A Oralidade Em Sala De Aula De Língua Portuguesa: O Que Dizem Os Professores Do Ensino Básico

Autores

  • Josilete Alves Moreira de Azevedo Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Currais Novos, Rio Grande do Norte
  • Marise Adriana Mamede Galvão Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Currais Novos, Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-9419.v17i1p249-272

Palavras-chave:

Orality. Teaching. Portuguese Language.

Resumo

Esta pesquisa teve como foco central uma discussão acerca da modalidade oral e ensino de Língua Portuguesa no nível fundamental de escolarização.  Como ponto de partida, ressaltamos a necessidade de os indivíduos desenvolverem competências linguístico-discursivas por meio de diferentes gêneros de textos nas interações da vida cotidiana, tanto nas mais espontâneas quanto nas mais ritualizadas. Buscamos, assim, contribuir com o conhecimento acadêmico-científico na direção de que aos alunos do ensino básico sejam dadas oportunidades de produzir textos orais quer sejam em interações informais, quer sejam naquelas com maior controle e regulação na produção e recepção. Orientamo-nos pela questão: os textos orais estão sendo utilizados como objeto de ensino no desenvolvimento das práticas comunicativas dos alunos em sala de aula? Definimos, como objetivo, investigar acerca da oralidade em sala de aula de Língua Portuguesa com o propósito de descrever, analisar e interpretar o que dizem os docentes acerca do ensino, identificando as concepções de oralidade apontadas por eles e os gêneros textuais orais constitutivos das atividades didáticas propostas em sala de aula. Adotando os postulados da pesquisa qualitativa, buscamos interpretar questões específicas do dizer de professores por meio de 12 entrevistas semiestruturadas, gravadas (em áudio) e posteriormente transcritas. Baseamo-nos teoricamente, entre outros, nos trabalhos de Marcuschi (1986, 2001a e 2001b, 2002, 2005); Castilho (1998); Fávero, Andrade e Aquino (1999); Schneuwly, Dolz e colaboradores (2004); Cavalcante e Teixeira (2007); Gomes-Santos (2012); Leal e Gois (2012). As análises dos dados revelaram que os docentes ainda não têm clareza das noções teóricas sobre a oralidade que os possibilitem realizar ações didáticas canalizadas para a formação de alunos linguisticamente competentes.  Dessa forma, no trabalho com a oralidade, os professores precisam privilegiar os aspectos linguísticos, extralinguísiticos, paralinguísticos e cinésicos, propiciando aos alunos vivências em atividades pedagógicas que lhe sirvam de subsídios nas práticas sociais da vida cotidiana.

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Biografia do Autor

  • Josilete Alves Moreira de Azevedo, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Currais Novos, Rio Grande do Norte
    Professora Associada da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, lotada no Departamento de Letras do CERES; faz parte do corpo docente do PROFLETRAS da UFRN.
  • Marise Adriana Mamede Galvão, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Currais Novos, Rio Grande do Norte
    Professora Associada da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, lotada no Departamento de Letras do CERES; faz parte do corpo docente do Mestrado Profissional em Letras e do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem – PpgEL da UFRN.

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Publicado

2015-06-21

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Azevedo, J. A. M. de, & Mamede Galvão, M. A. (2015). A Oralidade Em Sala De Aula De Língua Portuguesa: O Que Dizem Os Professores Do Ensino Básico. Filologia E Linguística Portuguesa, 17(1), 249-272. https://doi.org/10.11606/issn.2176-9419.v17i1p249-272