Polvilho: sob o sol, sobre o trabalho
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v18i18p193-197Resumo
Sempre que penso no polvilho, vejo aqueleshomens impregnados de branco e tento visua-
lizar seus olhos. Difícil. Penso no trabalho das
mãos sempre a mexer e a moldar aquela massa
disforme. Primeiro, fruto duro da terra e de-
pois um pó tão fino e alvo. É um processo de
tempos e esperas. A mandioca é descascada e
lavada; é triturada para que depois polvilho e
massa se separem; a esperar, o polvilho decan-
ta na água; no tanque, mais tarde, repousa a
fermentar; ainda será quebrado e refinado para
sob o sol no jirau secar; por fim, para ficar mais
puro, é peneirado para o ensacamento. Pro-
cesso descrito por Guimarães Rosa no conto
“Substância”.
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Publicado
2009-03-30
Edição
Seção
Quimeras
Licença
Autorizo a Cadernos de Campo - Revista dos Alunos de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo (PPGAS-USP) a publicar o trabalho (Artigo, Ensaio, Resenha,Tradução, Entrevista, Arte ou Informe) de minha autoria/responsabilidade assim como me responsabilizo pelo uso das imagens, caso seja aceito para a publicação.
Eu concordo a presente declaração como expressão absoluta da verdade, também me responsabilizo integralmente, em meu nome e de eventuais co-autores, pelo material apresentado.
Atesto o ineditismo do trabalho enviado.
Como Citar
Polvilho: sob o sol, sobre o trabalho. (2009). Cadernos De Campo (São Paulo - 1991), 18(18), 193-197. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v18i18p193-197