La etnografía fuera de la academia: ¿apropiación del método o ampliación de las posibilidades de trabajo?

Autores/as

Palabras clave:

etnografía, mercado de trabajo, investigación en marketing

Resumen

Desde su formulación como método, la etnografía se ha ido constituyendo y transformando, adaptándose a diferentes contextos disciplinarios y de uso que contemplaban la descripción de los fenómenos sociales desde una perspectiva cualitativa. Una de las formas contemporáneas de uso de la etnografía es su aplicación en el contexto de la investigación de marketing y la evaluación de políticas públicas, por ejemplo. En este texto pretendo exponer mi trayectoria personal como antropóloga, dentro y fuera de la academia, con el objetivo de mostrar cómo las experiencias de trabajo de campo en ambos contextos complementaron mi formación. Se hace hincapié en las formas de uso de la etnografía en estos ámbitos del mercado laboral, destacando algunas intersecciones, encuentros y desencuentros entre los usos dentro y fuera del contexto académico.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

AQUINO, C. R. F. A luta está no sangue. Família, política e movimentos de moradia em São Paulo. Tese de Doutorado apresentada no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social – Universidade de São Paulo, 2015.

ANDRADE, Fabiana. Enquadrar narrativas, produzir crimes. Noções de família no fazer policial de uma Delegacia de Defesa da Mulher. In: Marques, Ana Claudia D. R.; Leal, Natacha S.. (Org.). Alquimias do Parentesco: casas, gentes, papeis, territórios. 1ed.Rio de Janeiro: Gramma / Terceiro Nome, 2018, v. 1, p. 17-378.

ARCO NETTO, Nicolau Dela Bandera. A Educação vem de casa: família e escola na periferia de São Paulo. Tese (Doutorado em Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social) - Universidade de São Paulo. 2017.

BADUE, Ana Flávia; RIBEIRO, Florbela A. Economia do aperto: Bolsa Família, dinheiro e dívida no dia-a-dia de mulheres paulistanas. In: Marques, Ana Claudia; LEAL, Natacha Simei.. (Org.). Alquimias do Parentesco. Casas, gentes, papéis e territórios. 1ed.Rio de Janeiro: Gramma/Terceiro Nome, 2018, v. v. 1, p. 101-132.

BADUE, Ana Flavia; RIBEIRO, Florbela. Gendered redistribution and family debt: The ambiguities of a cash transfer program in Brazil. Economic Anthropology, v. 5, p. 261-273, 2018.

BARBOSA, Lívia. Sociedade de consumo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.

CARSTEN, J. The substance of kinship and the heat of the hearth: feeding, personhood, and relatedness among Malays in Pulau Langkawi. American Ethnologist, v. 22, n. 2, 1995, p. 223-241.

DEAK, Mariel. “O Bolsa Família no cotidiano: conexões e desconexões em um território vulnerável”, dissertação de mestrado, FGV, 2018.

DOUGLAS, Mary, ISHERWOOD, Baron. The world of goods: towards an anthropology of consumption. New York : Penguin Books, 1978

FAVRET-SAADA, J. Ser afetado (tradução de Paula de Siqueira Lopes). Cadernos de Campo, n. 13, p. 155-161, 2005.

JAIME JÚNIOR, Pedro. Antropologia e administração: encontro de saberes. Uma abordagem etnográfica. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade de Campinas, 1997.

MALINOWSKI, Bronislau. Argonautas do Pacífico Ocidental. 1984[1922].

LABURTHE-TOLRA, Philippe, WARNIER, Jean-Pierre. Etnologia-Antropologia. Petrópolis : Vozes, 1997. Produção social e consumo de objetos.

MARINS, M. T. Repertórios morais e estratégias individuais de beneficiários e cadastradores do Bolsa Família. Sociologia & Antropologia, v. 4, n. 2, p. 543-562, 2014.

PERUTTI, Daniela Carolina. Tecer amizade, habitar o deserto: uma etnografia do quilombo Família Magalhães (GO), Tese de doutorado, USP. 2015.

REGO, W. L.; PINZANI, A.. Vozes do Bolsa Família: autonomia, dinheiro e cidadania. 2013. Unesp, São Paulo.

SAHLINS, Marshall. Cultura e razão prática. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

VIEIRA, Priscila Pereira Faria. Trabalho e pobreza no Brasil. Entre narrativas governamentais e experiências individuais. Tese (doutorado). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, USP. Departamento De Sociologia. 2017.

VILLELA, Jorge Mattar. Confiscações, lutas anti-confiscatórias e antropologia modal. In: Jorge Mattar Villela e Suzane Vieira. (Org.). Insurgências, ecologias dissidentes e ecologia modal. 1ed. Goiânia: UFG Imprensa Universitária, 2020, v. 1, p. 277-307.

KOZINETS, Robert. Netnografia: Realizando Pesquisa Etnográfica Online. Penso, 2014.

WOORTMANN, Klaas. “ ‘Com Parente não se Neguceia’. O Campesinato como Ordem Moral”. Anuário Antropológico/87. Editora a Universidade de Brasília/Tempo Brasileiro. Pp 11-73. 1990.

Publicado

2021-07-08

Número

Sección

Especial

Cómo citar

Ribeiro, F. A. (2021). La etnografía fuera de la academia: ¿apropiación del método o ampliación de las posibilidades de trabajo?. Cadernos De Campo (São Paulo, 1991), 30(1), e187607. https://revistas.usp.br/cadernosdecampo/article/view/187607