Mary Montagu e a inoculação da varíola na Inglaterra no século XVIII

Autores/as

  • Marina Juliana de Oliveira Soares Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/khronos.v0i5.142399

Palabras clave:

Mary Montagu, Inoculação, Varíola, Gênero, Orientalismo

Resumen

Quando pesquisamos o tema da inoculação na Inglaterra, encontramos menção a mais nomes masculinos do que à mulher com papel de destaque na disseminação desse procedimento. Trata-se de Mary Wortley Montagu (1689–1762), escritora e defensora desse método que ela conheceu no Império Otomano. Diante do pouco destaque concedido a ela, a proposta deste artigo é apresentar a figura de Montagu, a sua história pessoal com a varíola, sua defesa do procedimento de inoculação na Inglaterra e a forte oposição sofrida por ela. Dentre os opositores, figuravam membros da Royal Society e do College of Physicians, que contribuíam certamente para alimentar a repulsa de Montagu em relação à categoria médica.

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Biografía del autor/a

  • Marina Juliana de Oliveira Soares, Universidade de São Paulo

    Bacharel e Licenciada em História, com Mestrado em Letras Orientais/Árabe e Doutora em História. Desenvolveu pesquisa de Pós-Doutorado em História da Medicina do Período Moderno, no Departamento de História da USP entre 2015 e 2017.

Publicado

2018-06-05

Número

Sección

Dossiê “História das doenças e artes de curar"

Cómo citar

Soares, M. J. de O. (2018). Mary Montagu e a inoculação da varíola na Inglaterra no século XVIII. Khronos, 5, 12. https://doi.org/10.11606/khronos.v0i5.142399