Performance: Música em Movimento

Da Prática como Existência e Desenvolvimento da Música

Autores

  • Silas da Luz Palermo Filho Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-7117.rt.2019.160387

Palavras-chave:

Música, Estética da Música, Performance, Performance musical

Resumo

A música é uma atividade; e como tal, exige-se o fazer humano. A despeito das abstrações teóricas, ela não é simplesmente algo conceitual, mas pensamento em ação. Música somente se dá a partir do movimento de pessoas imbuídas no processo do fazer, do performar. O objetivo do presente trabalho é abordar a origem do pensamento idealista ocidental em música e como este influenciou todo o desenvolvimento musical gerando uma hierarquização entre teoria e práxis, valorizando mais um em detrimento de outro, resultando em reducionismo no significado do fazer música, antes de se pensar no significado da música em si, mas da música para nós. O conceito de Obra musical apegada somente a notação musical e seu autor sem considerar o intérprete e sua contribuição ativa, não apenas reativa, é restrito e idealizado.  Contrapomos o pensamento de Platão, Aristóteles, Pitágoras, Boécio, entre outros, com o de Sexto Empírico, como pensadores precursores no ocidente; o neoplatonismo da era cristã, e ainda musicólogos modernos que se defrontaram sobre questões estéticas da música. Entendemos que o fazer-música é cerne da existência dela, a música.

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Publicado

2019-08-13

Edição

Seção

Artigo

Como Citar

Palermo Filho, S. da L. (2019). Performance: Música em Movimento: Da Prática como Existência e Desenvolvimento da Música. Revista Da Tulha, 5(1), 33-59. https://doi.org/10.11606/issn.2447-7117.rt.2019.160387