econômicas e afetivas em cenários transnacionais”. In Gênero, sexo, afetos e dinheiro: mobilidades transnacionais envolvendo o Brasil. Campinas: EDUNICAMP/PAGU.
PISCITELLI, Adriana. 2012. “Feminismos e prostituição no Brasil: uma leitura a partir da antropologia feminista.” Cuadernos de Antropología Social, n. 36: 11-31. http://www.scielo.org.ar/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1850-275X2012000200002.
PISCITELLI, Adriana Gracia. 2014. “Violências e afetos: intercâmbios sexuais e econômicos na (recente) produção antropológica realizada no Brasil.” Cadernos Pagu, vol. 42: 159-199. DOI: https://doi.org/10.1590/0104-8333201400420159.
PISCITELLI, Adriana Gracia. 2016. “Economias sexuais, amor e tráfico de pessoas: novas questões conceituais.” Cadernos Pagu, vol. 47: 1-31. DOI: https://doi.org/10.1590/18094449201600470005.
PRADA, Monique. 2017. O pior palavrão do mundo. Mídia Ninja, Rio de Janeiro, 11 mai. Disponível em <http://midianinja.org/moniqueprada/o-pior-palavrao-domundo/?repeat=w3tc>. Acesso em: 27 out. 2022.
PRADA, Monique. 2018. Putafeminista. São Paulo: Veneta.
RAGO, Margareth. 2014. Do cabaré ao lar: a utopia da cidade disciplinar e a resistência anarquistas – Brasil (1890-193). São Paulo: Paz e Terra.
ROBERTS, Nickie. 1998. As prostitutas na História. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos.
SAHLINS, Marshall. 2013. What kinship is... and is not. Chicago: The University of Chicago Press.
SGANZELLA, Natália Cristina Marciola. 2011. “Feita só por mãe!”: sentidos de maternidade e família entre prostitutas. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, São Paulo.
AUTORA, 2019.
AUTORA, 2021.
AUTORA, 2022.
AUTORA #1; AUTORA #2, 2018.
TOURAINE, Alain. 1998. Poderemos viver juntos? Iguais e diferentes. Petrópolis: Vozes.
ZELIZER, Viviana. 2009. “Dinheiro, poder e sexo.” Cadernos Pagu, n. 32: 135-157. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-83332009000100005.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Cadernos de Campo (São Paulo, 1991)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
I authorize Cadernos de Campo Journal of Anthropology to publish the work of my authorship/responsibility, as well as I take responsibility for the use of images, if accepted for publication.
I agree with this statement as an absolute expression of truth. On my behalf and on behalf of eventual co-authors I also take full responsibility for the material presented.
I attest to the unpublished nature of the work submitted