Globalização, competitividade e regionalização: a cafeicultura científica globalizada no território brasileiro.
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2014.81077Palabras clave:
Cafeicultura, Globalização, Regiões competitivas, Produtividade espacial, Território brasileiroResumen
O artigo tem como objetivo analisar como as regiões produtoras de café no território brasileiro têm se adaptado aos imperativos da globalização. Sob o signo da competitividade, difundido pela ideologia e pelas políticas neoliberais, desde a década de 1980, as regiões cafeeiras têm se inserido de formas distintas no mercado mundializado. Diferentes condições de ordem natural, técnica e organizacional tem conferido uma produtividade espacial específica a cada região. Para tanto, propomos a análise de quatro regiões: Oeste da Bahia, Cerrado Mineiro, Sul de Minas e Montanhas Capixabas. Enquanto as duas primeiras caracterizam-se como áreas de cerrado, com relevo plano, intensa mecanização e predomínio de médias e grandes propriedades, as duas últimas são áreas de montanha, com o predomínio da pequena produção de base familiar.Descargas
Referencias
ARRIGHI, G. O longo século XX. Rio de Janeiro: Contraponto/São Paulo: Editora Unesp, 1996.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE CAFÉ – ABIC. Estatísticas: produção agrícola, 2012. Disponível em:<http://www.abic.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=48>. Acesso em: 11 nov. 2012.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE CAFÉ – ABIC. Indicadores da Indústria de Café no Brasil, 2012. Disponível em:<http://www.abic.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=61>. Acesso em: 3 mar. 2013.
ASSOCIAÇÃO DOS AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA – Aiba. Anuário da Região Oeste da Bahia. Safra 2010/11, 2011. Disponível em: . Acesso em: 12 maio 2014.
BRANDÃO, C. Território e desenvolvimento: as múltiplas escalas entre o local e o global. São Paulo: Editora da Unicamp, 2007.
CASTILLO, R. Sustentabilidade, globalização e desenvolvimento. In: OLIVEIRA, M. P. et al. (Orgs.). O Brasil, a América Latina e o mundo: espacialidades contemporâneas. Rio de Janeiro: Anpege/Clacso/Faperj/Lamparina, 2008. p. 401-410.
CASTILLO, R.; FREDERICO, S. Dinâmica regional e globalização: espaços competitivos agrícolas no território brasileiro. Mercator, Fortaleza, CE, v. 9, n. 18, p. 17-26, 2010.
CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO BRASIL – CNA. Relatório dos custos de produção das regiões cafeeiras. Brasília, DF, 2011.
DAVIRON, B.; PONTE, S. The Coffee Paradox: Global Markets, Commodity Trade and the Elusive Promise of Development. London: Zed Books, 2007.
DIAS, L. Redes: emergência e organização. In: CASTRO, I. E.; GOMES, P. C. C.; CORRÊA, R. L. Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.
GORZ, A. Misérias do presente, riqueza do possível. São Paulo: Annablume. 2004.
HARVEY, D. Limits to Capital. London/New York: Verso, 2006.
HARVEY, D. O novo imperialismo. São Paulo: Loyola, 2004.
INSTITUTO CAPIXABA DE PESQUISA, ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL – Incaper. Setores do agronegócio: café, 2012. Disponível em: <http://www.incaper.es.gov.br/pedeag/setores03.htm>. Acesso em: 11 set. 2012.
MORAES, A. C. R. Bases da formação territorial do Brasil: o territorio colonial brasileiro no “longo” século XVI. São Paulo: Hucitec, 2000.
ORTEGA, A. C.; JESUS, C. M. Território, certificação de procedência e a busca da singularidade: o caso do café do cerrado. Política & Sociedade, v. 10, p. 305-330, 2011.
PECK, J.; TICKEL, A. Neoliberalizing space. In: BRENNER, N.; THEODORE, N. Spaces of Neoliberalism: Urban Restructuring in North America an West Europe. Malden, USA: Blackwell Publishing, 2002. 33-57 p.
SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2000. 174 p.
SANTOS, M. Guerra dos lugares. Folha de S.Paulo, Caderno Mais!, 8 ago. 1999.
SANTOS, M. Modo de produção técnico-científico e diferenciação espacial. Território, rio de Janeiro, ano IV, n. 6, jan./jun. 1998.
SANTOS, M. Sociedade e espaço: a formação social como categoria e como método. Boletim Paulista de Geografia, n. 54, p. 81-100, 1977.
SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.
SANTOS, M. Los espacios de la globalizacion. Anales de Geografia de la Universidad Complutense, Madrid, n. 13, p. 69-77, 1993.
SILVEIRA, M. L. Uma situação geográfica: do método à metodologia. Território, Rio de Janeiro, v. 6, n. 6, p. 21-28, 1999.
SMITH, N. Uneven Development: Nature, Capital and the Production of Space. Athens/London: The University of Georgia Press, 2008.
TALBOT, J. M. Grounds for Agreement: The Political Economy of the Coffee Commodity Chain. Lanham, MD: Rowman and Littlefield Publishers, INC. 2004.
TROPICAL COMMODITY COALITION – TCC. Coffee Barometer, 2012. Disponível em:<http://www.newforesight.com/sites/default/files/newforesight/TCC_CoffeeBarometer2012.pdf>. Acesso em: 8 mar. 2013.
VAINER, C. Fragmentação e projeto nacional: desafios para o planejamento territorial. In: Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional, 12., 2007, Belém. Anais... Belém: Anpur, 2007.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2014 Samuel Frederico
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publiquen en esta revista estarán de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo con una licencia de uso de atribución CC-BY, que permite distribuir, mezclar, adaptar y crear con base en su trabajo, siempre que sean respetados los derechos de autor, de la forma especificada por CS.
- Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales y por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se alienta a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y las citaciones del trabajo publicado (ver El efecto del acceso abierto).