Desencanto e utopia em Quarup, de Antonio Callado.

Autores

  • Adeline Alves Vassaitis Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2448-1769.mag.2020.189587

Palavras-chave:

Romance brasileiro, História, Representação, Quarup, Dialogismo

Resumo

O presente trabalho busca analisar o romance Quarup (1967), de Antonio Callado, através de uma perspectiva integradora, que possa relacionar adequadamente texto e contexto. Assim, buscaremos refletir sobre as formas de figuração da
realidade histórico-social brasileira no romance, partindo de apontamentos críticos acerca da diversidade de posições
ideológicas que marcam o universo ficcional construído por Callado

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Adeline Alves Vassaitis, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada

    É mestranda no Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada. A autora tem interesse pelos romances da Ditadura Militar e desenvolve sua pesquisa sobre o romance Quarup, de Antonio Callado, com orientação da Profa. Dra. Ana Paula Pacheco. O presente artigo foi apresentado como trabalho final do curso “Antonio Candido e a crítica brasileira”, ministrado pelo Prof. Dr. Edu Teruki Otsuka.

Referências

Araújo, Arturo Gouveia de. Literatura e repressão pós-64: o romance de Antonio Callado. João Pessoa: Ideia, 2006.

Ávila, Henrique Manuel. Da urgência à aprendizagem. Sentido da história e romance brasileiro dos anos 60. Londrina: Ed. UEL, 1997.

Bakhtin, Mikhail. Problemas da poética de Dostoiévski. Trad. Paulo Bezerra. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.

Callado, Antonio. Quarup. São Paulo: José Olympio, 2014. Candido, Antonio. “Um instrumento de descoberta e interpretação”. In: Formação da literatura brasileira: momentos decisivos 1750-1880. 13. ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2012, p. 429-437.

Candido, Antonio. “Literatura e subdesenvolvimento”. In: A educação pela noite. São Paulo: Ática, 1989. p. 140 -162.

Chaui, Marilena. Brasil. Mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo: Perseu Abramo, 2004.

Chaui, Marilena. “Raízes teológicas do populismo no Brasil: teocracia dos dominantes, messianismo dos dominados” In: Dagnino, Evelina (Org.). Anos 90: Política e sociedade no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1994.

Costa, Édison José da. Quarup: tronco e narrativa. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1998.

Gullar, Ferreira. “Quarup ou ensaio de deseducação para brasileiro virar gente”. Revista Civilização Brasileira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, n. 15, 1967, p. 251- 258.

Hobsbawm, Eric. Bandidos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1975, p. 22.

Leite, Lígia Chiappini Moraes. Quando a pátria viaja. Uma leitura dos romances de Antonio Callado. Havana: Ediciones Casa de las Américas, 1983.

Martinelli, Marcos. Antonio Callado, um sermonário à brasileira. São Paulo: Annablume; FAI. 2006.

Santos, Francisco Venceslau dos. Callado no lugar das ideias. Quarup. Um romance de tese. Rio de Janeiro: Caetés, 1999.

Chaui, Marilena. “Cultura e política: 1964-1969 “In: O pai de família e outros estudos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

Chaui, Marilena. “Nacional por subtração” In: Que horas são? São Paulo: Companhia das Letras, 1987, p. 29-48.

Sodré, Nelson. “O momento literário”. Revista Civilização Brasileira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, n. 15,1967. p. 218-222.

Xavier, Ismail. Alegorias do subdesenvolvimento. Cinema novo, tropicalismo, cinema marginal. São Paulo: Cosac Naify. 2012.

Publicado

2020-11-11

Edição

Seção

Ensaios de Curso

Como Citar