Simulação Virtual: opinião de estudantes de Enfermagem sobre a Aprendizagem da Coleta da Citologia Oncótica por meio de um Serious Game
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2525-376X.v8i1p57-66Palabras clave:
Educação em Enfermagem, Tecnologia Educacional, Jogos de Vídeo, Exame ColpocitológicoResumen
Objetivo: descrever e avaliar a opinião de estudantes de enfermagem sobre a utilização de um Serious Game (SG) como apoio para aprendizagem da técnica da coleta da citologia oncótica. Clique aqui para acessar o SG. Método: trata-se de um estudo descritivo exploratório. A população do estudo foi composta por 22 estudantes do curso de enfermagem, de uma universidade pública do interior de São Paulo, da disciplina “Assistência de Enfermagem Saúde da Mulher”, que compreende em seu programa o ensino da técnica de coleta de material para o exame citopatológico do colo uterino, no ano de 2020, durante a pandemia pelo coronavírus SARS-CoV-2. Para a coleta dos dados, utilizou-se instrumento de opinião com pontuação em escala tipo Likert. Os participantes tinham oportunidade de realizar comentários. Resultados: Observou-se concordância quanto ao jogo ser agradável e fácil de usar entre 100% dos entrevistados. Foi considerável a opinião de ser possível aprender a técnica por meio do SG (95% concordaram). É relevante que 95% dos estudantes discordaram quanto à afirmação de que estratégias assim podem subsituir o docente. Quanto à efetividade do SG para o aprendizado 100% dos entrevistados o consideraram válido. Conclusões: A estratégia do SG aplicado à aprendizagem de técnicas para estudantes de enfermagem é considerada inovadora e demonstrou-se motivadora entre os entrevistados. O SG Exame Citopatológico de colo uterino foi avaliado como útil para o aprendizado da técnica.
Descargas
Referencias
BLOOM, B.S. et al. Handbook on formative and summative evaluation of student learning. New York: McGraw-Hill Book Company; 1971.
BRASIL, L.S.B. Manual de orientações para produção em Ead. Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS); 2019. Disponível em: https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/18669/1/Manual%20de%20Orienta
coes%20produtores%20EAD_v3_2019.pdf.
BRASIL. Ministério da Educação (MEC), Conselho Nacional de Educação (CNE). Minuta das Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Graduação em Enfermagem. Ministério da Educação; 2001. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/Enf.pdf e http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/ces1133.pdf . Acessado em 29/09/2023.
CHON, S.H. et al. Serious Games in surgical medical education: A virtual emergency department as a tool for teaching clinical reasoning to medical students. JMIR Serious Games. n.1, v.7, 2019. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6423463/. Acessado em 29/09/2023.
CUNNINGHAM, D.D. Incorporating medium fidelity simulation in a practical nurse education program. J Pract Nur.s n.1, v.60, 2010. Disponível em: https://www.proquest.com/openview/0523760480ede2da8146a32baf8f3d8d/1?pq-origsite=gscholar&cbl=49282. Acessado em 92/09/2023.
DEGUIRMENDJIAN, S.C. et al. Serious Game desenvolvidos na Saúde: Revisão Integrativa da Literatura. Journal of Health Informatics. n.3, v.8, 2016. Disponível em: http://www.jhi-sbis.saude.ws/ojs-jhi/index.php/jhi-sbis/article/view/410/267.Acessado em 30/09/2023.
DRUMMOND, D., HADCHOUEL, A., TESNIÈRE, A. Serious Games for health: three Steps forwards. Advances in Simulation. n.1, v.2, 2017. Disponível em: https://advancesinsimulation.biomedcentral.com/articles/10.1186/s41077-017-0036-3 doi: 10.1186/s41077-017-0036-3. Acessado em 29/09/2023.
DUBÉ, M. et al. COVID-19 pandemic preparation: using simulation for systems-based learning to prepare the largest healthcare workforce and system in Canada. Advances in Simulation. n.4, v.49, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1186/s41077-020-00138-w. Acessado em 29/09/2023.
ESW. World Bank Group, Economic and Sector Work (ESW). The COVID-19 Pandemic . Policy Notes. 2020. Disponível em: https://openknowledge.worldbank.org/handle/10986/33696. Acessado em 29/09/2023.
FONG, M.W. et al. Nonpharmaceutical Measures for Pandemic Influenza in Nonhealthcare Settings—Social Distancing Measures. Emerging Infectious Diseases. n.5, v.26, 2020. Disponível em: https://wwwnc.cdc.gov/eid/article/26/5/19-0995_article. Acessado em 29/09/2023.
FONSECA, L.M.M. Serious Game e-Baby: percepção dos estudantes de enfermagem sobre a aprendizagem da avaliação clínica do bebê prematuro. Revista Brasileira de Enfermagem. n.1, v.68, 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/Z7PTCVmgwyVF9z6DJngv6RB/?lang=pt. Acessado em 29/09/2023.
HORTA, WA. Processo de Enfermagem. São Paulo: EPU; 1979.
