"It does more than medicine": faces of popular medicine on the border of Ponta Porã (BR) and Pedro Juan Caballero (PY)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v33i2pe214182Keywords:
Popular Medicine; Medicinal herbs; Border Brazil/Paraguay; Ponta Porã/BR-Pedro Juan Caballero/PY; Border relations.Abstract
This article discusses the relations established by Pontaporanense and Pedrojuaninos, residents of neighboring cities on the border between Brazil and Paraguay, with knowledge and practices of popular medicine and the way they elaborate the binomials health / disease and trust / distrust regarding the promoting well-being in daily life. The objective is to understand how these populations deal with the promotion of health and general well-being through therapeutic habits of prevention and cure that precede, delay or exempt the need for access to official medicine. The research was based on field surveys, of ethnographic orientation, with the use of observation techniques and application of structured and free interviews.
Downloads
References
AGRA, Clélia de Almeida; DANTAS, Ivan Coelho. 2007. Identificação das plantas medicinais indicadas pelos raizeiros e utilizadas pelas mulheres no combate a enfermidades do aparelho geniturinário na cidade de Campina Grande, PB. Revista de Biologia e Farmácia, v. 1, p. 1-13.
ALMEIDA, Marta de. 2006. Circuito aberto: ideias e intercâmbios médico-científicos na América Latina nos primórdios do século XX. História, Ciências e Saúde-Manguinhos, v. 13, n. 3, p. 733-757.
ALMEIDA, Mara Zélia de. 2011. Almanaque em plantas medicinais [on-line], Salvador, EDUFBA: 146-208, 2011. Disponível em: http://books.scielo.org Acesso em: 23 jun. 2022.
AUGÉ, Marc. 1986. L'anthropologie de la maladie. L'Homme, Paris, v. 26, n.1-2, p.81-90. Disponível em: https://www.persee.fr/doc/hom_0439-4216_1986_num_26_97_368675 Acesso em: 7 dez. 2024.
BANDUCCI JÚNIOR, Álvaro. 2011.Turismo e fronteira: integração cultural e tensões identitárias na divisa do Brasil com o Paraguai. Pasos, El Sauzal, v. 9, n. 3, p. 7-18.
BANDUCCI JÚNIOR, Álvaro. 2015. Mercado informal na fronteira Brasil-Paraguai: Shopping Calçadão Mercosul. Revista Ambivalências v.3, n.5, p. 61-84.
BANDUCCI JÚNIOR, Álvaro. 2016. Relações culturais e identidade na fronteira Brasil-Paraguai. 2016. 70 f. Relatório (Estágio de Pós-Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Estadual de Campinas/Unicamp/SP, 2016.
BAPTISTA, Lis Thamirys D.; PEREIRA, Cristina Horst; SONAGLIO, Cláudia Maria. 2016. Dinâmica do setor turístico em Ponta Porã – MS, Brasil. Revista Iberoamericana de Turismo – RITUR, Penedo, v. 6, n. 2, p. 118-137. Disponível em: https://www.seer.ufal.br/index.php/ritur/article/view/2477 Acesso em: 12 dez. 2023.
BARROS, Denise Dias. 2004. Itinerários da loucura em territórios Dogon. [on-line]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ. Disponível em: https://static.scielo.org/scielobooks/97dxr/pdf/barros-9788575413326.pdf Acesso em: 12 out. 2023.
BRASIL. 2010. Ministério da Saúde, Departamento de Ciência e Tecnologia, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Doenças negligenciadas: estratégias do Ministério da Saúde. Revista Saúde Pública, v. 44, n. 1, p. 200-202. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102010000100023 Acesso em: 22. Abr. 2023.
CAMARGO, Maria Thereza Lemos de Arruda. 2011. A garrafada na medicina popular: uma revisão historiográfica. Dominguezia, Buenos Aires, 27, n. 1. Disponível em: http://www.dominguezia.org/volumen/articulos/2714.pdf Acesso em: 7 jan. 2023.
CORREA, Manuel Pio. 1984. Dicionário de plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas. Rio de Janeiro, Ministério da Agricultura/IBDF, v. 2.
DONNAN, Hastings; WILSON, Thomas (Eds.) 1994. Border Approaches: anthropological Perspectives on Frontiers. Anthropological Association of Ireland, University Press of America, Lanham. New York, London.
ELIAS, Norbert. 1994. A Sociedade dos Indivíduos. Rio de Janeiro, Jorge Zahar.
EVANS-PRITCHARD, Edward E. 2005. Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande. Rio de Janeiro: Zahar.
FARMACOPEIA BRASILEIRA. 1988. Fitoterápicos [on-line], Farmácia escola São Camilo. Disponível em: http://www.saocamilo-sp.br/blogfarmacia/wp-content/uploads/2010/10/Fitoter%C3%A1picos.pdf Acesso em: 15 nov. 2023.
