Articulação entre múltiplas escalas geográficas: lógicas e estratégias espaciais de empresas
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2017.131655Palabras clave:
Lógicas econômicas. Estratégias espaciais. Escalas geográficas. Comércio. Consumo.Resumen
No atual período, marcado por formas de produção e consumo associadas ao pós-fordismo e pela constituição social e política do neoliberalismo, empresas de diferentes portes econômicos e abrangências espaciais baseiam suas decisões sobre a localização de seus estabelecimentos e a conformação de seus mercados e áreas de atuação segundo diferentes escalas geográficas. De um lado, a articulação entre lógicas econômicas e espaciais e, de outro, estratégias espaciais das empresas são apresentadas aqui no contexto do capitalismo contemporâneo e da conformação de redes de lojas comerciais que se sustentam em redes urbanas, mas também transformam suas configurações e os papéis de várias cidades nessa estrutura espacial de escala interurbana. Tomamos como referência empírica a lógica econômica e espacial de algumas empresas e a estratégia espacial de outras para mostrar o que é geral e o que pode ser apreendido como particular e singular nas tendências analisadas.
Descargas
Referencias
ATACADÃO. Disponível em: https://www.atacadao.com.br/historia. Acesso em: 25 ago. 2016.
BENNETT, P. Financial Risks and Management. In: KITCHIN, R.; THRIFT, N. (Ed.). International Encyclopedia of Human Geography. Amsterdam: Elsevier, 2009. p. 167-172. v. 4.
BRENNER, N. Reestruturação, reescalonamento e a questão urbana. Tradução de Daniel Sanfelici, Karen Heberle. Geousp – Espaço e Tempo (Online), São Paulo, n. 33, p. 198-220, 2013. ISSN 2179-0892. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/geousp/article/view/74311/77954. Acesso em: 20 jun. 2017.
BRENNER, N. The limits to scale? Methodological reflections on scalar structuration. Progress in Human Geography, v. 25, n. 4, p. 591-614, 2001.
CASTRO, I. E. Escala e pesquisa na geografia: problema ou solução?. Espaço Aberto, Rio de Janeiro, v. 4, n. 1, p. 87-99, 2014.
CASTRO, I. E. O problema da escala. In: CASTRO, I. E. et al. (Org.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999. p. 117-140.
CATELAN, M. J. Heterarquia urbana: interações espaciais interescalares e cidades médias. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2013.
CHAPMAN, K. Industrial Location. In: KITCHIN, R.; THRIFT, N. (Ed.). International Encyclopedia of Human Geography. Amsterdam: Elsevier, 2009. p. 396-401. v. 5.
CHRISTOPHERSON, S.; CLARK, J. Remaking Regional Economies: Power, labor, and firm strategies in the knowledge economy. Abingdon: Taylor & Francis, 2007.
CLARK, G. L. Unions and communities under siege: American communities and the crisis of organized labor. New York: Cambridge University Press, 1989.
CLARK, G. L; FELDMAN, M. P.; GERTLER, M. S. Economic Geography: transition and Growth. In: CLARK, G. L.; FELDMAN, M. P.; GERTLER, M. S. (Ed.). The Oxford Handbook of Economic Geography. Oxford: Oxford University Press, 2000. p. 3-17.
CORRÊA, R. L. Trajetórias geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
DARDOT, P.; LAVAL, C. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo, 2016[2009].
DERUDDER, B. World/Global Cities. In: KITCHIN, R.; THRIFT, N. (Ed.). International Encyclopedia of Human Geography. Amsterdam: Elsevier, 2009. p. 262-268. v. 12.
EXAME. Melhores e maiores: as 500 maiores empresas do Brasil. São Paulo: Abril, jul. 2006. Disponível em: https://issuu.com/exame/docs/mm2006. Acesso em: 25 ago. 2016.
FISCHER, A. A dimensão espacial no “aménagement” do território: o exemplo francês. Revista RA’E GA, Curitiba, n. 7, p. 9-17, 2003.
FISCHER, A. Industrie et espace géographique. Paris: Masson, 1994.
GPA. Disponível em: http://www.gpabr.com/o-grupo/o-grupo.htm. Acesso em: 15 ago. 2016.
HIDALGO, R. et al. En las costas del neoliberalismo: naturaleza, urbanización y producción inmobiliaria: experiencias en Chile y Argentina. Santiago: PUC-Chile, 2016.
LACOSTE, Y. A geografia, isso serve antes de mais nada para fazer a guerra. Campinas: Papirus, 1988.
