La geopolítica de los pasos en Beitbridge Moonwalk de Dan Halter
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2022.181495Palabras clave:
Arte africano contemporáneo, Fronteras, Desplazamientos humanos, Necropolítica, MigraciónResumen
El presente artículo realiza una lectura de Beitbridge Moonwalk, video del artista zimbabuense Dan Halter, subrayando los elementos significativos en la configuración actual de la geopolítica de las travesías. Para eso, se recurre al concepto de necropolítica desarrollado por Achille Mbembe que nos permite abordar y problematizar las redes de controles territoriales y la criminalización de la movilidad de personas y bienes, engendrada por una política de muerte. El creciente endurecimiento de las fronteras nacionales se tornó un importante factor restrictivo para las existencias y las prácticas socioculturales y artísticas en el continente africano.
Descargas
Referencias
ADNANE, Mahfouz. Movências tamacheque além-fronteiras: conexões, performances em narrativas insurgentes em festivais culturais saarianos (2001-2017), 2019, Tese de Doutorado - Programa de Pós-Graduação em História, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), São Paulo, 356p.
BORLAND, Ralph. Zimbabwe Live and in Color. Videobrasil, abr. 2009. Disponível em: <http://site.videobrasil.org.br/dossier/textos/908787/1776710>. Acesso em: 21 nov. 2020.
BUTLER, Judith. Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia, vol. I. São Paulo: Ed. 34, 1995.
ENWEZOR, Okwui.; OKEKE-AGULU, Chika. Contemporary African Art Since 1980. Bologna: Grafiche Damianie, 2009.
FANON, Frantz. Os condenados da terra. Juiz de Fora: Ed. da UFJF, 2005.
FARAH, Paulo Daniel. Brancos do Zimbábue se dizem perseguidos. Folha de São Paulo, 9 nov 2001. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft0909200104.htm>. Acesso em: 23 jun. 2020.
FERREIRA DA SILVA, Denise. Sobre diferença sem separabilidade. Oficina de imaginação política, 2017. Disponível em: <https://issuu.com/amilcarpacker/docs/denise_ferreira_da_silva_>. Acesso em: 22 out. 2020.
FIKENI, Lwandile. Immigration and the Problematic of Representation. Artthrob, 29 maio 2015. Disponível em: <https://artthrob.co.za/2015/05/29/dan-halter-immigration-and-the-problematic-of-representation/>. Acesso em: 21 nov. 2020.
FOUCHER, Michel. L’Invention des Frontières. Fondation pour les Études de Défense National, F.E.D.N: Paris, 1986.
GUATTARI, Félix. Revolução molecular. Pulsações políticas do desejo. São Paulo: Brasiliense, 1981.
HENNLICH, Andrew J. Space Invaders: Border Crossing in Dan Halter’s Heartland, Safundi, New Haven, n. 17, v. 4, 2016, pp. 365-383.
HUMAN RIGHTS. Unprotected Migrants: Zimbabweans in South Africa’s Limpopo Province, 2006. Disponível em: <https://www.hrw.org/report/2006/08/08/unprotected-migrants/zimbabweans-south-africas-limpopo-province>. Acesso em: 21 nov. 2020.
MACHADO, Lia Osório. Estado, territorialidade, redes: cidades gêmeas na zona de fronteira sul-americana. In SILVEIRA, M. L. (org.). Continente em chamas: globalização e territórios na América Latina. Rio de janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
MBEMBE, Achille. As formas africanas de auto-inscrição. Estud. afro-asiát., Rio de Janeiro, v. 23, n. 1, 2001, pp.171-209.
MBEMBE, Achille. Existe um único mundo apenas. In VIDEOBRASIL. Cadernos Sesc_Videobrasil: geografias em movimento, n. 9. São Paulo: Sesc São Paulo, 2013.
MBEMBE, Achille. Sair da grande noite: ensaio sobre a África descolonizada. Mangualde; Luanda: Edições Pedago; Edições Mulemba, 2014.
MBEMBE, Achille. Necropolítica, Arte & Ensaios, n. 32, Rio de Janeiro, dez. 2016, pp. 123-151.
MBEMBE, Achille. O fardo da raça. São Paulo: n-1, 2018.
MBEMBE, Achille. Políticas da inimizade. Lisboa: Editora Antígona, 2017.
MBEMBE, Achille. A ideia de um mundo sem fronteiras, Revista Serrote - Revista de ensaios do Instituto Moreira Salles. São Paulo, n. 31, março de 2019. Disponível: <https://revistaserrote.com.br/2019/05/a-ideia-de-um-mundo-sem-fronteiras-por-achille-mbembe/>. Acesso em: 01 out. 2020.
MOUTINHO, Laura. Sobre o processo eleitoral no Zimbábue: tensões, conflitos e (des)esperança, Jornal da USP, 20 ago. 2018. Disponível em: <https://jornal.usp.br/artigos/sobre-o-processo-eleitoral-no-zimbabue-tensoes-conflitos-e-desesperanca/>. Acesso em: 21 nov. 2020.
NICOLAU, Victor Hugo. Poder, clientelismo e violência política no Zimbabwe: a Terceira Chimurenga, Centro de Estudos Africanos, Lisboa, n. 2, 2002, pp. 167-185.
PIEROTE-SILVA, Valdir. The Mapping Journey Project de Bouchra Khalili: fazendo mapas falarem. Arte & Ensaios, Rio de Janeiro, n. 26, v. 39, 2020, pp. 11-25.
PORTO, João Gomes. Zimbabwe: contributos para a compreensão de uma crise multifacetada, Relações Internacionais, Lisboa, v. 17, mar. 2008, pp. 109-134.
RAFFESTIN, Claude. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993.
ROLNIK, Suely. Esferas da insurreição: notas para uma vida não cafetinada. São Paulo: n-1 edições, 2019. 2ª ed.
SERRES, Michel. O terceiro instruído. Lisboa: Instituto Piaget, 1993.
SMITH, Alex Duval. Refugees Defy Crocodiles to Cross Border, The Guardian, 6 jul. 2008. Disponível em: <https://www.theguardian.com/world/2008/jul/06/zimbabwe.southafrica>. Acesso em: 16 set. 2020.
VIDEOBRASIL. 17º Festival Internacional de Arte Contemporânea SESC_Videobrasil. São Paulo: Sesc São Paulo, 2011.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Valdir Pierote Silva, Denise Dias Barros
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Es responsabilidad de los autores la obtención de la autorización por escrito para usar en sus artículos materiales protegidos por leyes de Derechos de Autor. La revista Ars no es responsable por violaciones de Derechos de Autor hechas por sus colaboradores.
Los autores mantienen los derechos autorales y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo licenciado bajo Licencia Creative Commons del tipo atribución CC-BY.
Los licenciados tienen el derecho de copiar, distribuir, exhibir y ejecutar la obra y hacer trabajos derivados de esta, desde que den los créditos debidos al autor o licenciador, en la forma especificada por estos.
Después de la publicación de los artículos, los autores permanecen con los derechos autorales y de re-publicación del texto .