Tristan Murail: a desforra do ouvido?
DOI:
https://doi.org/10.11606/rm.v1i2.55002Resumen
A década de 80 conheceu a emergência de vários movimentos musicais que se colocaram em radical oposição ao serialismo dos últimos trinta anos. Um desses movimentos se distingue dos outros por uma atenção constante ao som, explorando seu espaço interior, cultivando o infracromatismo: ele se chama música espectral. A música espectral leva em conta, antes de tudo, o som e seu halo de ressonâncias harmônicas, seu volume e profundidade, sua projeção espacial. Pode-se dizer que ela é feita antes de sons do que de notas. Neste sentido, não é falso inseri-la na continuidade de uma tradição francesa: Berlioz, Debussy, Varese - compositores que possuíam uma particular sensibilidade ao timbre.Descargas
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Publicado
1990-11-01
Número
Sección
Artículos
Licencia
Derechos de autor 1990 Bruno Prunès
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Cómo citar
Tristan Murail: a desforra do ouvido?. (1990). Revista Música, 1(2), 66-68. https://doi.org/10.11606/rm.v1i2.55002