Efectos de un Programa de Educación Postural para estudiantes del tercer año de la educación básica de una escuela estatal de Porto Alegre (RS)
DOI:
https://doi.org/10.590/1809-2950/13228322032015Resumen
El dolor de espalda y las alteraciones posturales son problemas presentes en niños y adolescentes en los últimos años. Entre los factores que contribuyen para la aparición de estos problemas está la mala postura al realizar las Actividades de Vida Diaria (AVDs), y se cree que clases de Educación Postural pueden estimular los estudiantes a incorporar hábitos adecuados. El objetivo principal de este estudio fue comprobar los efectos de un Programa de Educación Postural (PEP) sobre la postura dinámica de estudiantes al realizar las AVDs. El objetivo secundario fue conocer la opinión de responsables y profesores acerca del PEP. Este estudio fue semiexperimental y utilizó método mixto, utilizando la combinación de enfoques cuantitativos y cualitativos. La muestra fue compuesta por 40 estudiantes del tercer año de la educación básica de una escuela estatal de Porto Alegre, evaluados por medio de la filmación de AVDs y de Entrevista Semiestructurada. El PEP fue basado en la metodología de las Escuelas Posturales y duró nueve semanas. Los resultados demostraron mejora en la ejecución de las AVDs "cargar mochila" (p=0,005), "coger objeto en la tierra" (p=0,009), "sentar en un banco" (p=0,001) y "sentar para escribir" (p=0,001). En la AVD "trasportar objetos" no se encontró diferencias significativas (p=0,467). Con respecto al análisis cualitativo, las hablas de los responsables y de las profesoras han demostrado que los estudiantes hicieron comentarios positivos sobre los contenidos y las actividades llevadas a cabo durante el Programa. Los entrevistados percibieron cambios en los hábitos posturales de los estudiantes y satisfacción con la propuesta. Se concluye que el PEP fue eficaz para mejorar la ejecución de AVDs y tuvo un impacto positivo en la percepción de los responsables y profesores de los estudiantes participantes del Programa.Descargas
Referencias
De Vitta A. A lombalgia e suas Relações com o tipo
de ocupação, com a idade e o sexo. Rev Bras Fisioter.
;1(2):67-72.
Toscano JJO, Egypto EP. A influência do sedentarismo
na prevalência de lombalgia. Rev Bras Med Esporte.
;7(4):132-7.
Andrade SC, Araújo AGR, Vilar MJ. Escola de coluna para
pacientes com lombalgia crônica inespecífica: benefícios
da associação de exercícios e educação ao paciente. Acta
Reumatol Port. 2008;33:443-50.
Vieira A, Souza JL. Boa postura: uma preocupação com a
estética, a moral ou a saúde? Movimento. 2009;15(1):145-65.
Noll M, Candotti CT, Vieira A. Escola postural: revisão
sistemática dos programas desenvolvidos para escolares no
Brasil. Movimento. 2012;18(4):265-91.
Shehab DK, Jarallah K F. Nonspecific low-back pain in Kuwaiti
children and adolescents: associated factors. J Adolescent
Health. 2005;36(1):32-5.
Ribeiro CC, Gómez-Conesa A. Lower back pain: prevalence
and preventive programs in childhood and adolescence. Rev
Iberoam Fisioter Kinesiol. 2008;11(1):32-8.
Siivola SM, Levoska S, Latvala K, Hoskio E, Vanharanta H,
Keinänen-Kiukaanniemi S. Predictive factors for neck and
schoulder pain: a longitudinal study in young adults. Spine.
;29(15):1662-9.
Vanderthommen M, Defaweux M, Tomasella M, Crielaard JM.
Le comportement gestuel du patient lobalgique fréquentant
une école du dos: analyse préliminaire d’un test d’évaluation.
Ann Réadaption Méd Phys. 1999;42(8):485-92.
Rosa Neto F. Avaliação postural em Escolares de 1ª à 4ª Série
do 1º Grau. Rev Bras Ciên e Mov. 1991;5(2):7-11.
Méndez FJ, Gómez-Conesa CA. Postural hygiene program to
prevent low back pain. Spine. 2001;26(11):1280-6.