LAULAJAINEN, R. Spatial strategies in retailing. Dordrecht: D. Reidel, 1987.
LAZZARATO, M. La fábrica del hombre endeudado: ensayo sobre la condición neoliberal. Buenos Aires: Amarrortu, 2013 [2011].
LEVY, J.; LUSSAULT, M. Dictionnaire de la géographie: et de l’espace des sociétés. Paris: Belin, 2003.
LIPOVETSKY, G.; SERROY, J. La cultura-mundo: respuesta a una sociedad desorientada. Barcelona: Anagrama, 2010.
LOZANO, L. P. G.; SPOSITO, E. S. Cidades médias e distribuição espacial do comércio de eletrodomésticos no Brasil. In: BELLET, C. et al. (Org.). Urbanización, producción y consumo en ciudades medias/intermedias. Lleida: Edicions de la Universitat de Lleida, 2015. p. 79-106.
MAGAZINE LUIZA. Disponível em: http://www.magazineluiza.com.br/quem-somos/perfil-da-empresa/. Acesso em: 25 ago. 2016.
MARKUSEN, A. Economic geography and political economy. In: BAGCHI-SEN; S.; SMITH, H. L. (Ed.). Economic Geography: past, present and future. New York: Taylor & Francis, 2006. p. 94-102.
MARTIN, R. L. Local Labour Markets: their Nature, Performance, and Regulation. In: CLARK, G. L.; FELDMAN, M. P.; GERTLER, M. S. (Ed.). The Oxford Handbook of Economic Geography. Oxford: Oxford University Press, 2000. p. 455-476.
McDOWELL, L. Feminist economic geographies gendered identities, cultural economies and economic change. In: BAGCHI-SEN, S.; SMITH, H. L. (Ed.). Economic Geography: past, present and future. New York: Taylor & Francis, 2006. p. 34-46.
MELAZZO, E. S.; CASTRO, C. A escala geográfica: noção, conceito ou teoria?. Terra Livre, v. 2, n. 30, p. 133-142, 2008.
MIGUEL, F. M. Geografía económica (aplicada)/geografia econômica/economic geography. In: TRIGAL, L. L.; FERNANDES, J. A. R.; SPOSITO, E. S. (Org.). Diccionario de geografía aplicada y profesional: terminología de análisis, planificación y gestión del territorio. León: Universidad de León, 2015. p. 270-271.
RUTHERFORD, J. Informational City. In: KITCHIN, R.; THRIFT, N. (Ed.). International Encyclopedia of Human Geography. Amsterdam: Elsevier, 2009. p. 475-480. v. 5.
SHEPPARD, E. Geography or Economics?: Conceptions of Space, Time, Interdependence, and Agency. In: CLARK, G. L.; FELDMAN, M. P.; GERTLER, M. S. (Ed.). The Oxford Handbook of Economic Geography. Oxford: Oxford University Press, 2000. p. 99-119.
SMITH, A. Spatial Division of Labor. In: KITCHIN, R.; THRIFT, N. (Ed.). International Encyclopedia of Human Geography. Amsterdam: Elsevier, 2009. p. 348-354. v. 10.
SOJA, E. W. Geografias pós-modernas: a reafirmação do espaço na teoria social crítica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.
SPOSITO, M. E. B. A produção do espaço urbano: escalas, diferenças e desigualdades socioespaciais. In: CARLOS, A. F. A. et al. A produção do espaço urbano: agentes e processos, escalas e desafios. São Paulo: Contexto, 2011. p. 123-145.
SPOSITO, M. E. B. O desafio metodológico da abordagem interescalar no estudo das cidades médias no mundo contemporâneo. Cidades, Presidente Prudente, v. 3, p. 143-157, 2006.
SOUZA, M. L. Os conceitos fundamentais da pesquisa socioespacial. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2013.
SOUZA, J. A construção social da subcidadania: para uma sociologia política da modernidade periférica. Belo Horizonte/Rio de Janeiro: UFMG/Iuperj, 2006.
VIA VAREJO. Disponível em: http://ri.viavarejo.com.br/conteudo_pt.asp. Acesso em: 15 ago. 2016.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2017 Maria Encarnação Spósito

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publiquen en esta revista estarán de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo con una licencia de uso de atribución CC-BY, que permite distribuir, mezclar, adaptar y crear con base en su trabajo, siempre que sean respetados los derechos de autor, de la forma especificada por CS.
- Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales y por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se alienta a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y las citaciones del trabajo publicado (ver El efecto del acceso abierto).