Som não é uma coisa em si, e sim o transporte de coisas que vazam
DOI:
https://doi.org/10.11606/rm.v20i1.170730Palavras-chave:
Objeto sonoro, Sonoridade, Sentidos, Psicologia do espaçoResumo
Crítica à noção de ‘som', tal que, vernacularmente - mas sobretudo entre artistas e músicos do mundo ocidental - a construímos e entendemos. A experiência de escuta tem sido construída de maneira a quase podermos ver os ‘sons’, como se fossem objetos (nem sempre identificados) voando no espaço. Esse texto apresenta uma tentativa para devolver um pouco da integridade dessa experiência.
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