The entrepreneur, the NGO, the crab collectors, the child: a case study on the variation of meanings of a mangrove in dispute

Authors

  • Cecília Campello do Amaral Mello Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional

DOI:

https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2016.121933

Keywords:

Ethnography, Extractive Reserves, Environmental Conflict, Territory, Cassurubá, Bahia

Abstract

This article intends to present some theoretical and methodological inflections based on an ethnographic study of a mangrove area occupied by extractive groups in Northeast Brazil. It intends to present how the different actants in dispute – namely, entrepreneurs, researchers associated with environmental ngos, the shellfish and crab collectors and the children of a cultural movement – define and use what they designate, each in its own way, shrimp farm, mangrove ecosystem or simply mangrove. From a long-term field research, this paper proposes the analytical exercise of approaching native routes and displacements, making it possible to apprehend the multiple ways of being extractive and indicating, as a result, the need for a complexification of the concept of group or extractive population

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Cecília Campello do Amaral Mello, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional
    Professora Adjunta do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da UFRJ e pesquisadora do CNPQ

References

ACSELRAD, Henri. 2010. “Ambientalização das lutas sociais – o caso do movimento por justiça ambiental”. Estudos Avançados, v. 24, n. 68: 103-119.

BAHIA PESCA. 2003. Macrodiagnóstico do potencial da Bahia para carcinicultura marinha. Salvador. Cd-ROM.

BARBOSA, Gustavo. 2004. “A Socialidade contra o Estado: a antropologia de Pierre Clastres”. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 47, n. 2: 529-576.

BATISTA, Pedro Ivo e tUPinAMbá, Soraya Vanini. 2004. “A carcinicultura no Brasil: o agronegócio do camarão”. Cadernos sobre Comércio e Meio Ambiente, Rio de Janeiro, n. 3: 63-82.

BROWDER, John O. e gOdfREy, Brian J. 1997. Rainforest Cities: Urbanization, Development, and Globalization of the Brazilian Amazon. Nova York, Columbia University Press.

CASTRO, Josué. 1967. Homens e caranguejos. São Paulo, Brasiliense.

CLASTRES, Pierre. 1978. A Sociedade contra o Estado: pesquisas de Antropologia Política. Rio de Janeiro, Francisco Alves.

COELHO-JÚNIOR, Clemente e SHEffER-nOVELLi, Yara. 2000. “Considerações teóricas e práticas sobre o impacto da carcinicultura nos ecossistemas costeiros brasileiros, com ênfase no ecossistema manguezal”. Mangrove 2000 – Sustentabilidade de Estuários e Manguezais: Desafios e Perspectivas. Recife, Cd-ROM.

DELEUZE, Gilles e gUAttARi, Félix. 1980. Capitalisme et schizophrénie 2: Mille plateaux. Paris, Minuit.

DELEUZE, Gilles. 1988. “A comme Animal, L’Abécédaire de Gilles Deleuze”. França, direção e produção de Pierre-André Boutang, 480 min.

DELEUZE, Gilles e gUAttARi, Félix. 2010. Sobre teatro: um manifesto de menos. Rio de Janeiro, Zahar.

DUTRA, Guilherme, et al. 2005. “A Rapid Marine Biodiversity Assessment of the Abrolhos Bank, Bahia, Brazil”.

RAP Bulletin of Biological Assessment, Conservation International, Washington dC, 38.

ETTERN-IPPUR; fase. 2011. Projeto Avaliação de Equidade Ambiental como instrumento de democratização dos procedimentos de avaliação de impacto de projetos de desenvolvimento. Rio de Janeiro, fASE, 173p.

FAHN, James. 2003. A Land on Fire: The Environmental Consequences of the Southeast Asian Boom. Colorado, Westview Press.

FOUCAULT, Michel. 1994. Dits et écrits. Vol. 4. Paris, Gallimard.

GEERTZ, Clifford. 1989. “O impacto do conceito de cultura sobre o conceito de homem”. In A interpretação das culturas. Rio de Janeiro, LtC, pp. 45-66.

GOLDMAN, Marcio. 2014. “A relação afro-indígena”. Cadernos de Campo, v. 23, n. 23: 213-222.

GT CARCINICULTURA. 2005. “Relatório do Grupo de Trabalho destinado a realizar diagnóstico sobre os impactos da carcinicultura (cultura de crustáceos em viveiros) no meio ambiente, nas regiões Norte e Nordeste”. Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara Federal. Brasília, 102p.

