Decolonial expressions and peripheral music representations in the films White Out, Black In and Dry Ground Burning

Authors

  • Joezer de Souza Mendonça Universidade Estadual do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.11606/rm.v23i2.218011

Keywords:

Decolonial cinema, Popular song on the movies, Peripheral music

Abstract

This paper presents an analysis of the songs of two films directed by Adirley Queirós, “White Out, Black In” (2014) and “Dry Ground Burning” (2019, co-directed by Joana Pimenta). In relation to the former film, we examine the group of songs selected by the characters to build a sound bomb that will be launched against the city of Brasília. As for the latter, we observe how the types of singing and songs contribute to clarify the thoughts and actions of the female characters. Through the decolonial theoretical perspective and concepts about the motivation for the presence of music in cinema, our objective is to understand the ways a song acts as a device for setting off political subversion and representing the listening of people that live in situations of social subalternity. 

Downloads

Download data is not yet available.

References

AMARAL, Monica Teixeira do. O rap, a revolução e a educação: do Bronx à Primavera Árabe. Ide: psicanálise e cultura, São Paulo, v. 36, jan 2013, p. 145-159.

ANDRADE, Catarina; ALVES, Álvaro. O cinema como cosmopoética do pensamento decolonial. Logos, ed. 55, vol. 27, n. 3, 2020, p. 80-97.

AUDISSINO, Emile. Film/Music analysis: a film studies approach. Londres, UK: Palgrave Macmillan, 2017.

ARAÚJO, Saulo Furtado de. Entre garotos e suas equipes: consumo tecnocultural e dinamicidade ético-estética na cena black brasiliense. Dissertação (Mestrado em Sociologia). Universidade de Brasília, 2012.

BIRMAN, Patricia; MACHADO, Carly. A violência dos justos: evangélicos, mídia e periferias da metrópole. Rev. bras. Ci. Soc., 27 (80), Out 2012, p. 55-69.

BRANCO Sai, Preto fica. Direção e roteiro: Adirley Queirós. Produção: Simone Gonçalves e Adirley Queirós. Ceilândia-DF, 2014. 93 min.

CARVALHO, Fábio; SIQUEIRA, Adilson; SCHIAVONI, Flávio. A música como epistemologia contra-hegemônica e decolonial. II Simpósio Internacional de Relações Sistêmicas da Arte. Anais. São Paulo, 2019, p. 278.

CARVALHO, Márcia. A canção no cinema brasileiro. São Paulo: Alameda, 2015.

CEOS, Gylian. O significado sociocultural na trilha sonora do filme Branco Sai, Preto Fica. Monografia. (Iniciação Científica). Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2021.

CUNHA, Christina Vital da. Cultura pentecostal em periferias cariocas: grafites e agenciamentos políticos nacionais. Plural, 28(1), 2021, p. 80-108.

EULÁLIO, Mainara. Forró x mercadoria: processo de modernização da música nordestina na cidade de Campina Grande. Anais do XXIX Simpósio Nacional de História, Brasília, 2017.

GILROY, Paul. O Atlântico negro. Rio de Janeiro: Ed. 34, 2001.

GONÇALVES, Maria das Graças. O discurso possível da juventude excluída. Cadernos Penesb. Revista do Programa de Educação sobre o Negro na Sociedade Brasileira. Faculdade de Educação – UFF n. 11, 2009/2010, p. 1-384.

GORBMAN, Claudia. O canto amador. In: COSTA, Fernando, SÁ, Simone. Som + Imagem. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2012, p. 23-41.

GORBMAN, Claudia. Unheard melodies: narrative film music. Bloomington, IN: Indiana University Press/British Film Institute, 1987.

KALINAK, Kathryn. Film music: a very short introduction. New York> Oxford University Press, 2010.

KASSABIAN, Anahid. Hearing film: tracking identifications in contemporary Hollywood film music. New York / London: Routledge, 2001.

LINS, Artur. “Branco Sai, Preto Fica: A música como potência do comum multitudinal”. In SALLES, M.; CUNHA, P.; LEROUX, L. (orgs.) Cinemas pós-coloniais e periféricos, vol. 2. Guimarães: Nós por cá todos bem - Associação Cultural; Rio de Janeiro: Edições LCV, 2020, p. 137-144.

MAIA, Guilherme; GAMA, Morgana. Ecos pós-coloniais em dois filmes africanos: as canções de Soleil Ô e Touki Bouki. Revista Eco-Pós, v. 25, n. 1, p. 16-38, 2022.

MALDONADO-TORRES, Nelson. Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. In: CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón (orgs.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre, 2007.

MARCON, Frank; SEDANO, Lívia; RAPOSO, Otávio. Introdução ao Dossiê “Juventudes e Músicas Digitais Periféricas”. Cadernos de Arte e Antropologia, vol. 7, n. 1, 2018, p. 5-14.

MATO Seco em Chamas. Direção: Adirley Queirós e Joana Pimenta. Produção: Simone Gonçalves, Andreia Queiroz, João Matos, Julia Alves., 2019. 153 min.

MESQUITA, Claudia. “O avesso do futuro: memória, distopia e condição precária em ‘Branco Sai, Preto Fica’”. In: ALMEIDA, Rodrigo; MOURA, Luís Fernando. Catálogo da Mostra Brasil Distópico realizado na Caixa Cultural. Rio de Janeiro, 2017.

MUNDY, John. Popular music on screen: from Hollywood musical to music video. Manchester, UK: Manchester University Press, 1999.

MUSSEL, Felippe Schultz. A cidade inimiga: o projeto de Brasília e o cinema de Adirley Queirós. Dissertação (Mestrado em Comunicação Social). Universidade Federal Fluminense, Instituto de Arte e Comunicação Social, 2016.

ROCHA, Janaína; DOMENICH, Mirella; CASSEANO, Patricia. Hip hop: a periferia grita. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2001.

SALLES, Michelle; CUNHA, Paulo; LEROUX, Liliane (orgs.) Cinemas pós-coloniais e periféricos, vol. 1. Guimarães: Nós por cá todos bem - Associação Cultural; Rio de Janeiro: Edições LCV, 2019.

SIQUEIRA, Flávia. A representação social de uma cultura funk e das favelas. Dissertação (Mestrado em Estudos Linguísticos). Universidade Federal do Espírito Santo, 2015.

TEPERMAN, Ricardo. Se liga no som: as transformações do rap no Brasil. São Paulo: Claro Enigma, 2015.

THOMPSON, Kristin. Breaking the glass armor: neoformalist film analysis. Princeton, NJ: Princeton University Press, 1988.

VILSEKI, Agnes Cristine Souza. “Da nossa memória fabulamos nóis mesmos’: ressignificação e politização da raça no filme Branco Sai, Preto Fica”. O Mosaico, [S.l.], jun. 2017.

ZAHL, Paul. Adoração litúrgica formal. In: BASDEN, Paul (ed.). Adoração ou show?. São Paulo: Editora Vida, 2006, p. 25-60.

Published

2023-12-16

Issue

Section

Dossiê Temático: Escutas Futuras

How to Cite

Decolonial expressions and peripheral music representations in the films White Out, Black In and Dry Ground Burning. (2023). Revista Música, 23(2), 21-38. https://doi.org/10.11606/rm.v23i2.218011