FELIX-SILVA, Juliana et al. 2012. Identificação botânica e química de espécies vegetais de uso popular no Rio Grande do Norte, Brasil. Rev. bras. plantas med., v. 14, n. 3. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbpm/a/5RQCqkgWX7QV4hdkzv7x79R/?lang=pt#ModalTutors Acesso em: 12 jan. 2023.
FERREIRA, Luciene de Andrade Quaresma; MARQUES, Carlos Alexandre. 2018. Garrafadas: uma abordagem analítica. Revista Fitos, Rio de Janeiro, v. 12, n. 3, p. 243-262. Disponível em: www.revistafitos.far.fiocruz.br Acesso em: 20 out. 2023.
FOUCHER, Michel. 2009. Obsessão por fronteiras. Tradução de Cecília Lopes. São Paulo: Radical Livros. Título original: L‘Obsessions des frontières.
FRANÇA, Inácia Sátiro Xavier de et al. 2008. Medicina popular: benefícios e malefícios das plantas medicinais. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 61, n. 2, p. 201-208. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0034-71672008000200009&lng=en&nrm=iso&tlng=pt Acesso em: 22 maio. 2023.
GÓMES, María Beatriz Duarte. 2003. Medicina occidental y otras alternativas: ¿Es posible su complementariedad? Reflexiones conceptuales. Cad. Saude Publica, v.19, n.2, p.635-43. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/psNhwm7gBpsMqwDnjBVr3NC/ Acesso em: 22 out. 2024.
GRIMSON, Alejandro. 2000. Fronteras, naciones e identidades, la periferia como centro (comp.). Buenos Aires: Ed. CICCUS; La Crujía, 2000.
HAESBAERT, Rogério. 2004. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA/IBGE. 2022. Censo 2022. Cidades. Disponível em: Acesso em: 12 out. 2023. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ms/ponta-pora/panorama
INSTITUTO NACIONAL DE ESTADÍSTICA DO PARAGUAY/INE. 2022. Gobierno del Paraguay. Resultados finales de Censo Nacional de Población y Vivendas. Disponível em: https://www.ine.gov.py/publicacion/2/poblacion Acesso em: 22 out. 2023.
LAPLANTINE, François. 2004. Antropologia da doença. São Paulo: Martins Fontes.
LANGDON, Esther Jean. 2001. A doença como experiência: o papel da narrativa na
construção sociocultural da doença. Etnográfica, Vol. V (2), pp. 241-260.
Disponível em: http://ceas.iscte.pt/etnografica/docs/vol_05/N2/Vol_v_N2_241-
pdf. Acesso em: 12 dez. 2023.
LANGDON, Esther J.; FOLLÉR, Maj-Lis; MALUF, Sônia W. 2012. Um balanço da antropologia da saúde no Brasil e seus diálogos com antropologias mundiais. Anuário Antropológico, p. 51-89. Disponível em: http://dx.doi.org/10.4000/aa.254 Acesso em: 17 nov. 2023.
LÉVI-STRAUSS, Claude. 1989. A eficácia simbólica. In. LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia estrutural. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, (X): p. 215-236.
LOPES, Noêmia Mendes. 2001.Automedicação: algumas reflexões sociológicas. Sociologia, problemas e práticas, n. 37, p. 141-165.
LUIZ, Madel T. 1997. Cultura contemporânea e medicinas alternativas: novos paradigmas em Saúde no fim do século XX. Physis, v.15, supl., p.145-76.
MARTINS, José de Souza. 2009. Fronteira: a degradação do outro nos confins do humano. São Paulo: Contexto.
MENÉNDEZ, Eduardo. 2005. Intencionalidad, experiencia y función: la articulación de los
saberes médicos. Revista de Antropología Social, n.14: p. 33-69. Disponível em:
(http://www.redalyc.org/pdf/838/83801402.pdf). Acesso em: 12 dez. 2024.
NASCIMENTO, Valdir Aragão do. 2012. “Yo soy paraguaio, chamigo”: Breve estudo sobre a identidade no Paraguai. 177 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Universidade Federal da Grande Dourados/UFGD, Dourados/MS.
NASCIMENTO, Valdir Aragão do. Fronteiriço, Brasileiro, Paraguaio ou Brasiguaio? Denominações Identitárias na Fronteira de Pedro Juan Caballero (PY) e Ponta Porã (BR). 2014. ILHA, Revista de Antropologia, v. 16, n. 1, p. 105-137, jan./jul. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/2175-8034.2014v16n1p105 Acesso em: 12 set. 2023.
NASCIMENTO, Valdir Aragão do; ANDRADE, Sonia Maria Oliveira de. 2018. As armas dos fracos: estratégias, táticas e repercussões identitárias na dinâmica do acesso à saúde na fronteira Brasil/Paraguai. Horiz. antropol. 24 (50), Jan-Apr. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ha/a/YZVMYPbJ64CZCjfRdtCjgyG/abstract/?lang=pt Acesso em: 2 dez. 2023.
