Rolezinhos: Marcas, consumo e segregação no Brasil

Autores

  • Rosana Pinheiro-Machado Universidade de Oxford
  • Lucia Mury Scalco

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2446-7693i1p1-21

Palavras-chave:

rolezinho, segregação, Consumo, marcas, protestos.

Resumo

No início de 2014, o fenômeno conhecido como rolezinho ganhou ampla visibilidade nacional e internacional. Trata-se de adolescentes das periferias urbanas que se reúnem em grande número para passear nos shopping centers de suas cidades. O evento causou apreensão nos frequentadores e fez com que alguns proprietários dos estabelecimentos conseguissem o direito na justiça de proibir a realização dos rolezinhos, barrando o acesso dos jovens. Desde então, emergiu um amplo debate sobre segregação na sociedade brasileira. Com base em uma pesquisa etnográfica sobre consumo popular com jovens da periferia de Porto Alegre, o artigo analisa o fenômeno dos rolezinhos, abordando suas dimensões locais, nacionais e globais. Levando em consideração o atual momento brasileiro, que versa sobre políticas de ascensão social via consumo e sobre uma onda de protestos de inquietação social, argumentamos que os rolezinhos estão se modificando e encontrando diversas formas de discutir e realizar política cotidiana no âmago de uma sociedade segregada.

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Biografia do Autor

  • Rosana Pinheiro-Machado, Universidade de Oxford
    Rosana Pinheiro-Machado é professora de Antropologia do Desenvolvimento na Universidade de Oxford (Reino Unido).
  • Lucia Mury Scalco
    Lucia Mury Scalco é doutora em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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Publicado

2014-06-25

Edição

Seção

DOSSIÊ SOBRE CULTURA POPULAR URBANA

Como Citar

Rolezinhos: Marcas, consumo e segregação no Brasil. (2014). Revista Estudos Culturais, 1(1), 1-21. https://doi.org/10.11606/issn.2446-7693i1p1-21