Revisiter la Trajectoire Historique du Musée Botanique "Dr. João Barbosa Rodrigues" au Jardin Botanique de São Paulo.
DOI :
https://doi.org/10.11606/1982-02672024v32e18Mots-clés :
petits musées, histoire naturelle, exposition botanique, société inclusive, équité socialeRésumé
Este trabalho faz uma incursão sobre o Museu Botânico “Dr. João Barbosa Rodrigues”, um espaço de memória localizado no Jardim Botânico de São Paulo, e dialoga sobre suas origens históricas e transformações materiais, institucionais e contextuais até os dias atuais. Tal espaço teve seus avanços, recuos, desafios e potencialidades como pequeno museu de história natural. Passou por três reformulações de estruturas físicas externas e internas, aos poucos modernizando seu conceito museal, sem deixar sua identidade de museu de discurso unitário voltado à botânica. O museu reabriu no início de 2020 e tem estado atualmente em uma fronteira sutil estabelecida pelo público-privado em função da concessão de operação do Jardim Botânico de São Paulo à iniciativa privada, permanecendo ainda sob controle público. Vê-se nesse museu renovado sua contribuição como espaço de responsabilidade social de significações e funções que proporcionam o imagético por meio de seus espaços de memória relacionados às preocupações de seu idealizador, o botânico Frederico Carlos Hoehne. Em seus 82 anos de existência, o museu evoluiu de um espaço neutro para um ambiente de engajamento na conservação da natureza e nas questões ambientais contemporâneas. Sua exposição agora contextualiza esses temas, tornando-o um museu narrativo que responde aos desafios locais em constante mudança. Sua função pedagógica é essencial em uma sociedade inclusiva e equitativa, promovendo o ensino e a aprendizagem. O museu se apresenta como um espaço atual, indo além das tradicionais funções de preservação, conservação e pesquisa, servindo a sociedade por meio de iniciativas educacionais sobre botânica, conservação da natureza e sustentabilidade ambiental.
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