IFF - Instituto Fernandes Figueira; FIOCRUZ - Fundação Oswaldo Cruz. Coleta e Indicações para o Exame Citopatológico do Colo Uterino. Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente. 2019. Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/coleta-e-indicacoespara-o-exame-citopatologico-do-colo-uterino/. Acessado em 30/09/2023.
KOLB, D. A. et al. Psicología de las organizaciones: experiencias. México: Prentice Hall Hispanoamericana; 1994.
KOLB, D.A. et al. Experiential learning: Experience as the Source of Learning and Development. 2nd ed. Upper Saddle River, New Jersey: Pearson Education, Inc; 2015.
MESQUITA, S.K.C. et al. Metodologias Ativas de ensino/aprendizagem: dificuldades de docentes de um curso de enfermagem. Trabalho, Educação e Saúde. n.2, v.14, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/tes/v14n2/1678-1007-tes-1981-7746-sip00114.pdf. Acessado em 29/09/2023.
OAK, J.W. A review of articles using gamification in nursing education. Asia Life Sciences. n.4, v.0 2018. Disponível em: https://www2.scopus.com/record/display.uri?eid=2-s2.0-85053608108&origin=inward&txGid=6e255173d6be5fa49974cfa537b5c490. Acessado em 29/09/2023.
OLIVEIRA, D.L.L. et al. Vantagens e limitações do Serious Games no ensino da enfermagem: potencial no contexto pós-COVID-19. Global Academic Nursing Journal. n.1, v.2, 2021. Disponível em: https://www.globalacademicnursing.com/index.php/globacadnurs/article/view/233. Acessado em 29/09/2023.
RIDLEY, N., et al. Developing a case based learning curriculum with a salutogenic perspective. Midwifery. n.4, v.64, 2018. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0266613818301773?via% 3Dihub doi: 10.1016/j.midw.2018.06.006. Acessado em 29/09/2023.
STOKES, B. Video games have changed: time to consider, Serious Games. T Develop Educ J. n.11, v.108, 2005. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/309176470_Videogames_have_changed_time_to_consider_'Serious_Games'. Acessado em 30/09/2023.
TAROUCO, L.M.R. et al. Cognição e aprendizagem em mundo virtual imersivo. 2nd ed. Porto Alegre, BR: Editora da UFRGS; 2020. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/210495/001115217.pdf?sequence=1. Acessado em 29/09/2023.
UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas. Unicamp inicia empréstimo de equipamentos para atividades não presenciais durante quarentena; Abril de 2020. Disponível em: https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2020/04/06/unicamp-inicia-emprestimo-de-equipamentos-para-atividades-nao-presenciais Acesso em 29/09/2023.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Oliveira Danielle Leite de Lemos, Maiza Claudia Vilela Hipólito, Lopes Maria Helena Baena de Moraes
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
O(s) autor(es) mantém(êm) os direitos sobre o artigo publicado. Todavia, a publicação deste na Revista de Graduação USP implica, de modo automático, a cessão integral e exclusiva dos direitos autorais para a primeira edição do texto, sem pagamento por parte do periódico.
• Depois da primeira publicação de seu artigo na revista, o(s) autor(es) tem(êm) autorização para efetuar contratos adicionais, independentes do periódico, com vistas à divulgação do trabalho em questão por outros meios. Para tanto, deve(m) fazer a citação da fonte completa do texto, de modo a incluir o nome da publicação original;
• Não só se autoriza, como se estimula, o(s) autor(es) de um artigo já publicado a distribuir(em) seu trabalho online (pelos mais variados canais), sempre com as devidas citações da primeira edição.
Política de Ética e Boas Práticas
A Revista de Graduação USP – Grad+ tem o compromisso com a ética e a alta qualidade dos trabalhos publicados. Assim, incentivamos a adoção de um comportamento ético e responsável de todas as partes envolvidas no processo de publicação: autores, editores, pareceristas e equipe técnica.
- Os autores se responsabilizam por encaminhar artigos originais e assegurar que estejam em conformidade com normas éticas. Recomenda- se que as pesquisas encaminhadas como artigo tenham passado por avaliação de comitê de ética. Em nossa política antiplágio, a Revista de Graduação USP se reserva o direito de aplicar ferramentas antiplágio para verificação dos manuscritos e de rejeitar aqueles que configurem plágio ou indicação de qualquer outro comportamento que viole a transparência e a ética durante o processo de análise e publicação.
- Os editores tomarão as medidas necessárias para apuração de eventuais reclamações sobre questões éticas sobre algum trabalho publicado.
- As decisões dos Editores serão tomadas sem influências, seja de eventuais receitas ou outras.
- A revista está disposta a publicar retratações, correções ou esclarecimentos, quando necessário.
A Revista de Graduação USP (Grad+) se orienta pelas diretrizes do Código de Conduta e Boas Práticas do COPE (Committee on Publication Ethics) https://publicationethics.org/guidance/Guidelines) e as submissões devem atender a essas diretrizes. Para conhecimento do Código consulte o texto original em inglês https://publicationethics.org/files/Code_of_conduct_for_journal_editors_1.pdf.
