Modos de cuidar e se movimentar: experiências etnográficas entre indígenas, quilombolas e agricultoras familiares

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2022.205162

Palavras-chave:

modos de cuidar, movimento, mulheres, Pankararu, quilombolas, agricultoras familiares

Resumo

Com base em etnografias realizadas em diferentes contextos – povo Pankararu em Pernambuco e São Paulo, quilombolas de Alcântara/MA e agricultoras agroecológicas do leste de Minas Gerais –, propomos, neste artigo, que os “modos de cuidar” fazem parte de uma ética de relacionamentos que envolve seres tangíveis – homens, mulheres, plantas e a terra – e seres intangíveis, como os encantados. E, ainda, que há práticas de cuidado relacionadas a “movimentos” que se realizam com intensidades e ritmos variados. Nos contextos trabalhados, os modos de cuidar, enquanto eixo organizador de relações sociais, são protagonizados pelas mulheres, embora não sejam restritos ao universo feminino, e são compreendidos em suas dimensões afetivas e disruptivas. Ao trazer a relação entre “movimento e cuidado”, nosso propósito é contribuir com uma nova perspectiva para os debates que têm sido realizados sobre estes temas.

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Biografia do Autor

  • Rodica Weitzman , Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

    Doutora em Antropologia Social - Museu Nacional/PPGAS/UFRJ. Pesquisadora vinculada ao NuAP – Núcleo de Antropologia da Política (UFRJ) e ao Núcleo “Gênero e Ruralidades” (CPDA/UFRRJ).

  • Emília Pietrafesa de Godoi, Universidade Estadual de Campinas

    Livre-Docente, Professora colaboradora no Departamento de Antropologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

  • Arianne Rayis Lovo, Universidade Estadual de Campinas

    Arianne Rayis Lovo é doutora em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Estadual de Campinas.

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Publicado

2024-06-19

Edição

Seção

Dossiê

Como Citar

Weitzman , R., Godoi, E. P. de, & Lovo, A. R. (2024). Modos de cuidar e se movimentar: experiências etnográficas entre indígenas, quilombolas e agricultoras familiares. Revista De Antropologia, 67. https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2022.205162