Rescuing yourself: therapeutic itinerary of a case of work-related mental illness
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v24i2p217-233Keywords:
Occupational health, Mental illness, Therapeutic itineraryAbstract
This article reflects on the process of rehabilitation of work-related mental illness through the reconstitution of a worker's Therapeutic Itinerary, highlighting the importance of public health services. Even in the face of significant increase in cases of mental illness and evidence of a relationship with the conditions and forms of work organization, work situations are rarely considered in the assessments of health services. However, despite the current context of dismantling the public health system, there are examples of successful actions, such as the one we discussed here. Through a semi-directed interview with a worker and construction of the Therapeutic Itinerary, we sought to understand her mental illness process, the relationship with work and the path of rehabilitation. The results demonstrate the importance of understanding work as determinant of health, the development of unique therapeutic projects and comprehensive care, revealing that networking, establishing a bond and seeking the protagonism of the user are essential in work-related mental health care.
Downloads
References
Aguiar, J., Kana, L. A., & Masiero, A. V. (2019). Práticas integrativas e complementares na atenção básica em saúde: um estudo bibliométrico da produção brasileira. Revista Saúde em Debate, 43(123), 1025-1218. https://doi.org/10.1590/0103-1104201912318
Alves, P. C. B., & Souza, I. M. A. (1999). Escolha e avaliação de tratamento para problemas de saúde: considerações sobre o itinerário terapêutico. In M. C. M. Rabelo, P. C. B. Alves, & I. M. A. Souza (Orgs.), Experiência de doença e narrativa (pp. 1-15). Fiocruz.
Bernardo, M. H. (2006). Discurso flexível, trabalho duro: o contraste entre o discurso de gestão empresarial e a vivência dos trabalhadores [Tese de Doutorado, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo].
Bernardo, M. H. & Garbin, A. C. (2011). A atenção à saúde mental relacionada ao trabalho no SUS: desafios e possibilidades. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 36(123), 103-117. https://doi.org/10.1590/S0303-76572011000100010
Biroli, F. (2018). Gênero e desigualdades: os limites da democracia no Brasil. Boitempo.
Cabral, A. L. L. V., Martinez-Hemáez, A., Andrade, E. I. G., & Cherchiglia, M. L. (2011). Itinerários terapêuticos: o estado da arte da produção científica no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 16(11), 33-42.
Campos, G. W. S. (2018). SUS: o que e como fazer? Ciência & Saúde Coletiva, 23(6), 1707-1714. https://doi.org/10.1590/1413-81232018236.05582018
Campos, G. W. S., & Domitti, A. C. (2007). Apoio matricial e equipe de referência: uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Cadernos de Saúde Pública, 23(2), 399-407. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2007000200016
Dejours, C., & Bègue, F. (2010). Suicídio e trabalho: o que fazer? Paralelo 15.
Foucault, M. (1987). Vigiar e punir: nascimento da prisão. Vozes.
Franco, T., Druck, G., & Seligmann-Silva, E. (2010). As novas relações de trabalho, o desgaste mental do trabalhador e os transtornos mentais no trabalho precarizado. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 35(122), 229-248. http://dx.doi.org/10.1590/S0303-76572010000200006
Gomez, C. M., Vasconcellos, L. C. F., & Machado, J. M. H. (2018). Saúde do trabalhador: aspectos históricos, avanços e desafios no Sistema Único de Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 23(6), 1963-1970. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232018236.04922018
Kleinman, A. (1978). Concepts and a model for the comparison of medical systems as cultural systems. Social Science & Medicine, 12(1), 85-93.
Laurell, A. C. & Noriega, M. (1989). Processo de produção e saúde: trabalho e desgaste operário. Hucitec.
Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. (1990). Lei Orgânica de Saúde. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm
Linhart, D. (2014). Modernização e precarização da vida no trabalho. In R. Antunes (Org.), Riqueza e miséria do trabalho no Brasil III (Cap. 4, pp. 45-54). Boitempo.
Maccali, N., Minghini, L., Walger, C. S., & Roglio, K. D. (2014). O método história de vida: desvendando a subjetividade do indivíduo no estudo das organizações. Administração: Ensino e Pesquisa, 15(3), 439-468. https://raep.emnuvens.com.br/raep/article/view/11/9
Martins, A. C. A. & Oliveira, G. (2012). Trabalho: fonte de prazer e sofrimento e as práticas orientais. UNICAMP.
Meihy, J. C. S. B. (2005). Manual de história oral. Loyola.
