Existiria uma arte das sociedades contra o Estado?
DOI:
https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2011.39645Palabras clave:
arte, artefatos, objetos, grafismo, filosofia política, ameríndios, Kaxinawa.Resumen
Este artigo se propõe a explorar o legado de pensadores como Clastres e Lévi-Strauss para a teoria etnológica, em geral, e a recente reformulação do paradigma que subjaz ao renovado interesse em artefatos e grafismos entre os ameríndios, em particular. Partindo do material kaxinawa, o artigo propõe reflexões sobre a possibilidade de se pensar a relação entre a filosofia política ameríndia e seus regimes de figuração ou fuga da figuração. Explorase a possibilidade de existir uma “arte de sociedades contra o Estado” e sua possível relação com uma tendência não representativista. Exploramos igualmente a estreita relação entre o legado clastriano e levistraussiano e a recente caracterização das ontologias ameríndias como perspectivistas e animistas.Descargas
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