NASCIMENTO, Valdir Aragão do. 2019. De rolê pela fronteira: o caso das motocicletas em Pedro Juan Caballero (PY) e Ponta Porã (BR). Cadernos de Campo, (São Paulo - 1991), vol. 28, n.1. Disponível em: https://revistas.usp.br/cadernosdecampo/article/view/143928/154263 Acesso em: 12 set. 2023.
NASCIMENTO, Valdir Aragão do. 2020. Aos pés da virgem azul: notas sobre simbolismo, sincretismo religioso e tradição no Paraguai. Revista de Ciências Humanas, Florianópolis, v. 54. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/revistacfh/article/view/63235/47092 Acesso em: 13 jun. 2023.
NASCIMENTO, Valdir Aragão do; BANDUCCI JÚNIOR, Álvaro. 2022. “Favor a gente não cobra, né?”: Redes de solidariedade na fronteira de Ponta Porã (BR) e Pedro Juan Caballero (PY). Cadernos de Campo, (São Paulo - 1991), 31(2), e195103. Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v31i2pe195103 Acesso em: 23 set. 2023.
NUNES, Everardo Duarte.1989. Juan César García: pensamento social em saúde na América Latina, São Paulo, Cortez.
ORTÊNCIO, W. Bariani. 1997. Medina Popular do Centro-Oeste. Brasília, Thesaurus. Disponível em: https://books.google.com.br/books Acesso em 10 out. 2023.
QUEIRÓZ, Marcos de Souza. 1980. Curandeiros do mato, curandeiros da cidade e médicos: um estudo antropológico dos especialistas em tratamento de doenças na região de Iguapé. Revista Ciência e Cultura. 32(1): 31-47.
QUEIROZ, Marcos de Souza. 1994. Farmacêuticos e médicos: um enfoque antropológico sobre o campo de prestação de serviços de saúde em Paulínia. In. ALVES, Paulo Cesar, MINAYO, Maria Cecília. de Souza, (orgs.), Saúde e doença: um olhar antropológico [on-line]. Rio de Janeiro, Editora FIOCRUZ. Disponível em: http://books.scielo.org Acesso em: 9 jan. 2024.
RAFFESTIN, Claude. 1993. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática.
RICARDO, Letícia Mendes. 2011. O uso de plantas medicinais na medicina popular praticada em assentamentos do MST do estado do Rio de Janeiro: uma contribuição para o SUS. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Rio de Janeiro.
QUEIROZ, Marcos de Souza; CANESQUI, Ana Maria. 1986. Contribuições da antropologia à medicina: uma revisão de estudos no Brasil. Rev. Saúde Pública, 20 (2), abr.
RATZEL, Friedrich. Le sol, la société et l'État. In: Revue L'année sociologique, 1900, p. 1-14. Disponível em: http://classiques.uqac.ca/classiques/ratzel_friedrich/ratzel_friedrich.html Acesso em: 2 dez. 2023.
SARTI, Cynthia. Corpo e Doença no trânsito de saberes. 2010. Rev. bras. Ci. Soc. 25 (74), out. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbcsoc/a/gynNTjZQvN3vfn7r6HXSRVD/ Acesso em 22 set. 2023.
SILVA NAVES, Janeth de Oliveira et al. 2010. Automedicação: uma abordagem qualitativa de suas motivações. Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, n. 1, p. 1751-1762.
SPRADLEY, James P. 1979. The ethnographic interview. New York: Holt, Rinehart and
Winston. Disponível em: http://faculty.washington.edu/stevehar/Spradley.pdf Acesso em: 14 out. 2022.
TOLEDO, Victor; BARRERA-BASSOLS, Narciso. 2015. A memória biocultural: a importância ecológica das sabedorias tradicionais. São Paulo, Expressão Popular.
VISBISKI, Vivieny Nogueira; WEIRICH NETO, Pedro Henrique; SANTOS, Adriano Lima dos. 2003. Uso popular das plantas medicinais no assentamento Guanabara, Imbaú – PR, Publ. UEPG Ci. Exatas Terra, Ci Agr. Eng., Ponta Grossa, v. 9, n. 1, p. 13-20. Disponível em: http://www.uepg.br/Propesp/publicatio/exa/2003/02.pdf Acesso em: 6 fev. 2023.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Cadernos de Campo (São Paulo, 1991)

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
I authorize Cadernos de Campo Journal of Anthropology to publish the work of my authorship/responsibility, as well as I take responsibility for the use of images, if accepted for publication.
I agree with this statement as an absolute expression of truth. On my behalf and on behalf of eventual co-authors I also take full responsibility for the material presented.
I attest to the unpublished nature of the work submitted