Merhy, E. E. (2013). A perda da dimensão cuidadora na produção da saúde: uma discussão do modelo assistencial e da intervenção no seu modo de trabalhar a assistência. In T. Franco, & E. Merhy, (Orgs.), Trabalho, produção do cuidado e subjetividade em saúde. (pp. 68-94). Hucitec.
Merhy, E. E., Chakkour, M., Stéfano, M. E., Santos, C. M., & Rodrigues R. A. (2006). Em busca de ferramentas analisadoras das tecnologias em saúde: a informação e o dia a dia de um serviço, interrogando e gerindo trabalho em saúde. In E. E. Merhy, & R. Onocko (Orgs.), Agir em saúde: um desafio para o público (pp. 113-15). Hucitec.
Minayo, M. C. S. (1999). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Vozes.
Minayo, M. C. S. (2012). Análise qualitativa: teoria, passos e fidedignidade. Ciência & Saúde Coletiva, 17(3), 621-626.
Muhl, C. (2020). O itinerário terapêutico da pessoa com transtorno mental: pontos de inflexão. Rev. do NUFEN, 12(3), 198-216.
Nakamura, H. Y. (2019). Saúde do Trabalhador na Atenção Básica. In A. C. Lopes, C. G. O. Gonçalves, & W. T. L. Andrade (Orgs.), Fonoaudiologia e saúde auditiva do trabalhador. (pp. 217-240). Booktoy.
Nakamura, H. Y., Chamouton, C. S., & Nascimento, C. L. (2017). Saúde do Trabalhador no SUS: a invisibilidade de um determinante de saúde. In Anais do Congresso brasileiro de medicina de família e comunidade. Galoá. https://proceedings.science/cbmfc/trabalhos/saude-do-trabalhador-no-sus-a-invisibilidade-de-um-determinante-de-saude
Nardi, H. C. (1997). Saúde do trabalhador. In A. D. Cattani (Org.), Trabalho e tecnologia, dicionário crítico (pp. 219-224) Vozes.
Nobre, L. C. C. (2018). CERESTs (Centros de Referência em Saúde do Trabalhador). In R. Mendes (Org.), Dicionário de saúde e segurança do trabalhador: conceitos, definições, história, cultura. (pp. 247-248). Proteção Publicações.
Oliveira, R. M. K. (2018). Cuidado (da pessoa humana). In R. Mendes (Org.), Dicionário de saúde e segurança do trabalhador: conceitos, definições, história, cultura. (pp. 323-324). Proteção Publicações.
Pollack, M. (1992). Memória e identidade social. Estudos Históricos, 5(10), 200-212.
Portelli, A. (2016). História oral como arte da escuta. Letra e Voz.
Previdência Social. (2017). Boletim quadrimestral. Ministério do Trabalho e da Previdência. http://www.previdencia.gov.br/wp-content/uploads/2017/04/1%C2%BA-boletim-quadrimestral.pdf
Saffioti, H. (2013). A mulher na sociedade de classes: mito e realidade (3ª ed.). Expressão Popular. (Trabalho original publicado em 1969)
Santhiago, R. C. & Magalhães, V. B. (2015). História oral na sala de aula. Autêntica.
Santos, N. R. (2018). SUS 30 anos: o início, a caminhada e o rumo. Ciencia & Saúde Coletiva, 23(6), 1729-1736.
Seligmann-Silva, E. (2011). Trabalho e desgaste mental: o direito de ser dono de si mesmo. EdUFRJ/Cortez.
Silva, V. P. & Barros, D. D. (2010). Método história oral de vida. Revista de Terapia Ocupacional, 21(1), 68-73.
Soares, F. C. & Duarte, B. H. (2014). O assédio moral no ordenamento jurídico brasileiro. Fórum Trabalhista, 11, 21-47.
Souza, H. A. (2017). Saúde mental relacionada ao trabalho na rede pública de saúde brasileira: concepções e atuações transformadoras [Tese de Doutorado, Centro de Ciências da Vida, PUC-Campinas]. http://tede.bibliotecadigital.puc-campinas.edu.br:8080/jspui/handle/tede/956
Tavares, F. (2017). Rediscutindo conceitos na antropologia da saúde: notas sobre os agenciamentos terapêuticos. Mana, 23(1), 201-228. http://dx.doi.org/10.1590/1678-49442017v23n1p201
Vasconcelos, C. M. & Pasche, D. F. (2006). O sistema único de saúde. In G. W. Campos, M. C. S. Mina, M. Akerman, & M. Drumond Júnior (Orgs.) Tratado de saúde coletiva (pp. 531-562). Hucitec-Fiocruz.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Joyce Cristina Rodrigues, Carla Salles Chamouton, Helenice Yemi Nakamura, Heloisa Aparecida de Souza
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.