Consumption and Informational Capital in the logic of distinction among dominated groups

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2022.193536

Keywords:

Cultural capital, Distinction, Symbolic boundaries, Consumption, Informational capital

Abstract

The article contributes to the debate  on the relevance of the concept  "cultural capital” for the apprehension of the symbolic dimension in disputes established among social groups,  around the legitimization of cultural goods and practices. Therefore, it also contributes for the understanding
of the mechanisms by which symbolic hierarchies are maintained and  domination reproduced. It analyzes the appropriation of references from the universe of brands by the  participants of the Hype movement as a type of specific cultural capital,  mobilized in the establishment of  symbolic boundaries among non-dominant groups, what shows the expansion of consumer culture and
informational capital as two aspects of contemporary culture that are  extremely impacting in the distinction games.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Ana Lúcia de Castro, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

    É professora livre docente do Departamento de Ciências Sociais da Unesp. Atua na interface entre as áreas de Sociologia da cultura e Antropologia urbana, pesquisando os temas: consumo, fronteiras simbólicas e processos de identificação. Autora, entre outros, de “Culto ao corpo e sociedade: mídia, estilos de vida e cultura de consumo” (AnnaBlume/Fapesp).

References

Atkinson, Will. (2020), The Class Structure of Capitalist Societies. Volume 1: A Space of bounded variety. Londres, Routledge.

Bauman, Zygmunt. (2008), Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadorias. Rio de Janeiro, Zahar.

Bourdieu, Pierre. (1987), “What makes a social class? On the theoretical and practical existence of groups”. Berkeley Journal of Sociology, 32 : 1-49.

Bourdieu, Pierre. (1989), O poder simbólico. Rio de Janeiro/São Paulo, Bertrand Brasil/ Difel.

Bourdieu, Pierre. (1990), Coisas ditas. São Paulo, Brasiliense.

Bourdieu, Pierre. (1998), “Os três estados do capital cultural”. In: Catani, Afrânio & Nogueira, Maria Alice (orgs.). Escritos de Educação. Petrópolis, Vozes, p. 71-80.

Bourdieu, Pierre. (2007), A distinção: crítica social do julgamento. São Paulo/Porto Alegre, Edusp/Zouk.

Bourdieu, Pierre & Passeron, Jean-Claude. (2014), Os herdeiros: os estudantes e a cultura. Florianópolis, Editora da UFSC.

Brandão, Zaia. (2010), “Operando com conceitos: com e para além de Bourdieu”. Revista Educação e Pesquisa, São Paulo, 1(36): 227-241, janeiro/abril.

Castells, Manuel. (1999), A sociedade em rede. São Paulo, Paz e Terra.

Castro, Ana Lúcia. (2019), “Condicionantes sociais e trajetórias singulares: habitus como chave analítica em processos de constituição de elos de pertença e fronteiras simbólicas”. Revista Estudos de Sociologia, Araraquara, 16(24): 45-63, janeiro/junho.

Coulangeon, Philippe. (2004), “Classes sociales, pratiques culturelles et styles de vie: le modèle de la distinction est-il (vraiment) obsolète?”. Sociologie et Societés, Montreal, 1(xxxi): 59-85, dez. Douglas, Mary & Isherwood, Baron. (2006), O mundo dos bens: para uma antropologia do consumo. Rio de Janeiro, Editora UFRJ.

Featherstone, Mike. (1995), Cultura de Consumo e Pós-Modernismo. São Paulo, Studio Nobel. Freitas, Christiana Soares.(2004), “O capital tecnológico-informacional”. Revista Estudos de Sociologia, Araraquara, 17: 115-132.

Karhawi, Isaaff. (2016), “Influenciadores digitais: o Eu como mercadoria”. In: Saad, Elizabeth & Silveira, Stefanie Carlan (eds.). Tendências em comunicação digital. São Paulo, ECA-USP, pp. 38-58.

Leitão, Débora K. & Gomes, Laura G. (2017), “Etnografias em ambientes digitais: perambulações, acompanhamentos e imersões”. Revista Antropolítica, Niterói, 42: 41-65. Disponível em: https://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/41884/pdf. Acessado em 08/02.22.

Mira, Maria Celeste & Bertoncelo, Edison Ricardo Emiliano. (2019), “Apresentação. Para além da distinção? Desafios à abordagem bourdieusiana da formação social do gosto”. Revista Estudos de Sociologia, Araraquara, 46(24): 19-43, janeiro/junho.

Nicolau Netto, Michel & Venturini, Bárbara Àbile. (no prelo), “As fronteiras do luxo: coleções colaborativas entre luxo e fast fashion e o jogo da distinção nas classes dominadas”.

Ortiz, Renato. (2019), Universo do luxo. São Paulo, Editora Alameda.

Venturini, Bárbara. (2019), Da grife ao fast fashion: uma análise das estratégias de produção de coleções colaborativas. Campinas, 229 p. Dissertação de Mestrado. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas.

Vídeos

Beabá do Hype – Tudo o que você precisa saber sobre o Hype. [S.l.:s.n.], 2018. 1 vídeo (16 min). Publicado pelo canal Hyped Content Brasil. Disponível em: https://www.youtube.comwatch?v=EKUNJo8K8mQ&t=252s. Acesso em 20/11/2021.

How Much is your outfit? [S.l.:s.n.], 2017. 1 vídeo (5 min). Publicado pelo canal Unknown Vlogs. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=bj-CtgzW6AQ. Acesso em 16/12/2021.

Não Existe Adidas com off White/Collabs que não existem #2. [S.l.:s.n.], 2019. 1 vídeo (11 min). Publicado pelo canal Hyped Content Brasil. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=819eFGqswio.

Os Piores tênis falsificados que já vi; collabs que não existem #. [S.l.:s.n.], 2019. 1 vídeo (10 min). Publicado pelo canal Hyped Content Brasil. Disponível em: https://www.youtube. com/watch?v=aLqkpp9mtXg. Acesso em 15/12/2021.

Published

2022-08-29

Issue

Section

Dossier – Distinction and social class in the contemporary world

How to Cite

Castro, A. L. de. (2022). Consumption and Informational Capital in the logic of distinction among dominated groups. Tempo Social, 34(2), 31-45. https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2022.193536