Sistema de parceria e mercado de trabalho na colônia Dona Francisca: novas evidências sobre a colonização europeia no sul do Brasil na transição da escravidão, 1851-1876

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-53575414lmsf

Palavras-chave:

Sistema de parceria, Imigração europeia, Colônia Dona Francisca, Brasil, Século XIX

Resumo

Este artigo examina o mercado de trabalho na colônia Dona Francisca, um dos mais importantes núcleos de colonização europeia do Brasil no século XIX. A análise traz à luz novas evidências a respeito do emprego da mão de obra imigrante durante a transição da escravidão no Brasil. Especificamente, o artigo revela a utilização do sistema de parceria como forma de relação de trabalho livre na colônia de povoamento Dona Francisca, no sul do Brasil. Além disso, este estudo demonstra que, apesar da elevada relação terra-trabalho e de os colonos da Dona Francisca serem pequenos proprietários de terras, a maioria dos imigrantes estabelecidos nessa colônia trabalhava em atividades remuneradas paralelas à agricultura, dedicando-se apenas parcialmente ao cultivo de suas propriedades. Assim, as evidências apresentadas neste artigo sugerem que o mercado de trabalho da colônia Dona Francisca constituiu uma exceção à hipótese formulada por Evsey Domar, em conhecido artigo publicado em 1970.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Luiz Mateus da Silva Ferreira, Universidade Federal de Ouro Preto

    Professor Doutor

Referências

Publicações Oficiais

Brasil, 1857a. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados. “Annaes do Parlamento Brazileiro”, vol. 4. Rio de Janeiro: Typ. Imperial e Constitucional de J. Villeneuve e Comp.

Brasil, 1858. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados. “Annaes do Parlamento Brazileiro”, vol. 2. Rio de Janeiro: Typographia Imperial e Constitucional de J. Villeneuve & Co.

Brasil, 1978. Senado Federal. “Annaes do Senado do Império do Brasil”, Sessões de agosto e setembro de 1855, livro 3. Brasília: Senado Federal.

Brasil, 1859a. Senado Federal. “Annaes do Senado do Império do Brasil”, Sessão de 1859, volume 3. Rio de Janeiro: Typographia do Correio Mercantil.

Brasil. 1850a. Lei No. 601 de 18 de setembro de 1850, in Colleção das Leis do Imperio do Brasil. Tomo XI. Parte I, 307. Rio de Janeiro: Typographia Nacional.

Brasil. 1850b. Decreto No. 537 de 15 de maio de 1850, in Colleção das Leis do Imperio do Brasil. Tomo XI. Parte I, 23. Rio de Janeiro: Typographia Nacional.

Brasil. 1856. Decreto No. 885 de 4 de outubro de 1856, in Colleção das Leis do Imperio do Brasil, v. 17. Rio de Janeiro: Typographia Nacional.

Brasil. 1876. Lei de 15 de dezembro de 1830, in Colleção das Leis do Imperio do Brazil. Primeira Parte. Rio de Janeiro: Typographia Nacional.

Brasil. 1857b. Ministerio do Império. Relatorio do anno de 1856 apresentado à Assembleia Geral Legislativa na Primeira Sessão da Décima Legislatura pelo Ministro e Secretario de Estado dos Negocios do Imperio Luiz Pedreira do Coutto Ferraz. Rio de Janeiro: Typographia Universal de Laemmert.

Brasil. 1859b. Ministerio do Império. Relatorio de Luiz Pedreira do Coutto Ferraz apresentado ao Ministro e Secretario de Estado dos Negocios do Imperio Sergio Teixeira de Macedo. Rio de Janeiro: Typographia Universal de Laemmert.

Brasil. 1875. Ministério da Agricultura. “Relatório sobre os trabalhos executados durante o anno de 1874, [...] Estrada D. Francisca”, in Relatório do anno de 1874 apresentado pelo Ministro José Fernandes da Costa Pereira Jr. à Assembleia Gela Legislativa na Quarta Sessão da Décima Quinta Legislatura. Rio de Janeiro: Americana.

Brasil. 1878. Ministério da Agricultura. “Relatório apresentado à Assembleia Geral Legislativa na Primeira Sessão da Décima Sétima Legislatura pelo Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da Agricultura, Comércio e Obras Públicas João Lins Vieira Cansanção de Sinimbu. Rio de Janeiro: Imprensa Industrial.

