Guerra como paz, paz como pacificação
DOI:
https://doi.org/10.11606/31avsm12Palavras-chave:
paz de mercado, violência, dominação, colonialismo, liberalismoResumo
Tomando o consenso estabelecido em torno da ideia de “paz e “guerra”, o autor provoca questionamentos aos saberes constituídos, a exemplo dos pressupostos da teoria política moderna, e a permanência de temporalidades como o período colonial, a partir do padrão reiterado de contato entre europeus e “outros” povos. São examinados os sentidos dos termos “paz” e “guerra”, reconhecendo estar presente no direito das nações o uso da guerra para a produção da paz e da segurança, com presunção do recurso à expropriação e o expediente da violência a esses grupos. A “pacificação”, assim, revela as condições em que a paz é estabelecida para as condições de mercado, garantido na figura de um constante inimigo, acionado como código para a pacificação permanente exigida na política contemporânea, o que revela a segurança como “conceito supremo da sociedade burguesa”.
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