A Máscara

Auteurs

  • Jessica Oliveira de Jesus Universidade Federal de Santa Catarina

DOI :

https://doi.org/10.11606/issn.2359-5388.i16p171-180

Mots-clés :

tradução, colonialismo, memória, trauma, descolonização.

Résumé

Este artigo é a tradução do primeiro capítulo do livro “Plantation Memories: Episodes of Everyday Racism” (Memórias do Plantation: Episódios do Racismo Cotidiano) da escritora, teórica, psicóloga e artista interdisciplinar Grada Kilomba. O episódio aqui traduzido inicia-se com a descrição de um instrumento de tortura que pode ser tomado como símbolo das políticas de silenciamento do colonialismo: A máscara, que ao tapar a boca do sujeito Negro, impedia-o de falar. A partir da apresentação deste instrumento, a autora discute através de um prisma psicológico a construção da Negritude como alteridade e os motivos pelos quais a boca de escravizados(as) tinha que ser mantida fechada, além do que o sujeito branco seria obrigado a ouvir caso a boca do sujeito Negro não estivesse vedada. Apesar da língua materna da escritora ser português, seu livro foi escrito e lançado em inglês, mas ainda não foi traduzido integralmente para língua portuguesa, o que também nos diz muito sobre (tentativas de) silencimentos e a importância desta tradução.

##plugins.themes.default.displayStats.downloads##

##plugins.themes.default.displayStats.noStats##

Biographie de l'auteur

  • Jessica Oliveira de Jesus, Universidade Federal de Santa Catarina

    É mestranda do Programa de Pós Graduação em Estudos da Tradução (PGET) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e pesquisa literatura afro-diásporica de língua alemã. Possui graduação em Letras Português/Alemão pela Universidade de São Paulo (2014) e atua como revisora e tradutora autônoma de textos feministas e da diáspora africana.

Téléchargements

Publiée

2016-05-10

Numéro

Rubrique

Traduções não comentadas

Comment citer

A Máscara. (2016). Cadernos De Literatura Em Tradução, 16, 171-180. https://doi.org/10.11606/issn.2359-5388.i16p171-180