Orquestra Errante

uma prática musical entranhada na vida

Authors

  • Rogério Luiz Moraes Costa Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes

DOI:

https://doi.org/10.11606/rm.v20i1.171957

Keywords:

Improvisation, Processes of subjectivation, Individuation, Gilbert Simondon, Gilles Deleuze, Orquestra errante

Abstract

Neste artigo pretendo descrever, investigar e refletir sobre o ambiente criativo da Orquestra Errante em suas relações com a improvisação e com processos de subjetivação e individuação. Me interessa também discutir em que medida e de que forma a improvisação interage com determinadas configurações socioculturais e políticas. Para isso, pretendo examinar registros (escritos, gravados e filmados) de ensaios e apresentações, e realizar entrevistas e conversas com integrantes do grupo. Neste tipo de investigação é importante saber o que os seus integrantes falam de si no ambiente da orquestra. Alguns conceitos de Gilles Deleuze e Gilbert Simondon serão utilizados para subsidiar estas reflexões.

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Author Biography

  • Rogério Luiz Moraes Costa, Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes

    Possuo o diploma de Licenciatura em Artes com Habilitação em Música pela Universidade de São Paulo (1983), mestrado em Musicologia pela Universidade de São Paulo (2000) e doutorado em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2003). Em 2011 realizei um estágio de estudos de 2 meses sobre as relações entre improvisação e tecnologia na UCSD (University of California at San Diego) sob a supervisão dos professores David Borgo e Miller Puckette com quem mantenho contatos acadêmicos regulares. Os dois professores já visitaram a USP em ocasiões diferentes. O professor Borgo ministrou um curso no programa de Pós-Graduação em Música da USP em 2012. Já o professor Puckette participou de uma conferência sobre PD (Pd convention 2012). Nesta ocasião apresentamos um duo de saxofone e guitarra com live electronics que resultou do trabalho desenvolvido em San Diego. De agosto de 2013 até julho de 2014 realizei um projeto de pesquisa de pós-doutorado (intitulado Livre improvisação, as novas tecnologias e a estética da sonoridade), em Paris, França, na Université Paris 8, sob a supervisão do professor e musicólogo Makis Solomos com quem, a partir de então mantenho contatos acadêmicos regulares (um convênio acadêmico vigente entre a ECA e a Universidade Paris 8 é um dos resultados deste intercâmbio). Mantenho ainda contatos acadêmicos regulares com o professor Marcel Cobussen da Universidade de Leiden/Holanda. Temos um artigo escrito em parceria publicado na Revista Música do PPGMUS-USP (https://www.revistas.usp.br/revistamusica). Atualmente sou professor livre docente e pesquisador vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Música da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Tenho experiência na área de artes, com ênfase em composição, teoria e análise musical. Meu principal tema de investigação é a improvisação. Desenvolvo projeto de pesquisa a respeito da improvisação musical e suas conexões, particularmente sobre o ambiente da livre improvisação com interação eletroacústica em tempo real, processos criativos e criação coletiva. Faço parte da equipe de pesquisadores do NuSom (Núcleo de Pesquisa em Sonologia da USP - http://www2.eca.usp.br/nusom/) coordenado pelo professor Fernando Iazzetta e sediado no Departamento de Música da ECA/USP. Tenho composições para variadas formações incluindo octetos, quartetos, trios, duos, peças para saxofone solo e estudos para piano. Atuo ainda como saxofonista e flautista em grupos que se dedicam à música experimental e à livre improvisação. Sou fundador e coordenador do grupo experimental Orquestra Errante. A Orquestra Errante é um grupo experimental ligado ao Departamento de Música da ECA-USP e ao NuSom e que se dedica à pesquisa e à prática da improvisação. O grupo é composto por performers oriundas/os dos mais diversos meios e com as mais variadas formações musicais.

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Published

2020-07-09

How to Cite

Orquestra Errante: uma prática musical entranhada na vida. (2020). Revista Música, 20(1), 309-328. https://doi.org/10.11606/rm.v20i1.171957