O sangue das ruas. Sobre agência e normatividade na mobilização política da população em situação de rua.
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v24i24p315-336Palavras-chave:
experiências de rua, normatividade estatal, relações de poder, mobilização política, agênciaResumo
A partir de experiências etnográficas em espaços de organização política
e reivindicação de direitos, discutirei neste artigo a construção de elementos
diacríticos mobilizados por integrantes do Movimento Nacional da População
de Rua (MNPR-RS), destacando a dimensão da agência contida na relação dos
sujeitos com instituições e agentes estatais e não estatais envolvidos na mobilização
política. O destaque será dado para a dinâmica com a qual os militantes
do MNPR-RS classificam diferentes agentes de interlocução a partir da manipulação
das narrativas que envolvem a “experiência das ruas”, acionando discursos
que ora positivam essa experiência, ora expõem sua dimensão perversa, de acordo
com os agentes e as intenções em jogo, movimentando, também, determinadas
práticas, saberes e proposições que perpassam essas arenas de mobilização e reivindicação.
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