Reflecting on decolonising practices in language education: sharing experiences with regard to the German language in Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.11606/

Palabras clave:

decolonial, language education, German language, pedagogical praxis

Resumen

The purpose of this article is to investigate the contributions of the decolonial debate in the field of language education, with a focus on the German language. To this end, I present a brief overview of decolonial perspectives, recognising historically invisible local knowledge. Based on action research and the qualitative-interpretivist methodological paradigm, I share and analyse experiences from two different moments in the undergraduate German language course at a university in southern Brazil, considering the shifts in teaching practice and integrating suggestions for materials into the initial proposal. The results point to the need to transcend the borders of a central country as an idealised model for the language. Furthermore, there is an urgent need to consider the anti-racist debate in language education in the context of the German language, and the demand for greater sharing of experiences, with a view to alternatives for the development of critical and decolonial teaching materials and practices.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

AQUINO, M.; FERREIRA, M. Ensino de alemão com foco decolonial: uma discussão sobre propostas didáticas para o projeto Zeitgeist. Domínios de Lingu@gem, vol. 17, e1709, 2023. DOI: 10.14393/DLv17a2023-9. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem/article/view/66610 (30/12/2023).

ARANTES, P. C. C. Imagens de aprendizes de ALE em livros didáticos e o disciplinamento dos saberes. Pandaemonium Germanicum, v. 21, n. 34, 1-30, 2018. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/pg/article/view/143789 (29/11/2023).

BALLESTRIN, L. América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política, vol. 11, 89–117, maio 2013.

BARBOSA, V. L. E. Modernidade, descolonialidade e educação popular: perspectivas da pedagogia da esperança de Paulo Freire. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 11, n. 1, 81–94, 2016. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/8090 (30/11/2023).

BENTO, Cida. Pacto da Branquitude. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.

CASANOVA, Pablo González. Colonialismo Interno – Uma redefinição. In: BORON, Atílio A.; AMADEO, Javier; GONZALEZ, Sabrina. A teoria Marxista hoje. Problemas e perspectivas. Buenos Aires: CLACSO, 2007, p. 431-458.

CRUTZEN, Paul J; STOERMER, Eugene F. O antropoceno. Piseagrama, Belo Horizonte, seção Extra, 06 nov. 2015. Disponível em: https://piseagrama.org/extra/o-antropoceno/ (29/12/23).

CUSICANQUI, Silvia R. Ch’ixinakax utxiwa: uma reflexão sobre práticas e discursos descolonizadores. São Paulo: n-1edições, 2021.

ELIZALDE, Paz Concha; FIGUEIRA, Patricia; QUINTERO, Pablo. Uma breve história dos estudos decoloniais. São Paulo: Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, 2019.

FREIRE, P. Educação como prática de liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1967.

FREITAS, A. DE; BOHUNOVSKY, R. Conchita Wurst: gênero e diversidade no ensino de alemão no Brasil. Pandaemonium Germanicum, São Paulo, v. 27, n. 51, 1-26, 2023. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/pg/article/view/217978 (30/12/2023).

GROSFOGUEL, R. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos póscoloniais: transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. In: SANTOS, Boaventura de Sousa e MENESES, Maria Paula (Orgs.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010, p. 115-147.

GUARANI, Jerá. Para nós, o futuro é indígena. In: MOULIN, G. et al. Habitar o Antropoceno. Belo Horizonte: BDMG Cultural/ Cosmopolis, 2022, p. 9-21.

KUMARAVADIVELU, B. Language teacher education for a global society: A modular model for knowing, analyzing, recognizing, doing, and seeing. New York: Taylor & Francis, 2012.

LUGONES, Maria. Colonialidade e gênero. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org.). Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar: 2020, 52 83.

MALDONADO-TORRES, Nelson. Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. In: CASTRO-GOMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramon (eds.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidade epistemica mas alla del capitalismo global. Bogota: Siglo del Hombre Editores, 2007 127-168. Disponivel em: https://ram wan.net/restrepo/decolonial/17-maldonado-colonialidad%20del%20ser.pdf (29/12/2023).

MENEZES DE SOUZA, L. M. T. .; HASHIGUTI, S. T. Decolonialidade e(m) Linguística Aplicada: Uma entrevista com Lynn Mario Trindade Menezes de Souza. Polifonia, [S. l.], v. 29, n. 53, 149–177, 2023. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/polifonia/article/view/14865 (29/12/2023).

MENEZES DE SOUZA, Lynn Mario; MARTINEZ, Juliana; DINIZ DE FIGUEIREDO, Educardo. (Entrevista) "Eu só posso me responsabilizar pelas minhas leituras, não pelas teorias que eu cito": entrevista com Lynn Mario Trindade Menezes de Souza (USP). Revista X, v. 14, n. 5, 5-21, 2019. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/revistax/article/view/69230 (29/12/2023).

MIGNOLO, W. Desafios decoloniais hoje. Epistemologias do Sul, v. 1, n. 1, 12-32, 2017. Disponível em: http://revistas.unila.edu.br/epistemologiasdosul/article/view/772 (28/12/2023).

