Conchita Wurst: gênero e diversidade no ensino de alemão no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.11606/1982-883727511Keywords:
Alemão como língua estrangeira, Gênero, DiversidadeAbstract
O presente artigo tem por objetivo discutir gênero enquanto categoria social na área de Alemão como Língua Estrangeira (ALE). A partir do exemplo de um material didático sobre a drag queen austríaca Conchita Wurst, elaborado com orientação pela aprendizagem cultural (Altmayer 2016; Fornoff 2016; Fornoff & Koreik 2020), abordamos as possibilidades de um ensino-aprendizagem de ALE no Brasil que seja sensível à diversidade. Para tanto, a partir dos estudos de gênero (Scott 1995; Lauretis 1994; Butler [1990] 2003), discutimos a categoria “gênero”, explorando suas relações com a linguagem, de modo a demonstrar sua pertinência no contexto de ensino-aprendizagem de uma língua estrangeira. Além disso, dialogamos com publicações anteriores que abordam questões de gênero na área de ALE (Peuschel 2018; Freese & Völkel 2022; Elsen 2018), acentuando aspectos envolvidos em discussões sobre gênero em sala de aula. Em seguida, apresentamos o material didático, relatando brevemente o contexto de produção, o processo de elaboração e descrevendo a unidade didática em si. Finalmente, defendemos que a unidade didática pode ser considerada uma contribuição para a promoção de um ensino-aprendizagem de ALE sensível à diversidade.
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