Brasil. 1882. Ministério da Agricultura. “Relatório apresentado à Assembleia Geral Legislativa na Primeira Sessão da Décima Oitava Legislatura pelo Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da Agricultura, Comércio e Obras Públicas Jose Antonio Saraiva. Rio de Janeiro: Tipographia Nacional.

Santa Catarina. 1860. Relatorio do Presidente da Provincia de Santa Catharina, Francisco Carlos d’Araujo Brusque, apresentado na Assembleia Legislativa Provincial na 1ª Sessão da 10ª Legislatura. Rio de Janeiro: Typographia do Correio Mercantil.

Santa Catarina. 1876. “Quadro geral da população escrava”, in Brasil, Recenseamento da população do Império do Brasil de 1872. Vol. 11. Rio de Janeiro: Leuzinger.

Santa Catarina. 1885. Relatorio com que o Exm. Sr. Coronel Manoel Pinto de Lemos, 1º Vice-Presidente, passou a Administração da Provincia de Santa Catharina o Dr. José Lustosa da Cunha Paranaguá, em 22 de junho de 1885. Cidade de Desterro: Typographia do Jornal do Commercio.

Santa Catarina. 1888. Relatorio apresentado á Assembéa Legislativa Provincial de Santa Catharina na 2ª sessão de sua 26ª legislatura pelo presidente Francisco José da Rocha, em 11 de outubro de 1887. Rio de Janeiro: Typographia União de A. M. Coelho da Rocha & C.

Documentos de Acervos

Arquivo Histórico de Joinville (AHJ)

Mittheilungen Betreffend Dona Francisca. 1852, In Mittheilungen betreffend die deutsche Kolonie Dona Francisca in der sudbrasilianische Provinz Sta. Catharina und die benachbarten deutschen Kolonien. Hamburgo, Wilhelm Kühn & Co, Fotocópia. Série microfilmes.

SCH (Sociedade Colonizadora de Hamburgo de 1849 em Hamburgo). 1851. “Primeiro Relatório da Direção da Sociedade Colonizadora de 1849 em Hamburgo, março de 1851”. Cópia do manuscrito original em alemão. Tradução Helena Remina Richlin.

SCH. 1858. “Sétimo Relatório da Direção da Sociedade Colonizadora de 1849 em Hamburgo, setembro de 1858”. Cópia do manuscrito original em alemão. Tradução Helena Remina Richlin.

SCH. 1859. “Oitavo Relatório da Direção da Sociedade Colonizadora de 1849 em Hamburgo, setembro de 1859”. Cópia do manuscrito original em alemão. Tradução Helena Remina Richlin.

SCH. 1860. “Nono Relatório da Direção da Sociedade Colonizadora de 1849 em Hamburgo, setembro de 1860”. Cópia do manuscrito original em alemão. Tradução Helena Remina Richlin.

SCH. 1861. “Décimo Relatório da Direção da Sociedade Colonizadora de 1849 em Hamburgo, setembro de 1861”. Cópia do manuscrito original em alemão. Tradução Helena Remina Richlin.

SCH. 1862. “Décimo Primeiro Relatório da Direção da Sociedade Colonizadora de 1849 em Hamburgo, outubro de 1862”. Cópia do manuscrito original em alemão. Tradução Helena Remina Richlin. BR SCAHJ, acervo CF, arquivo SCH.

SCH. 1863. “Décimo Segundo Relatório da Direção da Sociedade Colonizadora de 1849 em Hamburgo, outubro de 1863”. Cópia do manuscrito original em alemão. Tradução Helena Remina Richlin.

SCH. 1864. “Décimo Terceiro Relatório da Direção da Sociedade Colonizadora de 1849 em Hamburgo, outubro de 1864”. Cópia do manuscrito original em alemão. Tradução Helena Remina Richlin.

SCH. 1865. “Décimo Quarto Relatório da Direção da Sociedade Colonizadora de 1849 em Hamburgo, dezembro de 1865”. Cópia do manuscrito original em alemão. Tradução Helena Remina Richlin.

SCH. 1868. “Décimo Sétimo Relatório da Direção da Sociedade Colonizadora de 1849 em Hamburgo, outubro de 1868”. Cópia do manuscrito original em alemão. Tradução Helena Remina Richlin.

SCH. 1869. “Décimo Oitavo Relatório da Direção da Sociedade Colonizadora de 1849 em Hamburgo, novembro de 1869”. Cópia do manuscrito original em alemão. Tradução Helena Remina Richlin.

