Formas da memória nos queros andinos

Autores

  • Alfredo Cordiviola Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-9651.v0i14p388-411

Palavras-chave:

queros, memória, época colonial

Resumo

Os queros eram utilizados para beber chicha e formalizar pactos em cerimônias rituais pelas elites indígenas andinas na época colonial. Queros haviam sido fabricados durante séculos, muito antes que os incas dominassem a região, e continuaram sendo feitos depois de estabelecidas a dominação espanhola e a evangelização compulsória. Nos tempos do Tahuantinsuyo, a superfície dos queros estava coberta de incisões e formas geométricas; no vice-reino do Peru adquiriram profusas imagens figurativas. Neste trabalho, analisamos a evolução dessas formas e os diversos modos em que esses vasos cerimoniais eram utilizados para evocar os passados andinos.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Alfredo Cordiviola, Universidade Federal de Pernambuco

    Professor titular do Departamento de Letras da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pesquisador 1D do CNPq. Doutor em Estudos Hispânicos e Latino-Americanos pela University of Nottingham, Reino Unido (1998). Seus últimos livros publicados foram império dos antagonismos. Escrita e imagem no ocaso da dominação espanhola (2010) e Espectros da geografia colonial. Uma topologia da ocidentalização da América (2014).

Referências

Albornoz, Cristóbal. “Instrucción para describir todas las guacas del Perú y sus camayos y haziendas”. In: Molina, Cristóbal de; Albornoz Cristóbal. Fábulas y mitos de los incas. Edición de Henrique Urbano y Pierre Duviols. Madrid: Historia 16, 1989.

Cummins, Thomas. Toast with the Inca. Andean abstraction and colonial images on quero vessels. Ann Arbor: The University of Michigan Press, 2002.

Dean, Carolyn. “Reviewing representation: the subject-object in pre-hispanic and colonial inka visual culture”. In: Colonial Latin American Review, v. 3, n. 3, 2014, 298-319.

Flores Ochoa, Jorge; Kuon Arce, Elizabeth; Samanez Argumedo, Roberto. Qeros. Arte Inka em vasos ceremoniales. Lima: Banco de Crédito del Perú, 1998.

Gisbert, Teresa. El paraíso de los pájaros parlantes. La imagen del otro en la cultura andina. 3. ed. La Paz: Plural Editores, 2012.

González Holguín, Diego. Vocabulario de la Lengua General de todo el Perú llamada Lengua Qquichua o del Inca. Edición y Prólogo de Raúl Porras Barrenechea. Lima: Universidad Nacional Mayor de San Marcos, 1952.

Kubler, George. “On the Colonial Extinction of the Motifs of Pre-Columbian Art”. In: Lothrop, Samuel et al. Second printing. Essays in Pre-Columbian art and archeology. Cambridge: Harvard University Press, 1964, 14-34.

Medinacelli G., Ximena. “Bertonio y el mito de Tunupa”. In: Revista Ciencia y Cultura, 28, La Paz, junio 2012, 133-151.

Revilla Orias, Paola. “Quesintuu e Umantuu: Sirenas y memoria andina”. In: Runa, XXIII, 2, 2012, 133-155.

Rowe, John Howland. “The chronology of Inca wooden cups”. In: Lothrop, Samuel et al. Essays in Pre-Columbian art and archeology. Second printing. Cambridge: Harvard University Press, 1964, 317-341.

Stastny, Francisco. “El arte de la nobleza inca y la identidad andina”. In: Lavin, Irving (ed.). World art. Themes of unity in diversity. Acts of the XXVI the International Congress of the History of Art. Penn State University Press, 3, 1990, 731-738.

Timberlake, Marie. “Tocapu in a Colonial Frame: Andean Space and the Semiotics of Painted Colonial Tocapu”. In: González Carvajal, Paola; Bray, Tamara (orgs.). Lenguajes visuales de los Incas. Oxford: Hadrian Books, 2008, 177-193.

Downloads

Publicado

2017-12-21

Como Citar

CORDIVIOLA, Alfredo. Formas da memória nos queros andinos. Caracol, São Paulo, Brasil, n. 14, p. 388–411, 2017. DOI: 10.11606/issn.2317-9651.v0i14p388-411. Disponível em: https://revistas.usp.br/caracol/article/view/125098.. Acesso em: 7 dez. 2024.