Arte: estabilidade e ruptura, do modernismo ao zeitgeist da contemporaneidade
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2019.152554Palavras-chave:
crise, modernismo, pós-modernismo, arte contemporânea, evolon, capitalismo, complexidade, ancestralidadeResumo
Na arte contemporânea, percepções conflitantes da realidade promovem uma reviravolta no papel da razão na construção do real e da verdade. Nesse contexto, é possível considerar outros balizamentos para o estético e o político, desconstruindo a falsa noção de universalidade fundada em binaridades como: racionalidade e irracionalidade, civilizado e primitivo. O pensamento de autores como Isabelle Stenger, David Harvey, António Damásio, Ellen Dissanayake são considerados neste estudo na fundamentação de uma reflexão sobre a arte contemporânea e a crítica sobre o papel da ciência, tendo em perspectiva o contexto da trajetória histórica do imperialismo e da dominação dos países em desenvolvimento pelas grandes corporações. Assumem evidência, nesse cenário, o capitalismo em crise e o modelo evolutivo do evolon, como ferramenta para análise.
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