Metonímia do Corpo em Luanda, Lisboa, Paraíso, de Djaimilia Pereira de Almeida
DOI:
https://doi.org/10.11606/va.v25.n2.2025.216822Palavras-chave:
metonímia do corpo, ficção portuguesa contemporânea, Djaimilia Pereira de AlmeidaResumo
Este artigo pretende discorrer acerca de aspectos metonímicos presentes na obra Luanda, Lisboa, Paraíso (2019), da escritora portuguesa Djaimilia Pereira de Almeida. Objetiva-se refletir, sobretudo, sobre a relevância da metonímia como um elemento potencializador da metáfora de exclusão social no trânsito pós-colonial a partir da transformação dos corpos das personagens. A metodologia que empregamos foi a bibliográfica, com apoio teórico nos autores Chevalier & Gheerbrant (2020), Fischer (2014), Franco (2021) e Kilomba (2019), entre outros. Além disso, buscamos nos manter rente à análise do texto literário escolhido para o estudo. Como resultado, observou-se com destaque para a metonímia do corpo, como uma estratégia narrativa, passível de contribuir para a percepção de uma falta de pertencimento e de lugar social na obra Luanda, Lisboa, Paraíso, de Djaimilia Pereira de Almeida.
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