MIGNOLO, Walter D. Desobediência epistêmica: a opção descolonial e o significado de identidade em política. Cadernos de Letras da UFF – Dossiê: Literatura, língua e identidade, n. 34, 287-324, 2008.

MOULIN, G. et al. Habitar o Antropoceno. Belo Horizonte: BDMG Cultural/ Cosmopolis, 2022.

MUNANGA, Kabengele. Uma Abordagem Conceitual das Noções de Raça, Racismo, Identidade e Etnia In: BRANDÃO, André Augusto P. Programa de Educação Sobre o Negro na Sociedade Brasileira. Rio de Janeiro: EDUFF, 15-34, 2004.

MUNANGA, Kabengele. Superando o racismo na Escola. 2ª ed. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005.

NUNES, E.C.R. Entre "becos sem saídas" e o "pulo do gato": Criatividade Local e mentoria na formação inicial de professores de alemão no Brasil. Tese (Doutorado em Língua e Literatura Alemã) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2022. doi:10.11606/T.8.2021.tde-11032022-212301 (03/06/2024).

OLIVEIRA, L. F. DE .; CANDAU, V. M. F. Pedagogia decolonial e educação antirracista e intercultural no Brasil. Educação em Revista, v. 26, n. 1, 15–40, 2010. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-46982010000100002 (30/12/2023).

PINHEIRO, Bárbara Carine Soares. Como ser um educador antirracista. São Paulo: Planeta do Brasil, 2023.

PINHEIRO, B. C. S. História preta das coisas: 50 invenções científico-tecnológicas de pessoas negras. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2021.

PUH, M.; NUNES, E. C. R. Os entrelugares e o futuro aberto da formação e atuação docente em língua alemã na luta contra o latifúndio linguístico. Debates em Educação, v. 15, n. 37, 1-23, 2023. DOI: 10.28998/2175-6600.2023v15n37pe14201. Disponível em: https://www.seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/14201 (03/06/2024).

QUIJANO, A. Colonialidad del poder y clasificación social. In: CASTROGÓMEZ, S.; GROSFOGUEL, R. (Orgs.). El giro decolonial. Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Universidad Javeriana-Instituto Pensar, Universidad Central-IESCO, Siglo del Hombre Editores, 2007. 93-126.

SANTOS, Antônio Bispo dos. A terra dá, a terra quer. São Paulo: Ubu Editora, 2023.

SANTOS, Antonio Bispo. Somos da terra. Piseagrama, Belo Horizonte, n. 12, 44 - 51, 2018.

SANTOS, Joelma (org). Black Matters Matter. Salvador: Edufba, 2022.

SEGATO, Rita L. Gênero e colonialidade: em busca de chaves de leitura e de um vocabulário estratégico descolonial. e-cadernos CES, n. 18, 106-131, 2012. Disponível em: http://journals.openedition.org/eces/1533 (30/12/2023).

SILVA, Marina Grilli Lucas. Submissão, questionamento e subversão da colonialidade linguística nas práticas de ensino de alemão para o público brasileiro. Tese (Doutorado em Educação, Linguagem e Psicologia) - Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2023. doi:10.11606/T.48.2023.tde-11052023-102121 (30/12/2023).

SILVA, Luã A. de O.; NOLASCO, E. C. Na fronteira da Desobediência Epistêmica: Paulo Freire e a Pedagogia do Oprimido. Cadernos de estudos culturais, v. 1, n. 27, 67-76, 2022.

VERONELLI, Gabriela Alejandra; DAITCH, Silvana Leticia. Sobre a colonialidade da linguagem. Revista X, [S.l.], v. 16, n. 1, 80-100, 2021. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/revistax/article/view/78169 (30/12/2023).

VON LÜPKE, G. Im Gespräch mit Davi Kopenawa. 2020, Podcast SWR2 Wissen. Disponível em: https://www.swr.de/swr2/wissen/davi-kopenawas-kampf-fuer-die-indigenen-im-amazonasgebiet-100.html (31/12/2023).

WALSH, Catherine (Ed.). Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Tomo I. Quito, Ecuador: Ediciones Abya-Yala, 2013.

WALSH, Caterine. Interculturalidade Crítica e Pedagogia Decolonial: in-surgir, re-existir e re-viver. In: CANDAU, V. M. (Org.) Educação Intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2009.

Publicado

2024-07-08

Número

Sección

Dossiê: Novas perspectivas, novas práticas e tensões no ensino de língua e literatura alemãs: sobre crises e demandas identitárias, insurgentes, decoloniais, antirracistas

Cómo citar

CRISTINA ROSCHEL NUNES, Elaine. Reflecting on decolonising practices in language education: sharing experiences with regard to the German language in Brasil. Pandaemonium Germanicum, São Paulo, Brasil, v. 27, n. 53, p. 11–37, 2024. DOI: 10.11606/. Disponível em: https://revistas.usp.br/pg/article/view/226887.. Acesso em: 8 jul. 2024.