Interagir é fazer? Uma descrição de uma exposição de arte digital e interativa
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v22i22p62-81Palabras clave:
Ciberespaço, Cibercultura, Arte digital, Interatividade, Redes sócio-técnicasResumen
O advento do digital e da comunicação em rede trouxe novas possibilidades no fazer artístico. É comum vermos teóricos do campo das artes e da comunicação anunciarem as rupturas trazidas pelo advento do digital como o fim da obra de arte fechada, acabada e contemplativa, a dicotomia entre autor e público, natureza e cultura, homem e máquina. Todavia, através do trabalho de campo e do contato com interlocutores ligados a projetos de arte interativa, questiono a hegemonia dessas considerações no que diz respeito ao posicionamento do espectador diante da arte digital, como esta dialoga com uma cibercultura já consolidada e com a noção tradicional da arte. Conceitos como interface, interatividade, virtualidade adentram o campo das artes. Tenho como proposta pensar a agência das obras de artes e dos espaços artísticos dentro dessa conceituação e transformação citados. Para tal, primeiramente, elegi como campo sites de construção e divulgação de netart interativa. Entretanto, dentro do ambiente online torna-se difícil, senão impossível, ter ideia da dimensão que a interação e que a plataforma em si proporcionam ao espectador. Dessa forma, observei a exposição Emoção Art.Ficial, em São Paulo, na qual pude coletar material para realização de meu trabalho.
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