Laboratorio de reescrituras e interescrituras: poéticas apropiadas en Debajo de la Lengua (2009), de Héctor Hernández Montecinos
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-9651.i21p404-429Palavras-chave:
apropriação, reescritura, interescritura, Héctor Hernández MontecinosResumo
Héctor Hernández Montecinos (1979), autor pertencente à chamada geração de Novíssimos poetas chilenos, de maneira recorrente pratica a apropriação como técnica, essencialmente em sua obra Debajo de la Lengua (2009), a qual contém mais de 250 reescrituras de autores latinoamericanos. Nesta, demarca um tecido de relações com os autores de quem se apropria, desenvolvendo procedimentos coautorais para a construção de um arquivo de fontes da poesia latinoamericana do século XX e do século XXI. Este trabalho pretende fazer uma revisão da poética de Hernández Montecinos a partir da análise da apropriação enquanto reescritura, utilizando as noções propostas por Cristina Rivera Garza (2013) e por Agustín Fernández Mallo (2018). Neste sentido, indagamos a consequente autorreflexão executada por meio da reescritura na obra, enfatizando, especialmente, os processos coautorais gestados na seção “El Secreto de mi mano” de Debajo de la Lengua, denominados como interescrituras, onde se exercem intercâmbio e intervenção textual entre Héctor Hernández Montecinos e os poetas: Ernesto Carrión, Manuel Barrios, Allan Mills, Paula Ilabaca e Yaxkin Melchy, na busca por uma poética coletiva.
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