Dark Room aqui: um ritual de escuridão e silêncio
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v16i16p93-112Palavras-chave:
Antropologia ritual. Corpo. Etnografia. Atos performativos. Silêncio.Resumo
Entre os diversos espaços destinados aencontros sexuais ocasionais, analiso neste artigo a
forma como se estrutura o ritual de interação den-
tro do dark room em uma boate de socialização de
homens que exercem práticas homoeróticas. Ela-
boro uma aplicação da teoria dos atos da fala de J.
L. Austin em um contexto onde são os gestos, os
movimentos, a localização no espaço, entre outros
signos corporais, os atos performativos que não só
dizem, mas fazem algo. How to do things without
words? Como etnografar no silêncio? Que dizem os
gestos? Como se fazem coisas com os gestos? Qual
é seu poder “mágico”? Qual é a energia que está
contida neles assim como nas palavras? Utilizo para
este fim considerações teóricas que na antropologia
têm desafiado a preeminência da linguagem e do
sentido da visão na prática etnográfica e no exame
das formas como os coletivos organizam suas expe-
riências.
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Publicado
2007-03-30
Edição
Seção
Artigos e Ensaios
Licença
Autorizo a Cadernos de Campo - Revista dos Alunos de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo (PPGAS-USP) a publicar o trabalho (Artigo, Ensaio, Resenha, Tradução, Entrevista, Arte ou Informe) de minha autoria/responsabilidade assim como me responsabilizo pelo uso das imagens, caso seja aceito para a publicação.
Eu concordo a presente declaração como expressão absoluta da verdade, também me responsabilizo integralmente, em meu nome e de eventuais co-autores, pelo material apresentado.
Atesto o ineditismo do trabalho enviado.
Como Citar
Benítez, M. E. D. (2007). Dark Room aqui: um ritual de escuridão e silêncio. Cadernos De Campo (São Paulo - 1991), 16(16), 93-112. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v16i16p93-112