Boas Práticas aplicadas aos Editores:
- Decisão de publicação: os editores responsáveis por decidir sobre os artigos submetidos à revista e que devem ser publicados são guiados pelas políticas da revista, as quais devem obedecer às exigências legais, violação de direitos autorais e plágio.
- Transparência e respeito: os editores devem encaminhar e acompanhar o processo avaliativo dos manuscritos submetidos, bem com a decisão de publicá-los ou não, sem levar em conta a raça, sexo, a orientação sexual, a crença religiosa, a origem étnica, a nacionalidade ou a filosofia política dos autores. Não serão aceitas expressões que caracterizem preconceito na escrita dos artigos ou que incentivem a violência e a negação dos direitos humanos.
- Confidencialidade: os editores não devem divulgar qualquer informação sobre um manuscrito submetido, a não ser aos pareceristas e aos conselheiros editoriais.
- Divulgação e conflitos de interesse: se o artigo ou seu conteúdo gerar dúvidas quando a potenciais conflitos de interesse, será solicitado ao(s) autor(es) declarar de forma escrita que não foram omitidas informações sobre eventuais relações comerciais, formas de financiamento ou vinculação institucional. Os editores podem se recusar a avaliar manuscritos que apresentem conflitos de interesse, por questões colaborativas, competitivas ou de proximidade. Se necessário, o editor poderá designar um editor específico e isento para cuidar do processo editorial de determinado artigo.
- Envolvimento e cooperação em investigações: os editores se comprometem a tomar medidas cabíveis quando forem apresentadas reclamações quanto às questões éticas a respeito de um manuscrito submetido ou artigo publicado.
- Responsabilidade editorial: os editores se responsabilizam por tratar os manuscritos como documentos confidenciais e a preservar a identidade dos pareceristas durante o processo, assegurando a lisura do processo avaliativo.
Boas Práticas aplicadas aos Revisores:
- Confidencialidade: os trabalhos recebidos para análise devem ser tratados como documentos confidenciais; portanto, os revisores se comprometem a não divulgar quaisquer informações sobre o manuscrito com terceiros e, principalmente, com os interessados.
- Divulgação e conflito de interesses: os pareceristas devem manter em sigilo e a não utilizar em proveito pessoal, as ideias ou dados obtidos por meio da leitura e avaliação dos manuscritos.
- Sobre as fontes: os pareceristas devem identificar trabalhos publicados relevantes que não foram citados pelos autores, bem como cabe ao seu processo de análise informar aos editores qualquer fonte diferente da informada; qualquer semelhança ou sobreposição do texto em análise e outro e fontes não confiáveis que sejam de seu conhecimento.
Boas Práticas aplicadas aos Autores:
- Originalidade e plágio: os autores devem garantir que as obras sejam inteiramente originais; o uso de imagens e trechos de outros trabalhos devem ter a devida autoria e serem devidamente citados no artigo. O uso de fotos deve dar os devidos créditos a quem tirou. O plágio é antiético e inaceitável na publicação.
- Autoria: a autoria do trabalho deve ser restrita àqueles que fizeram uma contribuição significativa para a concepção, projeto, execução ou interpretação do estudo relatado. Não se coloca número mínimo de autores para publicação, mas artigos com diversos autores podem suscitar dúvidas quanto à participação de todos.
Todos aqueles que fizeram contribuições significativas devem ser listados como coautores. O autor principal deve garantir que todos os coautores apropriados estejam incluídos no artigo. O autor principal deve se certificar que todos os coautores viram e aprovaram a versão final do manuscrito e que concordaram com sua submissão para publicação. Ao aceitar o artigo, a revista entende que estes cuidados foram tomados no envio, estando estes sob responsabilidade do autor principal. - Publicação múltipla, redundante e simultânea: os autores não devem publicar manuscritos que apresentem essencialmente o mesmo conteúdo em mais de um periódico. O autoplágio não é aceito. Publicações de mesmo conteúdo do autor em diferentes veículos conferem má conduta.
- Sobre as fontes: os autores devem citar as publicações que foram importantes na determinação da natureza do manuscrito, pois o trabalho de outros autores deve ser sempre reconhecido. As informações obtidas em uma conversa, correspondência ou discussão com terceiros devem ser evitadas e utilizadas caso estritamente necessário apenas com a permissão explícita por escrito da fonte, que deve ficar em posse do(s) autor(es) e apresentá-la, se solicitado. Caso faça uso de banco de dados prontos ou de terceiros, cabe ao(s) autor(es) averiguar sua procedência e validade.
- Erros em trabalhos publicados: caso ocorra erro detectado pelos autores, considerado significativo, ou identifique imprecisão em seu artigo publicado, é obrigação informar e cooperar com os editores para a correção do artigo.
- Fontes de financiamento da pesquisa: é reponsabilidade do(s) autor(es) informar as fontes de recursos utilizados para pesquisa.
- Comitês de ética: é desejável apresentar o número do processo de aprovação em Comitê de Ética no corpo ou rodapé do artigo. A necessidade de apreciação por Comitê depende do escopo do trabalho, sendo altamente recomendado quando se tratar de pesquisa.