Cerâmica fragmentada — oleiro miserável
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2448-1769.mag.2018.154408Palavras-chave:
poesia, Carlos Drummond de Andrade, Lição de Coisas, memóriaResumo
Em busca de novos métodos de investigação para sua poética, em Lição de Coisas, Carlos Drummond de Andrade volta sua atenção à figuração dos objetos como matéria de sua poesia. O presente estudo, que parte da análise formal de um dos poemas do livro — Cerâmica —, pretende mostrar que essa figuração se dá em chão histórico, mesmo quando aparentemente a cena descritiva encobre as tensões sociais. Diante de um contexto em que a coisificação do mundo e do homem é regra e em que as coisas assumem uma independência fantasmagórica, a alienação e a reificação do sujeito passam a ser marcas indeléveis de suas vivências. Como consequência, tanto a memória individual quanto a memória coletiva constituem-se de experiências marcadas de negatividade.
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