SCH. 1873. “Vigésimo Segundo Relatório da Direção da Sociedade Colonizadora de 1849 em Hamburgo, novembro de 1873”. Cópia do manuscrito original em alemão. Tradução Helena Remina Richlin.

SCH. 1874. “Vigésimo Terceiro Relatório da Direção da Sociedade Colonizadora de 1849 em Hamburgo, novembro de 1874”. Cópia do manuscrito original em alemão. Tradução Helena Remina Richlin.

SCH. 1875. “Vigésimo Quarto Relatório da Direção da Sociedade Colonizadora de 1849 em Hamburgo, dezembro de 1873”. Cópia do manuscrito original em alemão. Tradução Helena Remina Richlin.

SCH. 1876. “Vigésimo Quinto Relatório da Direção da Sociedade Colonizadora de 1849 em Hamburgo, dezembro de 1876”. Cópia do manuscrito original em alemão. Tradução Helena Remina Richlin.

SHC 1878. “Vigésimo Sétimo Relatório da Direção da Sociedade Colonizadora de 1849 em Hamburgo, dezembro de 1878”. Cópia do manuscrito original em alemão. Tradução Helena Remina Richlin.

SCH. 1891. “Trigésimo oitavo Relatório da Direção da Sociedade Colonizadora de 1849 em Hamburgo, março de 1891”. Cópia do manuscrito original em alemão. Tradução Helena Remina Richlin.

Instituto Histórico e Geográfico do Brasil (IHGB)

Contrato de cessão de parte das terras dotais firmado entre o Príncipe de Joinville e Christian Matthias Schröder. BR RJIHGB, Lata 216, doc. 21

Pró-memória para servir de apoio à petição da Sociedade Colonizadora Hamburguesa, 20/10/1853. BR RJIHGB, Lata 216, doc. 21.

Relação de concessões que pede a Sociedade Colonizadora estabelecida em Hamburgo ao Governo de Sua Majestade o Imperador do Brasil. BR RJIHGB, Lata 216, doc. 21.

Jornais e Periódicos

Allgemeine Auswanderungs-Zeitung (AAZ). Disponível em https://zs.thulb.uni-jena.de

Deutsche Auswanderer-Zeitung. Disponível https://www.digitale-sammlungen.de

Der Colonist. Disponível em http://kbaargau.visual-library.de

Kolonie-Zeitung. Disponível no Arquivo Histórico de Joinville

Neue Zürcher Zeitung. Disponível no Arquivo Histórico de Joinville.

O Conciliador Catharinense. Disponível em http://bndigital.bn.gov.br/hemeroteca-digital/

Referências Bibliográficas

Abrantes, Visconde de. 1846. Memoria sobre meios de promover a colonização. Berlim: Typographia de Unger Irmãos.

Abreu, M. P. de; Corrêa do Lago, L. A.; Villela, A. A. 2022. A passos lentos: uma história econômica do Brasil Império. São Paulo: Edições 70.

Alves, D. B. 2003. “Cartas de imigrantes como fonte para o historiador: Rio de Janeiro Turíngia (1852-1853)”. Revista Brasileira de História, 23(45): 155–184.

Avé-Lallemant, R. 1980. Viagens pelas províncias de Santa Catarina, Paraná e São Paulo (1858). Tradução Teodoro Cabral. Belo Horizonte: Editora Itatiaia; São Paulo: Editora da USP.

Bethell, L. 2002. A abolição do comércio brasileiro de escravos. Tradução Luís A. P. Souto Maior. Brasília: Senado Federal.

Blumenau, Hermann B. O. 1999. “Guia de instruções aos emigrantes para a Província de Santa Catarina no Sul do Brasil” (1851). Tradução Annemarie Fouquet Schünke. In Um alemão nos trópicos: Dr. Blumenau e a Política Colonizadora no Sul do Brasil, organização Cristina Ferreira e Sueli Maria Vanzuita Petry. Blumenau: Cultura em Movimento.

Browne, G. P. 1975. “Política imigratória no Brasil Regência”, Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Rio de Janeiro, vol. 307, (abril-junho): 37-48.

Buarque de Holanda, S. 2004. “As colônias de parcerias”. In História Geral da Civilização Brasileira. Tomo II, Vol. 5: “O Brasil Monárquico: Reações e transações”, organização Buarque de Holanda, S. e Campos, P. M. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil 8ª edição.

Carneiro, J. F. 1950. Imigração e colonização no Brasil. Publicação Avulsa nº 2. Rio de Janeiro: Universidade do Brasil.

