Transgênicos e o princípio de equivalência substancial

Autores/as

Palabras clave:

Equivalência substancial, OGM, Transgênicos, Riscos

Resumen

Objetivamos discutir os principais argumentos que estão envolvidos no debate sobre a cientificidade do Princípio de Equivalência Substancial (PES), que afirma serem os OGM quimicamente equivalentes aos organismos selecionados pelas técnicas tradicionais de melhoramento, não requerendo, portanto, estudos toxicológicos adicionais. Problematizamos a cientificidade do PES, especialmente no que diz respeito à questão propriamente química. De fato, o PES estrutura-se conceitualmente na comparação quantitativa entre alguns componentes químico-biológicos da planta transgênica e os da não transgênica. Nesse sentido, as análises químicas propostas não conseguem relacionar sozinhas os possíveis efeitos bioquímicos, toxicológicos e imunológicos dos alimentos transgênicos, pois o princípio restringe as análises à composição química, molecular e analítica dos transgênicos. Emerge assim o problema do locus da incerteza científica, seja como questão epistemológica, seja como questão normativa e moral.

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Publicado

2019-06-28

Número

Sección

Princípio de precaução

Cómo citar

Zaterka, L. (2019). Transgênicos e o princípio de equivalência substancial. Estudos Avançados, 33(95), 271-284. https://revistas.usp.br/eav/article/view/159492