Teatro e a condição de pós-autonomia da arte
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v9i2p122-145Palavras-chave:
Teatro, Pós-autonomia da arte, Políticas culturais, Produção teatralResumo
O propósito dessa comunicação é refletir acerca de modos de produção teatral os quais, pautados por pressupostos de democracia e dissidência às hegemonias culturais e aos modelos industriais de fabricação artística, se definem, não raro, como não comerciais. Este termo e outras nomenclaturas que buscam dar conta do fenômeno teatral mencionado serão discutidas à luz do conceito de pós-autonomia da arte, como proposto pelo antropólogo argentino Nestor Garcia Canclini. Pretende-se relativizar o entendimento de que é possível gerar fabricações artísticas que sejam, de fato, alheias a modelos mercadológicos. A metodologia adotada foi a de revisão bibliográfica sobre o tema, bem como a exploração de uma perspectiva autoetnográfica vinculada às minhas próprias experiências como atriz e produtora. Tendo como objeto de estudo fazeres teatrais latino-americanos, argumento que, ainda que se compreenda que há uma relação obrigatória entre produção teatral, economia, política e mercado, tal entendimento, ao invés de inviabilizar a defesa de um teatro dissidente, é fundamental para realização efetiva e consciente de produções cênicas críticas ao status quo e capazes de construírem esperanças de mundos outros.
Palavras-chave: Políticas culturais; Estado; atriz-produtora; teatro menor.
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