Comunicação: identidade e identidades em Portugal
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9125.v0i22p57-72Palavras-chave:
Portugal, União Européia, identidade, globalização, meios de comunicaçãoResumo
A estabilização democrática e a entrada de Portugal na União Européia em 1986 alteraram, substancialmente, as características socioeconômicas vigentes, permitindo uma maior mobilidade social ancorada na expansão de uma classe média metropolitizada em cidades do litoral. Simultaneamente, assiste-se à massificação do sistema escolar (incluindo o ensino superior), à estruturação e quaternização dos processos econômicos promotores de novas ocupações e formas de trabalho. Neste contexto insere-se a privatização da mídia e a abertura, já no início da década de 90, de dois canais privados de televisão. No espaço de dez anos o panorama da comunicação e da informação em Portugal altera-se radicalmente. As estratégias inerentes à concepção de Serviço Público (independentemente dos seus vícios e dependências) dão lugar a estratégias empresariais de concordância e de consumo. Sendo estes fenômenos generalizáveis em toda a Europa e inerentes à globalização econ6omica e simbólica, são vistos com muita apreensão por alguns setores da intelectualidade portuguesa dada a rapidez e aceleração dos processos em curso.
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