Cervo, A. L. c1981. O parlamento brasileiro e as relações exteriores: 1826-1889. Brasília: Editora da UnB.

Corrêa do Lago, L. A. 1998. “O surgimento da escravidão e a transição para o trabalho livre no Brasil: um modelo teórico simples e uma visão de longo prazo”, Revista Brasileira de Economia. Rio de Janeiro, Vol. 42, no. 4 (out/dez): 317:69.

Corrêa do Lago, L. A. 2014. Da escravidão ao trabalho livre, 1550-1900. São Paulo: Cia das Letras.

Costa, H. José da. 1811. “Observações sobre o estado da agricultura e população no Brasil”. In Correio Braziliense. Vol. VI. Londres: W. Lewis, Paternoster-row.

Cunha, D. 2003. Suíços em Joinville: o duplo desterro. Joinville: Letradágua.

Cunha, D. 2008. História do Trabalho em Joinville: gênese. Joinville: Todaletra.

Davatz, T. 1858. Die Behandlung der Kolonisten in der Provinz São Paulo in Brasilien und deren Erhebung gegen ihre Bedrücker. Ein Noth-und Hilfruf an die Behörden und Menschenfreunde der Länder und Staaten, welchen die Kolonisten angerhörten. Chur: Druck von L. Hitz.

Davatz, T. 1972. Memórias de um colono no Brasil: 1850. Tradução, prefácio e notas de Sérgio Buarque de Holanda. São Paulo: Martins; Editora da USP.

Dean, W. 1971. “Latifundia and land policy in nineteenth-century Brazil”, The Hispanic American Historical Review. Vol. 51, Nº 4, (nov.): 606-25.

Dean, W. 1977. Rio Claro: um sistema brasileiro de grande lavoura, 1820-1920. Tradução Waldívia Marchiori Portinho. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Domar, E. D. 1970. “The causes of slavery or serfdom – a hypothesis”. The Journal of Economic History, v. 30, No. 1, (March): 18-32.

Ferenczi, I; Walter F. W. 1929. International migrations. Nova York: NBER Books, Vol. 1: “Statistics”.

Ferreira L. M. da Silva. 2019. “Terra, trabalho e indústria na Colônia de Imigrantes Dona Francisca (Joinville), Santa Catarina, 1850-1920”. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo (USP).

Ferreira L. M. da Silva. 2020a. “Empresários alemães no sul do Brasil: a trajetória da Kolonisations-Verein von 1849 in Hamburg (1846-1855)”, História Econômica & História de Empresas. Vol. 23, No. 1 (julho): 165-196.

Ferreira L. M. da Silva. 2020b. “Estrutura fundiária e concentração da propriedade da terra na colônia de imigrantes Dona Francisca (Joinville), Santa Catarina, 1850-1920”. Estudos Econômicos. São Paulo, vol.50 n.3, (jul.-set): 485-512.

Ferreira L. M. da. Silva. 2021. “Dois manuscritos para revisar a história da colônia Dona Francisca (Joinville/SC), um dos mais importantes núcleos de colonização alemã do Brasil no século XIX”. História Unisinos. Vol. 25, No. 3, (setembro/dezembro): 567-576.

Ficker, C. 1965. História de Joinville: subsídios para a crônica da colônia Dona Francisca. 2ª edição. Joinville: Imp. Ipiranga.

Furtado, Celso. Formação Econômica do Brasil. 32ª edição. São Paulo: Ed. Nacional, 2005.

Handelmann, H. 1982. História do Brasil. Tomo II. Tradução Lúcia Furquim Lahmeyer. 4ª Edição. Belo Horizonte: Editora Itatiaia; São Paulo: EDUSP.

Hans, D. (ed.). 1896. Preussische Jahrbücher. Band 86. Berlin: Georg Stilke.

Heflinger Jr., J. E. 2007. Ibicaba: O berço da imigração européia de cunho particular. Limeira: Unigráfica.

Iotti, L. H. (Org.). 2001. Imigração e colonização: legislação de 1747 a 1915. Porto Alegre: Assembleia Legislativa do Estado do RS; Caxias do Sul: EDUCS.

Lamounier, M. L. 1993. “Between slavery and free labour: experiments with free labour and patterns of slave emancipation in Brazil and Cuba c.1830-1888”. PhD thesis, The London School of Economics and Political Science.