Martelli RC, Traebert J. Estudo descritivo das alterações
posturais de coluna vertebral em escolares de 10 a 16 anos de
idade. Rev Bras Epidemiol. 2006;9(1):87-93.
Noll M, Vieira A, Darski C, Candotti CT. Back schools in Brazil:
a review of the intervention methodology, assessment tools,
and results. Rev Bras Reumatol. 2014;54(1):51-8.
Souza JL, Vieira A. Escola postural: um caminho para o
conhecimento de si e o bem-estar corporal. Movimento.
;9(3):101-22.
Santos SG. Educação postural mediante um trabalho teórico.
Rev Bras Ativ Fís Saúde. 1998;3(2):32-42.
Cardon G, Clercq D, Bourdeaudhuij I. Back care education
in elementary school: a pilot study investigating the
complementary role of the class teacher. Patient Educ
Counseling. 2001;45:219-26.
Zapater AR, Silveira DM, Vitta A, Padovani CR, Silva JCP.
Postura sentada: a eficácia de um programa de educação
para escolares. Ciênc Saúde Coletiva. 2004;9(1):191-9.
Fernandes SMS, Casarotto RA, João SMA. Efeitos de sessões
educativas no uso das mochilas escolares em estudantes do
ensino fundamental I. Rev Bras Fisioter. 2008;12(6):447-53.
Rebolho MCT, Casarotto RA, João SMA. Estratégias para
ensino de hábitos posturais em crianças: histórias em
quadrinhos versus experiência prática. Fisioter Pesq.
;16(1):46-51.
Candotti CT, Macedo CH, Noll M, Freitas K. Escola postural:
uma metodologia adaptada para crianças. Rev Eletrônica
Escola de Educ Fís Desportos – UFRJ. 2009;5(2):34-49.
Benini J, Karolczak APB. Benefícios de um programa de
educação postural para alunos de uma escola municipal de
Garibalde, RS. Fisioter Pesq. 2010;17(4):346-51.
Candotti CT, Macedo CH, Noll M, Freitas K. Escola de postura:
uma metodologia adaptada aos pubescentes. Rev Mackenzie
Educ Fís Esporte. 2010;9(2):91-100.
Candotti CT, Nunes SEB, Noll M, Freitas K, Macedo CH.
Efeitos de um programa de educação postural para crianças
e adolescentes após oito meses de seu término. Rev Paul
Pediatr. 2011;29(4):577-83.
Gaya, A. Ciências do movimento humano. introdução à
metodologia da pesquisa. Porto Alegre: Artmed; 2008.
Creswell JW. Projeto de Pesquisa: método qualitativo,
quantitativo e misto. Porto Alegre: Artmed; 2010.
Noll M. et al. Lay-out for assessing the dynamic posture
(LADY): development, validation and reproducibility. In: VIII
Congresso Internacional de Educação Física e Motricidade
Humana, 2013, Rio Claro. Resumos do VIII Congresso
Internacional de Educação Física e Motricidade Humana. Rio
Claro: UNESP. 2013;19.
Noll, M. Desenvolvimento de um circuito de avaliação da
postura dinâmica das atividades de vida diária de escolares.
Dissertação (Mestrado em Ciências do Movimento Humano).
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto
Alegre, 2012.
Bardin L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70; 2009.
Braccialli LMP, Vilarta R. Aspectos a serem considerados
na elaboração de programas de prevenção e orientação de
problemas posturais. Rev Paul Educ Fís. 2000;14(2):159-71.
Knoplich J. Enfermidades da coluna vertebral. São Paulo:
Panamed; 1986.
Nachemson A. Towards a better understanding of lowback pain: a review of the mechanics of the lumbar disc.
Rheumatology. 1975;14(3):129-43.
Guaragna MM, Pick RK, Valentini NC. Percepção de pais e
professores da influência de um programa motor inclusivo
no comportamento social de crianças portadoras e
não-portadoras de necessidades especiais. Movimento.
;11(1):89-117.
Candotti CT, Rohr J, Noll M. A Educação Postural como
conteúdo curricular da Educação Física no Ensino
Fundamental II nas escolas da Cidade de Montenegro/RS.
Movimento. 2011;17(3): 57-77.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2015 Fisioterapia e Pesquisa
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-CompartirIgual 4.0.