Guerra como paz, paz como pacificação

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.11606/31avsm12

Mots-clés :

paz de mercado, violência, dominação, colonialismo, liberalismo

Résumé

Tomando o consenso estabelecido em torno da ideia de “paz e “guerra”, o autor provoca questionamentos aos saberes constituídos, a exemplo dos pressupostos da teoria política moderna, e a permanência de temporalidades como o período colonial, a partir do padrão reiterado de contato entre europeus e “outros” povos. São examinados os sentidos dos termos “paz” e “guerra”, reconhecendo estar presente no direito das nações o uso da guerra para a produção da paz e da segurança, com presunção do recurso à expropriação e o expediente da violência a esses grupos. A “pacificação”, assim, revela as condições em que a paz é estabelecida para as condições de mercado, garantido na figura de um constante inimigo, acionado como código para a pacificação permanente exigida na política contemporânea, o que revela a segurança como “conceito supremo da sociedade burguesa”.

Biographies de l'auteur

  • Mark Neocleous, Brunel University of London

    Doutor em Filosofia, Professor do Departamento de Ciências Sociais e Políticas, Brunel University of London.

  • Jonathan Willian Bazoni da Motta, Universidade Estadual de Campinas

    Doutorando em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas.

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Publiée

2024-07-24

Numéro

Rubrique

Dossiê "Cidades em Guerra: velhas e novas expressões do conflito urbano": Traduções

Comment citer

Neocleous, M. (2024). Guerra como paz, paz como pacificação (J. W. B. da Motta , Trad.). Ponto Urbe, 32(1), e226661. https://doi.org/10.11606/31avsm12