Lobo, E. M. L.; Madureira, L. B.; Canavarros, O.; Feres, Z.; Gonçalves, S. 1971. “Evolução Dos Preços e Do Padrão de Vida No Rio de Janeiro, 1820-1930 - Resultados Preliminares.” Revista Brasileira de Economia 25 (4): 235–66.

Meléndez, J. J. P. 2014. “Reconsidering colonization policy in Imperial Brazil: the regency years and the world beyond”, Revista Brasileira de História. v. 34, nº 68: 35-60.

Motta, M. M. M. 1996. “Nas fronteiras do poder: conflitos de terra e direito agrário no Brasil de meados do século XIX”. Tese de Doutorado. Unicamp.

Oberacker Jr. C. H. 2004. “A colonização baseada no regime da pequena propriedade agrícola”. In História Geral da Civilização Brasileira. Tomo II, Vol. 5: “O Brasil Monárquico: Reações e transações”, organização Buarque de Holanda, S.; Campos, P. M. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 8ª edição. Petrone, M. T. S. 1982. O imigrante e a pequena propriedade, 1824-1930. São Paulo: Brasiliense.

Prado Jr., C. 2006. História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense.

Richter, K. 1983. “A fundadora de Joinville: sociedade colonizadora de 1849 em Hamburgo”. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina. 3° fase, nº. 4: 76-114.

Richter, K. 2004. “Os primórdios da colonização sistemática alemã em Santa Catarina: 1846-1848”. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina. nº. 23: 11-49.

Rodowicz-Oswiecimsky, T. 1853. Die Colonie Dona Francisca in Süd-Brasilien. Hanburg: J.S. Mefyler und Melle.

Rodowicz-Oswiecimsky, T. 1992. A colônia Dona Francisca no sul do Brasil. Tradução Júlio Chella. Florianópolis: Editora da UFSC, FCC; Joinville: FCJ.

Schröder, F. 2003. A imigração alemã para o sul do Brasil até 1859. Tradução Martin N. Dreher. São Leopoldo: Editora da Unisinos; Porto Alegre: Editora da PUCRS.

Schwartz, S. B. 1985. Sugar plantations in the formation of Brazilian society: Bahia, 1550-1835. Part 3. Cambridge: University Press.

Silva, L. O. 2008. Terras devolutas e latifúndio: efeitos da Lei de 1850. 2ª edição. Campinas: Editora da Unicamp.

Stein, S. J. 1986. Vassouras, a Brazilian Coffee County, 1850-190: The Roles of Planter and Slave in a Plantation Society. Princeton, New Jersey: Princeton University Press.

Strobel, G. H. 1987. Relatos de um pioneiro da colonização alemã. Curitiba: Literotécnica.

Tschudi, J. J. von. 1867. Reisen durch Südamerika. Band III. Leipzig: F. A. Brockhaus.

Tschudi, J. J. von. 1953. Viagem às províncias do Rio de Janeiro e S. Paulo. São Paulo: Editora Martins.

Viotti da Costa, E. 2010. Da Senzala à Colônia. 5ª edição. São Paulo: UNESP.

Werneck, L. P. de L. 1865. Ideias sobre colonização, 2ª edição. Rio de Janeiro: Eduardo & Henrique Laemmert.

Witter, J. S. 1982. Ibicaba, uma experiência pioneira. São Paulo: APESP, Coleção Teses e Monografias, Vol. 5.

Witzel de Souza, B. G. 2012. “Imigração alemã e mercado de trabalho na cafeicultura paulista: um estudo quantitativo dos contratos de parceria”. História Econômica & História de Empresas. vol. XV, nº 2, (jul/dez.): 81-109.

Witzel de Souza, B. G. 2019. “The rationale of sharecropping: immigrant bonded laborers and the transition from slavery in Brazil (1830-1890)”. Ibero America Institute for Econ. Research. Discussion Papers 239, (June): 1-50.

Zipperer, J. 1951. São Bento no passado: reminiscências da época da fundação e povoação do município. Curitiba: Tipografia João Haupt & Cia.

Downloads

Publicado

28-03-2024

Edição

Seção

Artigo

Como Citar

Ferreira, L. M. da S. . (2024). Sistema de parceria e mercado de trabalho na colônia Dona Francisca: novas evidências sobre a colonização europeia no sul do Brasil na transição da escravidão, 1851-1876. Estudos Econômicos (São Paulo), 54(1), 1-38. https://doi.org/10.1590/1980-53575414lmsf