GUIMARÃES, Iveraldo. 2005. “Homens-caranguejo: os filhos da lama”. Revista da Associação Brasileira de Criadores de Camarão, ano 7, n. 3: 19-20.

HARVEY, David. 2011. O novo imperialismo. São Paulo, Loyola.

INGOLD, Tim. 2000. The Perception of the Environment: Essays on Livelihood, Dwelling and Skill. Londres e Nova York, Routledge.

KOOPMANS, José. 1995. Além do eucalipto: o papel do Extremo Sul. Teixeira de Freitas (bA), Centro de Defesa dos Direitos Humanos.

LATOUR, Bruno. 1994. Jamais fomos modernos: ensaio de Antropologia Simétrica. Rio de Janeiro, Editora 34. 2004 “How to Talk about the Body”. Body and Society, v. 10, n. 2-3: 205-229.

LATOUR, Bruno. 2005 Reassembling the Social: An Introduction to Actor-Network Theory. Oxford, Oxford University Press.

LEROY, Jean-Pierre e SiLVEStRE, D. R. 2004. “Populações litorâneas ameaçadas: carcinicultura, pesca industrial, turismo, empreendimentos públicos e poluição”. Relatório da Missão a Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte, Relatoria Nacional para o Direito Humano ao Meio Ambiente, Projeto Relatores Nacionais em DhESC. Curitiba, 58p..

LÉVI-STRAUSS, Claude. 1980. Raça e história. Coleção Os Pensadores. São Paulo, Abril Cultural.

MELLO, Cecília Campello do A. 2014. “Devir-afroindígena: ‘então vamos fazer o que a gente é’”. Cadernos de Campo, v. 23, n. 23: 223-239.

MELLO, Cecília Campello do A. 2015. “Do meio do medo nasce a coragem – o encontro entre pescadores e marisqueiras de Caravelas (bA) e do Ceará e os múltiplos sentidos da política”. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 17, n. 3: 134-149.

MOURA, R. L. et al. 2005. Parecer independente e questionamentos sobre o eia-rima do projeto de carcinicultura da Cooperativa dos Criadores de Camarão do Extremo Sul da Bahia (Coopex). Caravelas (bA). mimeo.

MUMBY, P. J. et al. 2004. “Mangroves enhance the biomass of coral reef fish communities in the Caribbean”. Nature, 427: 533-536.

OSTROM, Elinor. 1990. Governing the Commons: The Evolution of Institutions for Collective Action. Nova York, Cambridge University Press.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (MMA)/núCLEO ASSESSOR dE PLAnEjAMEntO dA MAtA AtLântiCA (nAPMA). 2005. Laudo Socioeconômico para a criação de novas Unidades de Conservação: Região da Ilha do Cassurubá. Relatório da Equipe Técnico-Científica. Projeto Mata Atlântica (bA). mimeo.

REDE MANGUEMAR. 2007. Mapeamento dos conflitos socioambientais relativos à carcinicultura no estado da Bahia. Salvador (bA), CASA/Overbrook Foundation.

ROUGEMONT, Laura. 2015. Venta forte na baía de Guanabara: a resistência dos(as) pescadores(as) da Associação Homens e Mulheres do Mar (Ahomar) frente à instalação do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro). Rio de Janeiro, dissertação, UfRj.

SCHMIDT, Anders. 2006. Estudo da dinâmica populacional do caranguejo-uçá, Ucides cordatus cordatus, e dos efeitos de uma mortalidade em massa desta espécie em manguezais do sul da Bahia. São Paulo, tese, USP.

SHANAHAN, Mark et al. 2003. Smash & Grab: Conflict, Corruption and Human Rights Abuses in the Shrimp Farming Industry. Londres, Environmental Justice Foundation.

VIANA, Natália. 2007. Plantados no chão: assassinatos políticos no Brasil hoje. São Paulo, Conrad.

WARNE, Kennedy. 2011. Let Them Eat Shrimp: The Tragic Disappearance of the Rainforests of the Sea. Washington/Covelo/London, Island Press/Shearwater Books.

Published

2016-10-14

Issue

Section

Articles

How to Cite

Mello, C. C. do A. (2016). The entrepreneur, the NGO, the crab collectors, the child: a case study on the variation of meanings of a mangrove in dispute. Revista De Antropologia, 59(2), 59-85. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2016.121933